Celebração na Catedral Metropolitana marca Jubileu de Prata Episcopal de Dom Gil Antônio
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- Terça, 22 Outubro 2024 17:40
O Arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, celebrou um marco significativo em sua trajetória de dedicação e serviço à Igreja: 25 anos de Ordenação Episcopal. O ápice da comemoração do Jubileu de Prata aconteceu no último sábado (19), na Catedral Metropolitana, com a Missa Solene de Ação de Graças, reunindo doze bispos convidados, o clero arquidiocesano, seminaristas e centenas de fiéis.
Ordenado Bispo em 16 de outubro de 1999, Dom Gil foi Bispo-Auxiliar na Arquidiocese de São Paulo durante cinco anos, depois permaneceu por igual período como Bispo Diocesano em Jundiaí (SP) e há 15 anos está à frente da Igreja Particular de Juiz de Fora. O jubilar expressou sua alegria ao completar um quarto de século de grandes bênçãos e agradeceu a trajetória percorrida até o momento. “Olhando para trás, a gente pode ver quanta misericórdia Deus tem para com a gente, quanta bondade a gente experimenta nesse caminhar. Ser bispo é ser representante de Jesus Cristo, sucessor dos apóstolos. Jesus quis que os apóstolos evangelizassem e fossem para o mundo inteiro. E é isso que ele entrega quando a gente é eleito bispo. Então, estou muito feliz!”, pontuou o Pastor Arquidiocesano.
Durante a homilia, o Cardeal e Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, recordou a vida de Dom Gil e fez memória às graças recebidas em seu ministério episcopal. Em entrevista, o líder religioso falou sobre a importância em celebrar tanto tempo de dedicação e amor à Igreja. “É importante agradecer a Deus, fazer memória desse tempo percorrido. Naturalmente, o bispo é o primeiro que, com o coração em festa, agradece a Deus por todo o bem recebido e, claro, sempre de novo renova o seu propósito”, disse Dom Odilo.
Ao final da Celebração, Dom Gil recebeu diversas homenagens e, como grande devoto de Nossa Senhora, a coroou rainha de seu ministério episcopal, entregando, mais uma vez, sua caminhada nas mãos da Mãe de Jesus.
Segundo o Padre Antônio Camilo de Paiva, integrante da Comissão da Festa do Jubileu Episcopal de Dom Gil, a organização da festividade foi prazerosa, principalmente, pela estima que as pessoas têm pelo Arcebispo Metropolitano, o que fez da festa um símbolo de comunhão com toda a comunidade de fé. “O bispo católico é o legítimo sucessor dos apóstolos e quando se celebra o aniversário do bispo, se celebra toda a Diocese, aquela porção do povo de Deus que, ligada ao sucessor de Pedro, forma a Igreja Universal, a Igreja que nasceu do peito aberto de Cristo. Então, a celebração do Jubileu de Dom Gil é a celebração de todo o povo juiz-forano, de toda a Arquidiocese e dos municípios que a pertencem”, comentou o sacerdote.
O Vigário Geral da Arquidiocese, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, destacou o legado de Dom Gil, marcado por muitos feitos, especialmente na Arquidiocese de Juiz de Fora. “A dedicação, a causa da evangelização, o zelo que ele tem com a estrutura física da nossa Arquidiocese. Temos a Cúria, o restauro da Catedral, a sua dedicação nos dois Sínodos Arquidiocesanos e sempre ajudando para que a evangelização possa acontecer nas paróquias, nas foranias e em toda a nossa Arquidiocese”, ressaltou o monsenhor.
Prosseguindo na Missão
Olhando para o futuro, Dom Gil conta que, após atingir a idade máxima para exercer a função de Bispo, quando completar 75 anos de idade, em outubro do ano que vem, deverá apresentar a renúncia do seu cargo ao Papa Francisco. “Falta pouco para eu me aposentar, falta um ano para ser Bispo Emérito. Então, esse ano agora eu quero me dedicar bastante para, ao final do ano que vem, entregar ao Santo Padre, Papa Francisco, essa Arquidiocese, para que ele possa escolher um outro, que possa vir para cá, dar continuidade e melhorar tantas coisas que nós não conseguimos fazer”, relata o jubilar.
Quando tornar-se Emérito, o Arcebispo Metropolitano pretende dividir seu tempo entre Juiz de Fora e sua terra natal, Itapecerica (MG), alternando a permanência nesses locais. De acordo com sua irmã, o duplo domicílio se dará pelo forte vínculo com as duas cidades. “Ele tem a raiz muito ligada, acho que vai fazer muito bem ao povo de Itapecerica a presença dele lá. Mas vai ficar também muito ligado a Juiz de Fora porque a maior parte do episcopado dele tem sido aqui”, conta Dona Miralice Moreira.
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Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora, com a colaboração de Brenda Melo