Trago uma simples e despretensiosa reflexão sobre a juventude pós-moderna e a religião. Tenho plena consciência de que este será um desafio, pois estamos vivendo mais que uma mudança de época, uma época de mudança. O desafio requer de nós uma especial atenção com aqueles que têm por missão ajudar os jovens nesta busca pelo sagrado.

A Pastoral da Juventude precisa estar atenta, pois o futuro pode reservar surpresas nem sempre agradáveis, já que alguns jovens  podem se sentir perdidos e, ao tomarem consciência da situação na qual se encontram, podem deixar de lado a fé cristã e cair num vazio. O conveniente é buscar sempre o equilíbrio. Eis a missão desafiadora da Igreja: ajudá-los!

A paróquia deve ser um lugar especial de acolhimento da juventude para que ela possa continuar a sua missão. É um compromisso da Igreja cuidar e zelar pela participação dos jovens na vida e missão das comunidades.

Cabe à Igreja ajudar os jovens a encontrarem o amor primeiro, Deus, e reencantá-los pela força da serenidade, simpatia, como cresceu a comunidade dos primeiros cristãos.

É desafiador trabalhar com a juventude, e a Igreja necessita capacitar, cada vez mais, seus agentes para esta tarefa.  Desta realidade, nascerão as vocações sacerdotais, religiosas e leigas. Os jovens não podem permanecer sem pastores que lhes apresentem o jovem de Nazaré, Cristo.

Que a juventude busque nesse Jovem de Nazaré, a graça e a fidelidade ao projeto de vida e de libertação desejados pelo Pai. Deus seja louvado por nossa juventude.

Pe. José Domício F. Silva
Vigário paroquial