Descendimento da Cruz e Procissão do Enterro levam milhares de fiéis à Catedral Metropolitana
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- Segunda, 22 Abril 2019 12:27
Durante a tarde dessa Sexta-feira Santa (19), milhares de pessoas passaram pela Catedral Metropolitana de Juiz de Fora para contemplar e rezar diante da imagem de Jesus Crucificado, exposta em frente à igreja. No salão paroquial o movimento também foi grande. Aqueles que por lá passaram puderam velar, olhar mais de perto e até tocar as imagens do Cristo morto e de Nossa Senhora das Dores.
À noite, o adro da Catedral também ficou repleto de fiéis para o rito do descendimento da cruz. O responsável por proclamar o sermão foi o Padre Pitágoras de Paula Bandeira, que deu destaque às últimas palavras pronunciadas por Jesus na cruz antes de entregar o seu espírito. “As sete palavras são as últimas mensagens de amor de Cristo em nome do Pai para a nossa humanidade, para cada um de nós, seus irmãos e irmãs amados, em que ele oferta a sua vida por amor ao Pai, por amor a nós, nos trazendo a salvação. São palavras de amor, de misericórdia, de esperança, palavras ainda atuais que nos consolam e nos entusiasmam na caminhada para segui-Lo”.
Em entrevista, o sacerdote deu destaque a duas frases. A primeira, “Tenho sede” (cf Jo 19,28b): “Cristo tem sede do nosso amor, da nossa presença, do nosso seguimento”, afirmou Padre Pitágoras, que ainda ressaltou a palavra na qual Jesus nos dá Maria como mãe (cf. Jo 19, 26-27). “Maria, Senhora das Dores, que carinhosamente, como mãe, a cada momento da nossa vida, cuida de nós como seus filhos queridos”.
Nos últimos momentos da meditação, os presentes assistiram ao descimento de Jesus da cruz. Primeiro, foi retirada a placa com a inscrição “INRI”; depois, a coroa de espinhos, seguida dos cravos pregados nas mãos e nos pés do Crucificado. Após o canto de Verônica, a imagem do Cristo Morto foi levada para o esquife que acabara de ser abençoado pelo arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira.
Carregado por integrantes de pastorais e movimentos da Catedral, o esquife e a imagem de Nossa Senhora das Dores percorreram as ruas da região Central na tradicional Procissão do Enterro. Segundo Dom Gil, que fez todo o trajeto a pé, o momento de acompanhar o Senhor até a Sua sepultura é um sinal de fidelidade a Ele e de confiança na ressurreição. “Jesus morreu de verdade, mas não foi derrotado pela morte, Ele ressuscitará no terceiro dia. Então, quando nós acompanhamos a Procissão do Senhor Morto, não acompanhamos com derrotismo, nem fazemos o sepultamento puro e simples. Nós fazemos um acompanhamento do Senhor que vai ressuscitar. Portanto é uma procissão de esperança, de gratidão; o Senhor deu a vida por nós”.
O arcebispo ainda convocou os fiéis a participarem da Santa Missa da noite do sábado (20). “Quem acompanha a Procissão do Enterro deveria voltar amanhã à noite para a mãe de todas as vigílias, que é a Vigília Pascal, quando se benze o Fogo Novo, a água batismal e depois se anuncia a ressurreição do Senhor com as aleluias. No sábado à noite, nós celebramos esta vigília para anunciar a vitória de Cristo sobre a morte”.
Após a Procissão do Enterro, as imagens do Senhor Morto e de Nossa Senhora das Dores foram acolhidas no interior da Catedral, onde ficaram expostas para veneração e oração dos presentes.
Fonte: site da Arquidiocese JF
Ação Litúrgica recorda o momento da morte de Jesus Cristo
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- Segunda, 22 Abril 2019 12:22
Nesta Sexta-feira da Paixão (19), às 15h, foi realizada a solene Ação Litúrgica na Catedral Metropolitana de Juiz de Fora. O ato que lembra a hora da morte de Jesus Cristo foi conduzido pelo arcebispo, Dom Gil Antônio Moreira, juntamente com o arcebispo emérito, Dom Eurico dos Santos Veloso, o pároco da Catedral, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, e o vigário paroquial, Padre Luiz Eduardo de Ávila. A Ação Litúrgica também foi realizada em todas as outras paróquias da Arquidiocese.
Dom Gil explicou o significado litúrgico do dia. “Esta cerimônia representa a morte do Senhor. Mas não uma morte de derrota, e sim uma morte que tem caminho de vitória. É uma morte redentora; Cristo dá a sua vida por nós. Neste dia, a Igreja não celebra a Eucaristia. Ela celebra uma Liturgia especial para recordar que Jesus morreu de fato. Assim como na Quinta-feira ele disse ‘tomai e comei: isto é o meu Corpo que será dado por vós’, na Sexta-feira nós contemplamos esta realidade física. Nós, então, recebemos as hóstias consagradas no dia anterior. Depois, Cristo entra no processo de ressurreição. Essa é a nossa esperança, a alegria de todos os cristãos. A última palavra para Cristo não é morte, mas sim vida, ressurreição. Mas ele morreu, de fato. Por isso, celebramos este dia com recolhimento, silêncio, jejum e muita oração. O ápice deste dia, portanto, é às 15h, horário em que os Evangelhos dizem que Jesus morreu no alto do Calvário”.
Centenas de fiéis participaram da Ação Litúrgica na Catedral. Ao final da solenidade, todos tiveram a oportunidade de se aproximar e tocar a imagem de Cristo Crucificado. A emoção de cada um era visível. Durante todo o dia, fiéis passaram em frente à Catedral para meditar aos pés da imagem que estava exposta.
Fonte: site da Arquidiocese JF
Via-sacra inicia as celebrações da sexta-feira da Paixão
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- Segunda, 22 Abril 2019 12:19
Recordando o dia que Jesus deixou o mundo para salvar a todos, a sexta-feira da Paixão começou com a celebração da Via-Sacra na Catedral Metropolitana. Para meditar os passos do Nosso Senhor Jesus Cristo em direção ao calvário os fiéis percorram as ruas do centro da cidade em oração.
O diácono Waldeci conduziu o momento, em entrevista, ele afirmou ser a ocasião “uma oportunidade de refletir sobre a nossa vida e nossa caminhada. O Senhor que tomou para si nossos pecados e carregou a sua cruz, nos convida também, a todos os dias, a nos semelharmos a Ele, na certeza que Ele nos ajuda a carregá-la”.
O arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, esteve no local para orar com os presentes, mas devido ao grande número de pessoas buscando confissão na Catedral, ele optou por se unir aos demais padres em atendimento.
Antes de deixar a Via-Sacra ele falou sobre a importância do dia de hoje: “o dia de hoje é o dia do amor sublime, supremo. Jesus disse que aquele que tem maior amor e aquele que dá a vida pelos seus irmãos e Ele deu esse exemplo na cruz. Por isso é um dia de reflexão e de muita gratidão”.
Ao longo do percurso, todos se colocaram abertos a meditar sobre os últimos passos de Jesus, sua paixão e morte, rezando e pedindo a Deus, a luz da Campanha da Fraternidade – em que a Conferência Nacional dos Bispos (CNBB) apresenta em caminho de conversão quaresmal – unidos e pedindo: “Senhor Jesus Cristo, que seu exemplo nos ensine a acolher os pobres e marginalizados, nossos irmãos e irmãs, com políticas públicas justas, e que sejamos construtores de uma sociedade humana e solidária! ”
Fonte: site da Arquidiocese JF
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