Encontro de amor e de dor é celebrado na Terça-feira Santa

encontro1A tradicional Procissão do Encontro marcou a noite da Terça-feira Santa (4) na Catedral. Como de costume, centenas de fiéis saíram em procissão da Capela da Santa Casa de Misericórdia, acompanhando a imagem do Senhor dos Passos, outras dezenas foram em procissão da Igreja São Sebastião em direção à Catedral, com a imagem de Nossa Senhora das Dores. As procissões se encontraram no adro da igreja, local em que foi proferido o sermão do encontro pelo Vigário Paroquial, Padre Antônio Camilo de Paiva.

O pregador da noite falou sobre como a missão divina de Jesus, que é redenção, passa pela dor, mas que o amor superou tudo, garantindo-nos a Vida Eterna. Além disso, ele reforçou a importante da figura de Nossa Senhora, fiel até o fim, um convite que foi estendido a todos naquela noite.

encontro3Com um sermão participativo, Padre Camilo conduziu os presentes para momentos de oração e louvores entre as meditações. Um belo momento de entrega e emoção dos devotos que estiveram presentes no adro da Catedral.

Durante a fala foi destacado o papel da Virgem Maria, modelo para todos. É aquela que acreditou, a quem podemos confiar nossas dores e nossos sofrimentos. Exemplo de firmeza e confiança, pois seguiu de pé durante todo o caminho do calvário.

O Pároco local, Padre João Paulo Teixeira Dias, acompanhou todo o sermão e, em entrevista, comentou sobre o momento. “Nessa noite queremos recordar tantas dores, ao mesmo tempo trazer muita esperança no nosso coração. Jesus encontrou muitas pessoas e continua a nos encontrar, quando temos a capacidade de acreditar, de ter esperança e celebrar com fé a sua misericórdia, Sua presença em nossa vida”.

Outra mensagem dada foi da certeza da ressureição e do destino final de todos. “Todos nós almejamos, um dia, encontrar com Deus e quero dizer uma coisa que pode até escandalizar quem escuta, mas o dia mais importante da nossa vida é o dia que Deus nos chamar, essa fala é do Padre Quevedo. Então, o caminho do calvário, que Cristo está caminhando para a morte, morte terrena, na verdade é a redenção, é a vida eterna. Quando eu começo a morrer, eu começo a nascer para a eternidade”, explicou Pe. Camilo.

encontro2Eliane Lopes, foi uma das pessoas que fez questão de acompanhar a procissão. Ela contou que a ocasião foi santificadora para ela e a levou a muitas reflexões. “Me fez lembrar da situação de vida que estou levando, me levou a pensar como eu estou caminhando na minha fé. O testemunho que a Virgem Maria deu, de realmente, e um calar, de sofrer sabendo quem é Jesus e porque ele veio… Uma mãe hoje vê um filho sofrendo e faz igual uma leoa, vai atrás e quer defender, mas ela sabendo do projeto que Deus tinha através de Jesus, esse silêncio dela, simplesmente, foi para mim uma santificação. Eu sou muito agitada, então [tenho que] aprender esse calar, esperar a vontade de Deus se concretizar”.

Ao final, o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, deu a bênção final e as imagens de Nossa Senhora das Dores e do Senhor dos Passos foram conduzidas para o interior da Catedral, onde os fiéis puderam tocá-las e contemplá-las um pouco mais.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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