Celebração na Catedral Metropolitana marca Jubileu de Prata Episcopal de Dom Gil Antônio

DSC 2866O Arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, celebrou um marco significativo em sua trajetória de dedicação e serviço à Igreja: 25 anos de Ordenação Episcopal. O ápice da comemoração do Jubileu de Prata aconteceu no último sábado (19), na Catedral Metropolitana, com a Missa Solene de Ação de Graças, reunindo doze bispos convidados, o clero arquidiocesano, seminaristas e centenas de fiéis.

Ordenado Bispo em 16 de outubro de 1999, Dom Gil foi Bispo-Auxiliar na Arquidiocese de São Paulo durante cinco anos, depois permaneceu por igual período como Bispo Diocesano em Jundiaí (SP) e há 15 anos está à frente da Igreja Particular de Juiz de Fora. O jubilar expressou sua alegria ao completar um quarto de século de grandes bênçãos e agradeceu a trajetória percorrida até o momento. “Olhando para trás, a gente pode ver quanta misericórdia Deus tem para com a gente, quanta bondade a gente experimenta nesse caminhar. Ser bispo é ser representante de Jesus Cristo, sucessor dos apóstolos. Jesus quis que os apóstolos evangelizassem e fossem para o mundo inteiro. E é isso que ele entrega quando a gente é eleito bispo. Então, estou muito feliz!”, pontuou o Pastor Arquidiocesano.

DSC 2895Durante a homilia, o Cardeal e Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, recordou a vida de Dom Gil e fez memória às graças recebidas em seu ministério episcopal. Em entrevista, o líder religioso falou sobre a importância em celebrar tanto tempo de dedicação e amor à Igreja. “É importante agradecer a Deus, fazer memória desse tempo percorrido. Naturalmente, o bispo é o primeiro que, com o coração em festa, agradece a Deus por todo o bem recebido e, claro, sempre de novo renova o seu propósito”, disse Dom Odilo.

Ao final da Celebração, Dom Gil recebeu diversas homenagens e, como grande devoto de Nossa Senhora, a coroou rainha de seu ministério episcopal, entregando, mais uma vez, sua caminhada nas mãos da Mãe de Jesus.

Segundo o Padre Antônio Camilo de Paiva, integrante da Comissão da Festa do Jubileu Episcopal de Dom Gil, a organização da festividade foi prazerosa, principalmente, pela estima que as pessoas têm pelo Arcebispo Metropolitano, o que fez da festa um símbolo de comunhão com toda a comunidade de fé. “O bispo católico é o legítimo sucessor dos apóstolos e quando se celebra o aniversário do bispo, se celebra toda a Diocese, aquela porção do povo de Deus que, ligada ao sucessor de Pedro, forma a Igreja Universal, a Igreja que nasceu do peito aberto de Cristo. Então, a celebração do Jubileu de Dom Gil é a celebração de todo o povo juiz-forano, de toda a Arquidiocese e dos municípios que a pertencem”, comentou o sacerdote.

O Vigário Geral da Arquidiocese, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, destacou o legado de Dom Gil, marcado por muitos feitos, especialmente na Arquidiocese de Juiz de Fora. “A dedicação, a causa da evangelização, o zelo que ele tem com a estrutura física da nossa Arquidiocese. Temos a Cúria, o restauro da Catedral, a sua dedicação nos dois Sínodos Arquidiocesanos e sempre ajudando para que a evangelização possa acontecer nas paróquias, nas foranias e em toda a nossa Arquidiocese”, ressaltou o monsenhor.

Prosseguindo na Missão

DSC 2853Olhando para o futuro, Dom Gil conta que, após atingir a idade máxima para exercer a função de Bispo, quando completar 75 anos de idade, em outubro do ano que vem, deverá apresentar a renúncia do seu cargo ao Papa Francisco. “Falta pouco para eu me aposentar, falta um ano para ser Bispo Emérito. Então, esse ano agora eu quero me dedicar bastante para, ao final do ano que vem, entregar ao Santo Padre, Papa Francisco, essa Arquidiocese, para que ele possa escolher um outro, que possa vir para cá, dar continuidade e melhorar tantas coisas que nós não conseguimos fazer”, relata o jubilar.

Quando tornar-se Emérito, o Arcebispo Metropolitano pretende dividir seu tempo entre Juiz de Fora e sua terra natal, Itapecerica (MG), alternando a permanência nesses locais. De acordo com sua irmã, o duplo domicílio se dará pelo forte vínculo com as duas cidades. “Ele tem a raiz muito ligada, acho que vai fazer muito bem ao povo de Itapecerica a presença dele lá. Mas vai ficar também muito ligado a Juiz de Fora porque a maior parte do episcopado dele tem sido aqui”, conta Dona Miralice Moreira.

Confira mais imagens desta celebração jubilar no Facebook.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora, com a colaboração de Brenda Melo

Café & Debate, promovido pela Paulus, aborda história da Arquidiocese e da Catedral

Mes-missionario-6Em meio ao Centenário Diocesano, “História da Arquidiocese de Juiz de Fora e da Catedral Metropolitana” será o tema da próxima edição de Café & Debate, promovido pela Paulus Livraria. O evento acontecerá no próximo dia 26 de outubro, sábado, das 9h30 às 11h30.

O momento será conduzido pela jornalista, historiadora e integrante da Comissão de Bens Culturais da Arquidiocese de Juiz de Fora, Rita Couto. O objetivo desta edição é apresentar ao público a história e os fatos curiosos tanto sobre a Arquidiocese quanto da Catedral. Para Rita, celebrar o centenário de criação da Diocese é uma oportunidade especial para que os fiéis e a comunidade conheçam mais e valorizem a história de nossa igreja local, de modo a se sentirem participantes ativos dessa trajetória. “Vamos explorar também a devoção ao padroeiro Santo Antônio, que tem início em nossa região no século XVIII, bem antes do surgimento do núcleo urbano e da construção da matriz que, a partir de 1924, foi elevada à condição de Catedral”, destacou.

A historiadora expressou, ainda, as suas expectativas para o encontro. “Que os participantes conheçam, de forma leve e descontraída, aspectos e curiosidades da história de nossa arquidiocese, da Catedral e também da devoção a Santo Antônio”, pontuou.

Para participar, é preciso realizar a inscrição através do WhatsApp (32) 99165-0006, e o pagamento de uma taxa de R$10. O evento acontecerá na Livraria Paulus, localizada na Av. Barão do Rio Branco, 2590 – Centro.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Nossa Senhora Aparecida é homenageada com Motociata e Missa na Catedral

DSC 2132No último sábado, 12 de outubro, milhares de devotos se reuniram na Catedral Metropolitana para celebrar Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil. Em comunhão com as festividades do Santuário Nacional de Aparecida (SP), o tema que regeu as homenagens foi: “Mãe Aparecida, acolhei-nos como peregrinos da Esperança”.

Em sua 28ª edição, a tradicional Motociata percorreu, com a imagem de Nossa Senhora, a Avenida Rio Branco do Bairro Bom Pastor até o bairro Manoel Honório, retornando à Catedral Metropolitana, onde o Arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, acolheu os motoqueiros e deu a bênção dos capacetes, chaves, documentos e objetos. Em seguida, o Pastor Arquidiocesano presidiu a Santa Missa festiva e falou sobre a importância da devoção mariana. “Maria é importante porque foi escolhida por Deus. Ela não é um acaso, ela foi escolhida por Deus, prometida desde o livro do Gênesis. Então, Maria é para nós o canal do Salvador. O dia de Nossa Senhora Aparecida, portanto, é o dia dos brasileiros manifestarem a sua fé na encarnação do verbo da forma que Deus quis, ou seja, através de uma mulher escolhida entre todas as mulheres, bendita entre todas as mulheres. Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, proteja a nossa nação para que todo povo brasileiro seja, de fato, uma única e grande família que honra a Deus e viva os seus mandamentos”, exortou Dom Gil.

O Pároco da Catedral, Padre João Paulo Teixeira Dias, ressaltou como essa devoção se faz presente na Casa Mãe da Arquidiocese de Juiz de Fora, onde muitos devotos manifestam sua fé. “Na nossa Casa Mãe, nós temos no jardim, na chegada da porta central, a gruta dedicada a Nossa Senhora Aparecida, que é muito visitada pelos fiéis devotos todos os dias. Neste dia em que no Brasil recordamos a sua Rainha e Padroeira, nós queremos agradecer a ela sua intercessão por todos nós. Em nossa Catedral, nós tivemos vários horários de Celebrações, bem participadas pelos fiéis, pelos devotos, especialmente pelas crianças”, disse o sacerdote.

DSC 2121Este ano, pela primeira vez, uma mulher esteve à frente da procissão para conduzir a imagem até o altar. Vanderlea Santos, que participa anualmente do evento, foi quem vivenciou esse momento inédito. “Há 11 anos, eu participei da Motociata e na procissão eu falei: um dia, eu vou levar a santa, eu vou realizar esse sonho. E hoje chegou o dia! É muito gratificante porque eu já passei por muitos perrengues e, no ano passado, eu fiz a ela uma promessa e, graças a Deus, foi realizada. Então, hoje, além da promessa, eu cumpri também a honra de trazê-la ao altar”, contou a motociclista.

A expressão de fé dos fiéis reflete a importância da Mãe Aparecida em suas vidas, seja para agradecer por uma graça alcançada ou fazer um pedido sincero de proteção e intercessão. Na trajetória de Vilma Maria Bispo de Souza, essa devoção atravessa gerações. “A gente é uma família com muita devoção em Nossa Senhora. Meu pai era romeiro há muitos anos. Meus tios, meu sogro… Venho de uma família católica e a gente tem muita fé em Nossa Senhora. Ela está acima de tudo na nossa vida. Eu confio muito no milagre de Nossa Senhora Aparecida”, afirmou a devota.

Enquanto muitos já conheciam o tradicional evento religioso, para outros, foi a primeira experiência: comovente e de profunda espiritualidade, como foi o caso de Andréia Aparecida Loures e seu marido. “É a primeira vez que nós participamos da motociata. Eu tinha vontade de vir antes, mas não tive oportunidade. Com certeza, agora todo ano estarei novamente. Eu me emocionei desde o início até o fim porque sou muito devota de Nossa Senhora, passei por muitos momentos ruins e em todos eles ela estava ao meu lado. Ela nunca me abandona”, revelou a fiel.

DSC 2162Declarada Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial de Juiz de Fora no ano passado, a Motociata de Nossa Senhora Aparecida foi idealizada por Antônio Carlos Lourenço Ribeiro, conhecido como Toninho, em agradecimento à Mãe de Deus, após um acidente de moto. “Eu sofri um acidente com a minha ex-mulher, que bateu a cabeça no chão, ficou desacordada, foi para a Santa Casa e não sabíamos o que era. Depois que ela acordou, fez os exames no Rio de Janeiro e constatou que não tinha nada. Graças a Deus, eu tive a bênção de não ter tido nada. Aí eu recebi essa bênção e, como forma de agradecer, conversei com os amigos, como eu sou devoto, minha mãe também era, tive essa ideia de fazer uma homenagem a Nossa Senhora”, contou Toninho.

Seja nos altares das igrejas, nas procissões pelas ruas ou nas orações silenciosas de cada fiel, a presença de Nossa Senhora Aparecida é um consolo que impulsiona a vida dos católicos. Com a intercessão da Rainha e Padroeira do Brasil, a fé se mantém viva e as bênçãos se multiplicam, deixando em cada coração a certeza de que ela continua a cuidar e guiar seu povo.

Confira as fotos da celebração.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora com colaboração de Brenda Melo

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