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Jovens católicos saem em missão

Com imensa satisfação, entreguei nas mãos de nossos Jovens Missionários Continentais, um Livro de Bênçãos, para que o usem como instrumento de trabalho apostólico nas missões às quais os tenho enviado. Autorizei-os a presidirem reuniões familiares e a conceder as bênçãos nele constantes, com exceção daquelas que, pelo Direito e pelas Normas Litúrgicas, sejam reservadas aos Ministros Ordenados.

 

Agradeço a Deus, Nosso Senhor e Pai, a graça que me concedeu de convocar estes queridos e entusiasmados jovens e de instituí-los como Jovens Missionários Continentais Arquidiocesanos, logo após a Jornada Mundial da Juventude, realizada no Rio de Janeiro, em julho de 2013, presidida pelo Papa Francisco.

 

Procurado por vários rapazes e moças que dela participaram, movidos pelo calor proveniente do Espírito Santo que nos foi derramado abundantemente naqueles dias em Copacabana, vi, com os olhos da alma, que, na linha do nosso último Sínodo Arquidiocesano, o Senhor nos pedia algo de imediato em favor da evangelização da juventude de nossas comunidades arquidiocesanas e que não houvesse limites nem geográficos e nem de qualquer outra natureza. Havia na fala deles e em meu coração um sopro forte de santidade e de impulso missionário. Afinal , foi o Senhor Jesus que disse:  Ide, evangelizai a todas as criaturas...(Mt.28,20)

 

Por isso, os convoquei, os constituí em Comunidade e os enviei a evangelizar as “nações” que eles conseguissem atingir, como por exemplo, as “nações” das redes sociais, das mídias, da tecnologia eletrônica em geral, das residências, das ruas, das cidades, das comunidades rurais e urbanas, das escolas e universidades, hospitais, presídios, sobretudo das casas onde se encontrem pessoas empobrecidas e sofredoras, e tantos outros lugares físicos, morais ou virtuais.

 

Com este Livro nas mãos, eles levarão as bênçãos de Deus a todos, com a Santa Palavra no coração e na mente, com o sorriso de quem ama sinceramente a Deus e ao próximo, com o calor humano e a coragem próprios dos jovens valentes.

 

Eles sabem que sem um grande amor a Deus, a Maria, à Igreja, e aos irmãos, sobretudo aos que mais sofrem, nada conseguirão. Por isso estão continuamente na presença de Deus, orando e confessando, praticando o bem e evitando o pecado e todo mal. Mantém-se em espírito contínuo de oração, o qual celebram juntos comigo e com alguns sacerdotes, diáconos e seminaristas, todas as sextas feiras, na Vigília Eucarística, de 22 às 24 horas. Uma vez por mês, celebramos juntos, de 22h às 6h, a Vigília do SIM, quando oferecem ou renovam o seu solene SIM ao projeto, inicialmente por um ano.

 

Louvando, adorando, meditando e confessando; agradecendo e pedindo, percebem que Jesus, Nosso Senhor, está com eles e eles com Jesus. Procuram crescer no verdadeiro espírito de fraternidade, de unidade e amor recíproco, a cada dia com mais vigor, ouvindo fervorosos o que o Senhor lhes diz: Onde dois ou mais estão unidos em meu nome, eu estarei no meio deles (Mt. 18,20) e que tudo o que fizerem ao menor dos meus irmãos é a mim que estão fazendo (Mt. 25, 40). Estudam a Palavra de Deus, o Santo Catecismo, o Magistério da Igreja com muito amor e perseverança.

 

Agradeço ao seminarista Leonardo Loures pela organização deste Livro de Bênçãos e por toda sua dedicação ao projeto, e ainda pela sua viva consciência da caminhada sinodal de nossa Igreja Particular.

 

Dom Gil Antônio Moreira
Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora

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