Novena missionária e materiais da Campanha 2020 já estão disponíveis no site das POM

Novena-missionária-e-materiais-da-Campanha-2020-já-estão-disponíveis-no-site-das-POMA Campanha Missionária deste ano, no contexto da pandemia que afeta o Brasil e o mundo, exigirá criatividade. Para isso, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) apresentam os materiais de animação do mês missionário também de forma digital. A novena e todos os materiais estão disponíveis para download no site das POM.

O tema “A vida é missão” e o lema “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8) destacam a dimensão existencial da missão: “Eu sou uma missão de Deus nesta terra, e para isso estou neste mundo” (EG,273). Ser discípulo missionário está além de cumprir tarefas ou fazer coisas. Está na ordem do ser. É existencial, identidade, essência e não se reduz a algumas horas do dia.

Há ainda alguns outros pontos importantes a serem destacados neste ano:

Confirmação da Campanha Missionária 2020

O Papa Francisco, na Solenidade de Pentecostes, em 31 de maio, em São João de Latrão/Roma, publicou a mensagem para o Dia Mundial das Missões, que acontecerá no dia 18 de outubro de 2020. Afirmou o Papa: “Desejo manifestar a minha gratidão a Deus pelo empenho com que, em outubro passado, toda a Igreja viveu o Mês Missionário Extraordinário. Estou convicto de que isso contribuiu para estimular a conversão missionária em muitas comunidades no caminho indicado pelo tema ‘Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo’.

Com base nesta mensagem, a Congregação para Evangelização dos Povos e o presidente internacional das Pontifícias Obras Missionárias, Dom Giampietro Dal Toso, confirmaram a realização da Campanha Missionária 2020.

Animação da Campanha Missionária 2020

No Brasil, desde 1972, celebra-se, em outubro, o Mês Missionário. Para motivar a vivência são produzidos materiais que ajudam na reflexão e na animação missionária. Os cartazes, novenas, santinhos, mensagem do Papa e envelopes já foram enviados pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) a todas as Arquidioceses, Dioceses e Prelazias do país. O único item cobrado da diocese é a novena missionária e os demais materiais são enviados gratuitamente.

Clique aqui e baixe os materiais.

Coleta Missionária

A Coleta Missionária, realizada no penúltimo final de semana de outubro (17 e 18), se mantém, uma vez que foi confirmada pela Congregação para Evangelização dos Povos. Neste ano, junto com o material da campanha, foi enviada a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões, com prestação de contas da coleta missionária de 2019.

O fundo internacional de solidariedade ajudou na formação, animação e cooperação missionária em diferentes projetos nos cinco continentes: catequese, obras sociais, hospitais, leprosários, asilos, orfanatos, postos de saúde, centros de saúde mental, escolas, atendimentos à família, formação missionária ad gentes, etc. O Brasil, na última campanha, contribuiu para este fundo com o valor de R$ 8.854.027,18.

De acordo com o Papa Francisco, “celebrar o Dia Mundial das Missões também significa reafirmar como a oração, a reflexão e a ajuda material de suas ofertas são oportunidades para participar ativamente da missão de Jesus em sua Igreja. A caridade, expressa nas coletas das celebrações litúrgicas do terceiro domingo de outubro, destina-se a apoiar o trabalho missionário realizado em meu nome pelas Obras Missionárias Pontifícias, a fim de atender às necessidades espirituais e materiais dos povos e das Igrejas, em todo o mundo, para a salvação de todos”.

Para facilitar as doações em tempos de pandemia, será criado um QR Code para doações espontâneas, não excluindo os repasses que cada Igreja local envia para as Pontifícias Obras Missionárias.

*Texto: POM
**Fonte: Site da CNBB

Emissários da entrega de 24 respiradores enviados pelo Papa são recebidos na CNBB e Nunciatura Apostólica

Emissários-da-entrega-de-24-respiradores-enviados-pelo-Papa-são-recebidos-na-CNBB-e-Nunciatura-ApostólicaOs emissários do Papa Francisco, doutores Paulo Tachine e Antonio Guizzetti, representantes da “Hope Onlus”, continuam empenhados em sua missão humanitária no Brasil. Conforme foi anunciado na segunda-feira, 17 de agosto, pela a Esmolaria Apostólica do Vaticano, eles têm a tarefa de fazer chegar ao seu destino os 24 respiradores para 6seis hospitais religiosos espalhados sobre o território brasileiro para ajudar na cura de pacientes doentes pela Covid-19. A Esmolaria Apostólica é o departamento da Santa Sé que tem a função de exercer a caridade do Papa para com os pobres.

Desde a última quarta-feira, 19 de agosto, eles cumprem agenda em Brasília-DF. Desta vez, foram recebidos na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) antes de seguir para a agenda de viagens da entrega dos respiradores enviados pelo Santo Padre para cidades brasileiras. Eles também foram recebidos pelo núncio apostólico do Brasil, dom Giovanni d’Aniello.

O cronograma de entregas será nos próximos dias nas cidades de Goiânia (GO), Tocantinópolis (TO), Crato (CE), Aracaju (SE), Porto Alegre (RS) e Rio de Janeiro (RJ). Nestas localidades, eles farão a entrega de respiradores a hospitais locais e aos arcebispos metropolitanos.

Na CNBB, eles foram recebidos, observando as regras do distanciamento social imposto pela pandemia, pelo bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da entidade, dom Joel Portella Amado, pelo subsecretário-geral da CNBB, padre Dirceu Oliveira de Medeiros, e pelo subsecretário adjunto de pastoral, padre Marcus Barbosa.

Segundo o secretário-geral da CNBB, dom Joel Amado, a pandemia provocou ainda mais nossa solidariedade e o Santo Padre, por meio da Esmolaria, fez essa doação de respiradores e outros equipamentos. “A Igreja anuncia o Evangelho pelo testemunho e essa doação deve ser acolhida como estímulo a que continuemos com nossa generosidade e nossa solidariedade, compartilhando o que temos em vista do bem de muitos, talvez de todos”, afirmou.

Entenda a doação do Papa Francisco

O Papa Francisco enviou ao Brasil suprimentos médicos, 24 ventiladores pulmonares e seis aparelhos de ultrassom com o objetivo de ajudar o país no combate à pandemia da Covid-19, informou no início da semana, segunda-feira, 17 de agosto, a Esmolaria Apostólica. É por meio desta instituição que o Papa exerce a caridade.

“A fim de concretizar a proximidade e o carinho do Santo Padre neste momento de dura provação e dificuldade, ele se mobilizou de diferentes formas e em mais frentes para buscar suprimentos médicos e equipamentos eletromédicos para doar a muitos centros de saúde que estão em situação de emergência e pobreza para encontrar os meios necessários para salvar e curar muitas vidas humanas”, afirmou o comunicado emitido pelo Vaticano.

A nota se refere aos 24 ventiladores Drager UTI e seis aparelhos de ultrassom portáteis Fuji também foram enviados nestes dias. Uma vez no Brasil, esses aparelhos serão entregues e doados a vários hospitais indicados pela Nunciatura Apostólica para que este gesto “possa ajudar os mais pobres e necessitados”.

O que é a Esmolaria Apostólica

O Papa que por primeiro organizou a Esmolaria Apostólica foi o Bem-aventurado Gregório X (1271-1276), o qual estabeleceu as atribuições do Esmoler. Também Alexandre V, com uma Bula de 1409, regulamentou as formalidades e as normas da Esmolaria, que sempre desempenhou a própria atividade graças aos contínuos desvelos dos Pontífices Romanos. O Esmoler de Sua Santidade tem a dignidade Arquiepiscopal, faz parte da Família Pontifícia e, como tal, toma parte nas celebrações litúrgicas e nas Audiências oficiais do Santo Padre.

O Papa Leão XIII, também com o objetivo de favorecer a coleta de fundos para as obras de caridade confiadas à Esmolaria, delegou ao Esmoler a faculdade de conceder a Bênção Apostólica por meio de diplomas em papel pergaminho, os quais, para ser autênticos, devem ter a assinatura do mesmo Esmoler e o carimbo a seco do seu Departamento.

Note-se que a concessão da Bênção Papal é completamente gratuita e que os custos se referem unicamente ao pergaminho e aos gastos para a sua preparação e expedição, assim como de um contributo para o exercício da caridade Papal. Todas as entradas que chegam à Esmolaria Apostólica como contribuição para a emissão de diplomas de Bênçãos são inteiramente destinados à caridade que este Departamento exerce para com os desvalidos que todos os dias, nas suas necessidades, estendem as mãos pedindo adjutório ao Sucessor de Pedro.

*Fonte: Site da CNBB

Papa defende vacina anti-Covid acessível a todos

2020-05-21T145703Z 1 LYNXMPEG4K1F2 RTROPTP 4 SAUDE-CORONAVIRUS-EUA-VACINA-RECEIONa terceira Audiência Geral dedicada à pandemia, o Papa Francisco afirmou que seria triste se uma vacina contra a Covid-19 fosse dada a prioridade aos ricos e que a assistência econômica com dinheiro público deveria ser dada a indústrias que observam quatro critérios:

“Seria triste se essa vacina contra a Covid-19 fosse dada a prioridade aos mais ricos! Seria triste se esta vacina se tornasse propriedade desta ou daquela nação e não universal para todos. E que escândalo seria se toda a assistência econômica que estamos a observar – a maior parte dela com dinheiro público – se concentrasse no resgate das indústrias que não contribuem para a inclusão dos excluídos, para a promoção dos últimos, para o bem comum ou para o cuidado da criação. São critérios para escolher quais são as indústrias a serem ajudadas: aquelas que contribuem para a inclusão dos excluídos, para a promoção dos últimos, para o bem comum e com o cuidado da criação. Quatro critérios!”

OMS: não aos nacionalismos

Na qualidade de órgão supranacional, a Organização Mundial da Saúde (OMS) está em sintonia com as convicções do Pontífice, como reiterado no encontro de terça-feira, 19, com os jornalistas, e na carta com a qual o Diretor-Geral entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, claramente exorta os países membros a “prevenir o nacionalismo da vacina”.

Por esta razão, afirmou Ghebreyesus, a OMS “está trabalhando com os governos e o setor privado, quer para acelerar a pesquisa científica com o ACT-Accelerator, quer para garantir que as novas inovações estejam disponíveis para todos, em qualquer lugar, a começar por aqueles com maior risco”.

Pouco antes, recordando o trabalho realizado pela agência, o diretor havia constatado a presença do problema ainda nos últimos meses, quando o surto do coronavírus desencadeara “uma onda enorme de pedidos de equipamentos de proteção individual”. “Alguns países – observou Ghebreyesus – implementaram restrições à exportação e houve diversos casos de requisição de suprimentos médicos essenciais para uso nacional”. Em essência, é sua análise, “o nacionalismo de fornecimentos exacerbou a pandemia e contribuiu para o fracasso total da cadeia de suprimentos” em escala global.

Pesquisa mundial em busca da vacina

Depois daquela da Rússia, produzida pelo Instituto Gamaleya, também a China registrou em tempo recorde sua primeira vacina contra a pandemia Covid-19. Do outro lado do mundo, o governo brasileiro autorizou o teste de uma vacina anti-Covid desenvolvida por um laboratório estadunidense. O governo australiano também anunciou que quer tornar obrigatória a vacina contra a Covid-19, após a assinatura de um acordo com a empresa anglo-sueca AstraZeneca, para adquirir o medicamento em desenvolvimento nos laboratórios de pesquisa da Universidade de Oxford.

Ricciardi: objetivo principal é a pessoa, não o lucro

A Itália e a União Europeia abraçam as palavras do Papa Francisco com os fatos: “O que realizamos é uma aliança sobretudo entre Itália, França, Alemanha e Holanda para fazer da vacina um bem comum a ser dado a todos”.

Quem destaca isso esse aspecto é Walter Ricciardi, professor de Higiene da Universidade Católica de Roma e assessor do ministro da Saúde italiano, acrescentando que o primeiro contrato mais avançado ligado à vacina, assinado pela Comissão Europeia na semana passada, “vai nessa direção”. Os investimentos públicos “irão garantir que esta vacina possa ser distribuída a todos, não apenas aos europeus”. “Haverá quantidades significativas de doses que serão dadas aos países mais pobres, a começar pela África”.

Sobre os critérios indicados pelo Papa na escolha das indústrias, o professor Ricciardi destaca que esta visão é acertada, “sobretudo em um momento pós Covid”. A pandemia – explica ele – demonstrou “toda a fragilidade do modelo de desenvolvimento econômico baseado exclusivamente no lucro, na exploração dos mais pobres e na exploração dos trabalhadores de baixo custo”. Em vez disso, devemos “visar à centralidade da pessoa”.

Para Ricciardi, não se trata de “uma utopia”, mas da “única possibilidade para garantir um modelo de desenvolvimento que preserva simultaneamente as pessoas e o meio ambiente em que vivemos”. É preciso, no entanto, recordar que alguns países seguem “o caminho comercial”, uma via que fortalece exclusivamente “a possibilidade de enriquecer-se com a vacina” e garantindo-a somente aos povos “que podem pagar”. Este, conclui, “não é o caminho que a Europa irá seguir”.

Cooperação internacional e solidariedade

Aquele indicado pelo Papa, portanto, é um caminho que não prevê distinções, como também sublinhou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em recente entrevista ao Osservatore Romano e ao Vatican News. “Esse vírus – declarou ela – mostra como o mundo está interligado. Encontramo-nos diante de uma pandemia global e a única maneira de derrotar o vírus é por meio da cooperação e da solidariedade internacional”.

Uma vacina para todos

Em outra recente entrevista aos meios de comunicação vaticanos, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, destacou que “a pandemia deve ser um sinal de alerta. As ameaças globais mortais exigem uma nova unidade e solidariedade ”.

“Em um mundo interligado – afirmou ele – ninguém está seguro até que todos estejam seguros. Foi esta, em resumo, a essência da minha mensagem no lançamento do ACT-Accelerator, ou seja, a colaboração global para acelerar o desenvolvimento, a produção e igualdade de acesso a novos diagnósticos, tratamentos e vacinas para Covid-19. Deve ser visto como um bem público. Não uma vacina ou tratamento para um país ou região ou metade do mundo – mas uma vacina e um tratamento que são acessíveis, seguros, eficazes, facilmente administrados e universalmente disponíveis para todos, em todos os lugares. Esta vacina deve ser a vacina das pessoas.”

Fonte: Site Vatican News

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