No 7º dia de Assembleia Geral, Presidência da CNBB é formada

Presidencia-da-CNBBO Episcopado Brasileiro elegeu, nesta terça-feira, 25 de abril, em segundo escrutínio, o novo Primeiro Vice-Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O Arcebispo de Goiânia (GO), Dom João Justino de Medeiros Silva – oriundo de Juiz de Fora -, irá desempenhar a função durante os próximos quatro anos, no quadriênio 2023 a 2027. A votação foi realizada na manhã deste que é o sétimo dia da 60ª Assembleia Geral da CNBB.

Perguntado pelo Arcebispo de Belo Horizonte (MG) e Presidente da CNBB, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, segundo o estatuto, se aceita a função confiada pela Assembleia, Dom João Justino respondeu: “Agradeço a confiança dos senhores, conto com o apoio e orações. Aceito!”.

Em seguida, o Bispo de Garanhuns (PE) e atual Presidente do Regional Nordeste 2 da CNBB, Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, foi eleito como Segundo Vice-Presidente da entidade. Mais uma vez, atendendo à recomendação estatutária, Dom Walmor perguntou se dom Paulo aceita a função confiada pela Assembleia. O eleito respondeu: “Por amor a Jesus Cristo, nosso Senhor e salvador, como serviço à Igreja, profundamente agradecido a todos os irmãos e também para garantir a presidência da região Nordeste a todos os irmãos, eu aceito!”

Por fim, o Bispo de Rio Grande (RS) e atual Presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom Ricardo Hoepers, foi eleito novo Secretário-Geral. Perguntado pelo Arcebispo de Belo Horizonte se aceitava a função, Dom Ricardo respondeu: “Aceito, com muita honra. Muito obrigado!”

Nessa segunda-feira (24), sexto dia da Assembleia da CNBB, o Arcebispo de Porto Alegre (RS) e atual Primeiro Vice-Presidente da CNBB, Dom Jaime Spengler, havia sido eleito presidente da Conferência dos Bispos no quadriênio 2023-2027.

Dando continuidade aos trabalhos, também serão escolhidos os 12 presidentes das Comissões Episcopais permanentes, dois representantes da CNBB no Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), um titular e suplente e os bispos que participarão do processo do Sínodo sobre a Sinodalidade, no Vaticano.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora, com informações do site da CNBB

Comunidades têm até o primeiro domingo do Advento para começar a usar nova tradução do Missal Romano

Dom-Edmar-Missal-Romano- -Victoria-HolzbachA Comissão Episcopal para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentou, no início deste segundo dia de 60ª Assembleia Geral, 20 de abril, o processo de adaptação da Igreja do Brasil à tradução brasileira da terceira edição do Missal Romano. Como foi decidido na última reunião do Conselho Permanente da CNBB, realizada em março, as comunidades de todo país têm até o Advento para começar a utilizar os novos textos nas celebrações da missa.

“O uso dos textos da terceira edição serão facultativos até o primeiro domingo do Advento e depois será obrigatório”, explicou o bispo de Paranaguá (PR) e presidente da Comissão para a Liturgia, dom Edmar Peron.

Na missa de ontem, 19 de abril, primeiro dia de assembleia, os bispos já utilizaram os textos da tradução brasileira na Missa com Vésperas, na Basílica Nacional de Aparecida. A celebração marcou o início do uso da terceira edição do Missal Romano no Brasil, cujo processo de tradução e aprovação levou 19 anos.

Dom Edmar explicou que não se trata de um “novo missal” inaugurando uma nova forma de liturgia, como em 1965 pós Concílio Vaticano II, mas a tradução da terceira edição típica do Missal Romano, “o missal pós Concílio Vaticano II, também chamado Missal de Paulo VI”, ressaltou. A terceira edição foi promulgada em 2002 por São João Paulo II e revisada em 2008, com o objetivo de incorporar as disposições litúrgicas e canônicas desde a segunda edição típica, de 1975.

“A Igreja é dinâmica”, afirmou dom Edmar, e precisava incorporar essa dinâmica nos textos do missal. Mas o trabalho das conferências não foi apenas inserir coisas novas, ressaltou, mas principalmente revisar a tradução do missal.

Recepção nas comunidades

Dom Edmar apresentou três aspectos fundamentais para a recepção do missal nas comunidades. O primeiro é ter claro que o livro por si só não basta, é preciso “passar do livro à celebração”. E aí o papel fundamental do bispo em promover uma educação litúrgica. “Nós somos, pela Cristus Dominus, moderadores, promotores e guardiães de toda vida litúrgica da nossa Igreja”, reforçou dom Edmar.

O segundo aspecto é rever o modo de bem celebrar a liturgia. Esta é, explica, um evento de salvação e não apenas rubricas a serem seguidas. “Não celebramos para observar rubricas, celebramos com elas o evento de salvação. Rito não é rubrica a ser observada, mas uma ação de Cristo e da Igreja a ser celebrada”, destaca dom Edmar.

60-ag-Missal-Comissao-Liturgia- -Victoria-HolzbachPor fim, não haverá recepção autêntica do missal se este não se tornar fonte da vida espiritual. Segundo a Sacrossantun Conciliun, cita o bispo, a “plena e ativa participação de todo o povo” possibilita que a Liturgia seja, de fato a primeira fonte onde os fiéis vão beber o “espírito genuinamente cristão” (14).

“A meditação contínua (uma “leitura orante”) dos textos do missal o tornarão novos e fonte de nossa vida espiritual”, concluiu dom Edmar.

Folhetos diocesanos

Os textos do missal serão disponibilizados integralmente pelas Edições CNBB às dioceses que têm folhetos próprios das missas, em tempo hábil para atender a obrigatoriedade do uso no primeiro domingo do Advento. As dioceses podem entrar em contato com a editora para solicitar o material.

Relatório da Comissão para a Doutrina da Fé

Ainda na primeira parte da manhã, a Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé apresentou um relato, como última contribuição aos bispos antes da nova eleição. O bispo da diocese de Santo André (SP) e presidente da comissão, dom Pedro Carlos Cipollini, partiu de uma análise da fé num momento de mudança de época para falar de luzes e sombras na vida de fé da Igreja. Dom Pedro apontou questões desafiadoras que exigem “reflexão e vigilância constante”.

“Muitos já separaram a vivência da fé, a prática da fé, da religião e da própria vida”, falou dom Pedro. “É preciso, portanto, retomar, recomeçar, a partir de Jesus Cristo (CELAM, Documento de Aparecida, 244-245). Voltar a Jesus Cristo, às origens é voltar ao essencial, retomar o ‘coração da fé’, ao Evangelho do Reino.” Por isso, é preciso transmitir “uma fé capaz de dar esperança para sustentar a vida do povo”.

“Confiemos na ação do Espírito, enviado sobre os apóstolos em Pentecostes”, concluiu dom Pedro Cipollini.

Fonte: Site da CNBB

Pastoral Social da Catedral oferece atendimento de psicologia, psicanálise e filosofia clínica

plantao-psicologico-online-26Na última semana foram retomados, na Catedral, os atendimentos ambulatoriais de psicologia e psicanálise. Uma novidade para esse retorno é o início do atendimento de uma terapeuta de filosofia clínica. Todos os tratamentos são feitos com preço mais acessível para os interessados.

De acordo com a psicóloga Gina Aparecida Soares que atua na Catedral há mais de 25 anos, “através deste trabalho temos a oportunidade de atender e ajudar pessoas que necessitam, e não tem condições de arcar com as despesas de um atendimento em consultório”.

Já a filósofa Marta Baeta nos forneceu um material explicativo sobre como funciona a sua atuação (pode ser consultado em nossa recepção paroquial). Dentre vários apontamentos demonstra que “diferentemente de outras terapias, a Filosofia Clínica não trabalha com tipologias, patologias ou terapias previamente estabelecidas. O filósofo clínico é um cuidador, cujo trabalho é sempre norteado pelo respeito ao modo de ser do outro”.

No total são seis profissionais que oferecem atendimento a crianças, adolescentes e adultos. Em nosso site e na recepção paroquial está disponível uma lista com os nomes e telefones dos(as) profissionais. Os interessados escolhem o(a) profissional e, diretamente com ele(a), agendam o atendimento de acordo com suas disponibilidades.

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