Setembro, Mês da Bíblia
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- Segunda, 02 Setembro 2024 16:22
Para os católicos do Brasil, setembro é o mês dedicado à Bíblia; isso, desde 1971. O período foi escolhido porque em 30 de setembro é dia de São Jerônimo, que foi quem traduziu os textos bíblicos originais do hebraico e do grego para o latim.
O intuito deste mês temático é reavivar nos fiéis a responsabilidade de conhecer a Sagrada Escritura, através de materiais de apoio o texto-base e um livreto com encontros bíblicos. O Papa Francisco costuma convidar para que “todos os dias leiamos uma passagem da Bíblia, especialmente do Evangelho: ali Jesus fala-nos, ilumina-nos, guia-nos. E recordo-vos o que já disse noutras ocasiões: tenham um pequeno Evangelho, um Evangelho de bolso, para o levar na bolsa, sempre conosco; e quando houver um momento durante o dia, ler algo do Evangelho. É Jesus quem nos acompanha. Um pequeno Evangelho de bolso, mas sempre conosco”.
Neste ano, o Mês da Bíblia é dedicado ao estudo do Livro de Ezequiel, iluminado pelo lema “Porei em vós meu espírito e vivereis” (cf. Ez 37,14). Nesse trecho, Deus promete dar nova vida ao povo de Israel, que estava em exílio e sem esperança. A passagem é conhecida pela visão do vale de ossos secos, onde Deus mostra a Ezequiel que, mesmo quando tudo parece perdido, Ele pode trazer vida e esperança.
Dom Leomar Antônio Brustolin, Arcebispo da Arquidiocese de Santa Maria (RS) e presidente da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, afirma que, ao refletir sobre o testemunho do profeta Ezequiel, pode-se responder ao convite feito pelo Papa Francisco à preparação para o Jubileu 2025. “O convite para que sejamos peregrinos de esperança nos faz ser como Ezequiel: arautos da esperança em meio àqueles que, proventura, possam ter se esquecido de Deus ou perdido o seu caminho”.
Abertura oficial
Nesse domingo (1º), a abertura do Mês da Bíblia foi celebrada no Santuário Nacional de Aparecida (SP). Os fiéis se reuniram no entorno do Altar Central, onde a Missa foi presidida pelo Dom Leomar Antônio Brustolin. A Santa Missa também marcou o encerramento da 1ª Romaria Nacional dos Catequistas, que começou no dia 30 e reuniu cerca de 3.400 catequistas, e destacou ainda os 70 anos da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), que trabalha na promoção da vida religiosa e no apoio às comunidades de fé no Brasil.
No início de sua homilia, o presidente da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da CNBBf ez uma associação à Primeira Leitura: temos que ouvir mais a palavra de Deus. “A palavra catequese significa ecoar, ou seja, entrar pelo ouvido, então sair pelo outro, é para levar para o coração. A Fé nasce da escuta, e muita gente está perdendo a fé porque não escuta mais, só quer falar. Sabe quando passamos por uma provação difícil? Aquela morte repentina, brigas na família, mal-estar no relacionamento, problemas no trabalho… Logo a gente reza e pede ajuda, mas nessa hora é preciso escutar o que Deus quer nos dizer. Com isto, é preciso querer aprender de Deus o que ele está nos mostrando através da dor. Como bem diz Padre Zezinho em uma de suas canções, ‘Ninguém nasceu para sofrer, mas a dor nos faz crescer’.”
Em seguida, falou do Evangelho: “No Evangelho, nós vemos Jesus condenando uma prática religiosa não coerente, pois não dá para rezar de um jeito e viver de outro. Não dá para multiplicar orações e esquecer de respeitar o próximo. A nossa fé cristã e católica depende de nossas ações caridosas e de coração. E é por isso que a Segunda Leitura diz que devemos cuidar da viúva, do pobre e de quem precisa.”
Dom Leomar ressaltou também a importância do mês da Bíblia para nos animar e incentiva que todos leiam o livro de Ezequiel. “A celebração de hoje nos faz refletir sobre nossas ações e comportamento cristão, e nos faz pensar se estamos vivendo conforme os ensinamentos de Cristo. Que sigamos o exemplo de Jesus, que soube e sabe amar, que perdoa, que é caridoso e que nos acolhe com um infinito amor. Sejamos seguidores de Cristo nessa caminhada do viver, espalhemos a Boa-nova, sejamos caridosos e acolhamos o próximo com amor.”
Programação para 2024
Para além da celebração de abertura do Mês da Bíblia, a Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB realiza o Seminário Bíblico para Animadores do Mês da Bíblia. A formação acontece de modo on-line, de 9 a 11 de setembro, às 19h30, e será transmitida pelas redes sociais da CNBB (@cnbbnacional); Catequese do Brasil (@catequesedobrasil) e Edições CNBB.
No dia 9 a temática a ser abordada será “A esperança a partir do livro de Ezequiel”, com o professor e doutor Fábio Siqueira. Na terça-feira, 10 de setembro, a temática a ser estudada será “A glória do Senhor a partir de Ezequiel”, com a professora e doutora Maria de Lourdes Lima. No último dia, 11, a temática será sobre “A conversão ecológica a partir de Ezequiel”, com o professor e doutor Matthias Grenzer.
*Fontes: sites da CNBB, A12 e Pai Eterno
Catedral sedia Missa das Famílias das Escolas Católicas
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- Quinta, 29 Agosto 2024 15:31
A Catedral Metropolitana sediou a Missa anual das Famílias das Escolas Católicas de Juiz de Fora, no último sábado, dia 24. A celebração que sempre acontece dentro do Mês Vocacional foi presidida pelo nosso Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, e concelebrada pelo Pároco da Catedral, Padre João Paulo Teixeira Dias.
Dom Gil destacou a importância dessa missa e da Pastoral da Educação para a Arquidiocese. “[Estamos] recordando a família, a vocação laical, sacerdotal, afinal as vocações em geral. Hoje é o dia desta grande festa com um coral que se forma com alunos de várias escolas católicas, que vem crescendo muito nos últimos anos, com reuniões bimestrais com o Arcebispo e também com o Vigário Episcopal para a Educação”.
Para a Diretora Administrativa do Colégio Nossa Senhora do Carmo, Marina de Oliveira Magalhães, esse foi um “momento de render graças a Deus pelas famílias das Escolas Católicas e também pela união que o nosso Arcebispo promove através da Pastoral da Educação”, ao falar sobre a celebração anual.
Ana Beatriz de Freitas, que é mãe de aluno, apontou que as Escolas Católicas buscam despertar nos jovens os valores éticos e morais. “A missa é importante porque além da educação tradicional os colégios todo o ano estão trabalhando a questão da fé, da religiosidade, e nós pais ficamos muito felizes de dar continuidade aqui na missa reunindo todas as escolas”.
Segundo a Regente do Coral do Colégio Santa Catarina, Betânia Guedes, o coro é uma arte, é cultura e uma tradição milenar. “Poder manter o coro dentro das escolas católicas é uma preciosidade e um diferencial gigantesco na vida dos nossos jovens, das crianças e dos adolescentes. Para mim é uma alegria enorme hoje ter tido a oportunidade de estar à frente deste coro”, explicou com entusiasmo.
Confira as fotos da celebração em nosso Facebook.
Juiz de Fora celebra sétimo dia de Dona Maria de Lourdes, mãe de Dom João Justino
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- Segunda, 26 Agosto 2024 17:15
Na última quinta-feira, 22 de agosto, a Arquidiocese de Juiz de Fora prestou uma homenagem especial a Dona Maria de Lourdes Medeiros Silva, mãe de Dom João Justino de Medeiros Silva, Arcebispo Metropolitano de Goiânia e Primeiro Vice-Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A celebração do sétimo dia de falecimento foi marcada por duas missas em território juiz-forano: uma às 12h na Catedral Metropolitana e outra às 19h na Paróquia São José.
A escolha por realizar duas missas na cidade natal de Dona Maria de Lourdes reflete a importância que ela teve para a comunidade local e para sua família. Em entrevista, Dom João Justino explicou que a primeira missa, na Catedral Metropolitana, foi realizada em reconhecimento ao papel fundamental da Catedral na vida de sua mãe e à acolhida calorosa da comunidade local. “A Catedral é um lugar significativo para nós, e o convite de Dom Gil para a celebração às 12h permitiu que outros padres amigos da nossa família pudessem participar”, destacou Dom João.
À noite, a celebração foi na Paróquia São José, local de grande importância familiar e espiritual. “Essa igreja é onde minha mãe se casou e onde celebramos muitos momentos familiares. A presença de amigos e familiares da região também tornou este momento ainda mais especial”, acrescentou Dom João.
Dom João ressaltou a vida de fé e o profundo compromisso de sua mãe com a Igreja. “Minha mãe casou-se muito jovem, aos 19 anos, e viveu um matrimônio de 61 anos. Mesmo após a morte de meu pai, ela continuou a cuidar da família com zelo e dedicação até os últimos momentos de sua vida”, contou Dom João. Ele destacou a trajetória de Dona Maria de Lourdes na vida da paróquia, onde foi catequista e participou ativamente da Legião de Maria e da escola de teologia pastoral. “Ela era uma pessoa muito forte na fé e dedicava, em média, uma hora por dia à oração pessoal. Nos últimos anos, multiplicou esses momentos de oração, acompanhando missas e programas religiosos pela televisão”, acrescentou.
Dom João também expressou sua gratidão pelo apoio recebido da comunidade de Juiz de Fora durante este período. “Recebi um enorme apoio de amigos e da Arquidiocese de Juiz de Fora. Dom Gil e o clero local estiveram ao nosso lado, e muitos amigos da nossa família, especialmente aqueles que conhecem minha trajetória como formador e reitor, se fizeram presentes. Esse carinho e acolhimento foram fundamentais para nós”, destacou.
O Arcebispo da Arquidiocese de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, expressou sua solidariedade à família e à comunidade. O Pastor Arquidiocesano ressaltou a importância de estar próximo da família de Dom João Justino durante este período. “Perder a mãe é um momento muito difícil, e a dor é ainda mais aguda quando a perda é repentina, como aconteceu com Dona Maria de Lourdes. Queremos mostrar nossa proximidade e apoio à família, especialmente a Dom João, ao Diácono Emílio, e aos outros irmãos”, enfatizou.
A celebração não foi apenas uma ocasião para lembrar a vida de Dona Maria de Lourdes, mas também para fortalecer a fé na vida eterna. “Estamos aqui para renovar nossa fé na ressurreição dos mortos e na promessa da vida eterna. Todos nós que temos fé acreditamos que, um dia, estaremos reunidos no banquete da Eucaristia Eterna, pela misericórdia de Deus”, concluiu Dom Gil.
Aparecida Neves, paroquiana e amiga de longa data de Dona Maria de Lourdes, compartilhou memórias e destacou a importância da falecida para a comunidade. “Conheci ela através da Igreja, onde ela estava sempre envolvida com as atividades. Ela era uma mulher muito dinâmica e dedicada à catequese. Trabalhamos juntas em muitas ocasiões e sempre admirei seu comprometimento”, contou Aparecida.
Além das duas celebrações, haverá mais duas nesta sexta-feira (23). Em seu retorno para Goiânia (GO), Dom João Justino presidirá a Missa na Catedral. Enquanto em Macaé (RJ), o outro filho de Dona Maria de Lourdes, o Diácono Emílio, realizará a celebração na Paróquia São Paulo Apóstolo.
Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora
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