Novena e Festa da Padroeira do Brasil serão celebradas de forma virtual

a12Neste ano de 2020, por ocasião da pandemia de coronavírus, a Novena e a Festa da Padroeira serão realizadas de forma virtual. O anúncio foi feito pelo Santuário Nacional de Aparecida, que expressou preocupação e zelo pastoral com os romeiros.

Toda a programação foi preparada e poderá ser acompanhada pelos fiéis através das redes sociais e da televisão. Além das celebrações, outros eventos também sofreram alterações. Procissões externas, vigílias, carreata e passeio ciclístico foram cancelados. Apresentações musicais e artísticas também não estão previstas.

A participação virtual dos devotos será motivada pela interação através das redes sociais.

O tema da Novena e Festa da Padroeira 2020, é: “Com Maria, em família, revestir-se da Palavra”. As reflexões buscam promover a família e sua intimidade com a Palavra de Deus.

Nas diversas celebrações, que acontecerão nas duas basílicas de forma restrita, estarão apenas os membros de instituições diretamente ligadas à Arquidiocese de Aparecida e às obras sociais e de evangelização do Santuário Nacional, representando todos os devotos. Dessa forma, não será possível o livre acesso do público às basílicas durante as cerimônias.

Programação

A Novena será realizada de 3 a 11 de outubro, às 15h e às 19h. Já no dia 12, as missas acontecem às 7h, 9h, 12h e 18h.

O Santuário estará aberto à visitação das 5h às 17h, dos dias 3 a 11, e das 12h às 17h, no dia 12. Durante o período, na Tribuna Papa Bento XVI, serão realizadas as celebrações das bênçãos dos objetos de piedade e devoção.

Fonte: Portal A12 e Canção Nova

TerraFutura: diálogo do Papa sobre ecologia integral com o fundador do “Slow Food”

terrafuturaUm Papa, como Francisco, que como cardeal argentino sentiu “cansaço” pela “insistência com que os bispos brasileiros falavam dos grandes problemas da Amazônia” na conferência de Aparecida e como bispo não entendia qual era o seu papel em relação à “saúde do pulmão verde do mundo”. E um agnóstico, ex-comunista e gastrônomo, como Carlo Petrini, fundador do “Slow food”, a quem o Pontífice chama de “piedoso” porque “tem piedade da natureza, uma atitude nobre” e “coerente consigo mesmo”. Unidos pelas raízes piemontesas comuns”.

As raízes piemontesas e a amizade do bispo Pompilli

Do encontro, ou melhor, dos três encontros em dois anos, de maio de 2018 a julho de 2020, nasceu "TerraFutura. Diálogos com Papa Francisco sobre ecologia integral", livro a ser publicado em 9 de setembro que Petrini, também promotor da rede internacional de ecologistas “Terra Madre”, publica com a Editora Giunti-Slow Food. O Papa de 83 anos, com antepassados da região de Asti e o gastrônomo de 71 anos e escritor de Cuneo, da região Piemonte. O primeiro encontro foi realizado com a presença do Bispo de Rieti Domenico Pompili, com quem Petrini tem grande amizade por terem criado juntos as Comunidades “Laudato si'” para “dar vida” ao que Francisco propôs em sua encíclica.

Petrini impressionado pela primeira viagem em Lampedusa

O Bispo, que escreveu o prefácio, lembra que Francisco e Carlin, como ele é mais conhecido, nos diálogos identificam-se por “F” e “C”, “e são dedicados à Terra e ao seu futuro” e que deste confronto surgem caminhos “para uma ecologia que deixe de ser uma bandeira e se torne uma escolha”. O ponto de partida é o pensamento do Papa Francisco, que impressiona o agnóstico Petrini desde a escolha de fazer a primeira viagem como Pontífice a Lampedusa, “como sinal de solidariedade com os migrantes”, que investiga, e escreve na “Laudato si”, “o que está acontecendo com a nossa casa”.

O primeiro diálogo: a gênese da Laudato si’

No primeiro diálogo, em 30 de maio de 2018, três anos após a publicação da encíclica, que Carlo Petrini define como “poder extraordinário”, que “mudou o cenário do discurso ecológico e social”, Francisco fala da gênese da ‘Laudato si’”. Recorda que é fruto do trabalho de muitas pessoas, cientistas, teólogos e filósofos, que “me ajudaram muito a esclarecer”, e com o material deles, trabalhou “na composição final do texto”.

O interesse da ministra francesa Ségolené pela encíclica

E explica que a primeira vez que se deu conta da “centralidade” do documento e “sua importância pelas questões abordadas”, foi no final de novembro de 2014, ao se encontrar com a então Ministra francesa do Meio Ambiente Ségòlene Royal em sua visita ao Parlamento Europeu em Estrasburgo. A Ministra, relata o Papa, mostrava “muito interesse” pelo texto, do qual se conhecia apenas a referência “aos temas da casa comum e da justiça social”. “É muito importante”, disse a Ministra ao Pontífice, e previu que seria “de grande impacto, estamos todos aguardando”.

Esperava-se uma voz forte, hoje penso que tenha sido aceita

Até então, confessa o Papa Francisco a Petrini, “não sabia que teria causado tanto clamor”

“Lá percebi que a expectativa crescia e que se esperava uma voz forte nesta direção. Depois, correu tudo bem: após seu lançamento, vi que a maioria das pessoas, os que se preocupam com o bem da humanidade, leram e apreciaram, usaram-na, comentaram-na, citaram-na. Acho que foi quase universalmente aceita”

O percurso: de Aparecida a Laudato si’

Ao responder a Petrini que lhe pede a confirmação de que sua atenção às questões ambientais “amadureceram com o tempo”, Francisco confidencia que “foi um longo percurso”, iniciado em 2007 em Aparecida, no Brasil, onde como cardeal arcebispo de Buenos Aires foi presidente da Comissão para a elaboração do documento final da Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe. Recorda bem “de ter sentido cansaço” com a atitude dos bispos brasileiros que em todas as ocasiões “falavam dos grandes problemas da Amazônia”, de suas “implicações ambientais e sociais”, e “não entendia esta urgência e insistência”. E também havia solicitações incessantes de colombianos e equatorianos, para incluir estas questões no documento final.

A “conversão ecológica” de Jorge Mario Bergoglio

Desde então, comenta o Pontífice, “passou muito tempo e eu mudei completamente a percepção do problema ambiental”.

“No início eu também não entendia estes temas. Depois, quando comecei a estudar, tomei consciência, abriu-me um mundo. Creio que seja correto dar tempo a todos para entenderem. Porém, ao mesmo tempo, devemos nos apressar para mudar nossos paradigmas se quisermos ter um futuro”

Uma encíclica para todos, não só para os crentes

Se Petrini aponta que ainda acha difícil construir pontes de diálogo entre o mundo “crente” e o mundo “secular”, o Papa Francisco enfatiza que “a Laudato si’ é um ponto comum de ambos os lados, porque foi escrita para todos”. O diálogo, diz o gastrônomo-escritor, “não é uma opção moral”, mas “um método real”. E o Papa acrescenta que “é um método acima de tudo humano”. Não se trata, reitera, “de aplanar as diferenças e os conflitos, mas ao contrário de exaltá-los e ao mesmo tempo superá-los para o bem maior”.

A mudança começa por nós, basta de despesas mundanas

Ao ler a encíclica, o fundador do “Slow Food” ficou fascinado com o valor dado às “boas práticas individuais” na “geração de mudanças virtuosas”. A mudança começa por nós, confirma Francisco, lembrando que “o dever do pároco é apagar a luz, sempre”, porque ele deve “guardar as ofertas para usá-las para a caridade”. Enquanto isso, observa, o terceiro item de despesa das famílias no mundo, depois dos alimentos e vestiário, é o cuidado do corpo, da beleza e a cirurgia estética, e o quarto é o animal de estimação. “A educação não aparece”, lamenta, e assim “é difícil falar de uma nova abordagem ecológica e de uma nova harmonia com o meio ambiente”.

Matéria completa no link.

Fonte: Site Vatican News

Pastoral Juvenil oferece cursos de capacitação gratuitos e a distância (EAD)

capacitacao-pastoral-juvenil-1200x762 cEstão abertas as inscrições para as turmas do segundo semestre dos cursos gratuitos de Capacitação da Pastoral Juvenil do Brasil oferecidos pela Plataforma de Ensino à Distância (EaD) da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude.

As inscrições podem ser realizadas entre os dias 01 de setembro e 01 de outubro. Os cursos iniciaram em 01 de setembro, contudo ficarão disponível por 3 (três) meses. São eles: Capacitação de Líderes e Coordenadores Jovens (Turma 2020/2), Capacitação de Assessores de Jovens (Turma 2020/2), Capacitação Sínodo da Juventude e Christus Vivit (Turma 2020/2) e Capacitação em Políticas Públicas (Turma 2020/2).

O Padre Antônio Ramos, SDB, assessor externo da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, explica que os cursos agregam valor ao trabalho de evangelização e também ao currículo dos participantes. “Eles passam pelos eixos das ciências: teologia, psicologia, sociologia, antropologia, espiritualidade; desta forma, a formação contribui muito para o nosso crescimento pessoal e também para o crescimento daqueles com os quais trabalhamos ou iremos trabalhar”.

INSCRIÇÕES

Para realizar a inscrição nos cursos é necessário acessar a plataforma de EAD dos Jovens Conectados – ead.jovensconectados.org.br – e fazer um cadastro. Na sequência, confirmar o cadastro através do e-mail que será enviado para seu endereço e acessar a plataforma para inscrição no curso desejado.

Importante: Apenas fazer o cadastro na plataforma não garante a inscrição no curso. É preciso escolher o curso desejado e clicar em “inscrever-se”.

A metodologia inclui o estudo de materiais com videoaulas, materiais complementares, atividades e fórum de interação. No final dos cursos de Assessores de Jovens e Políticas Públicas, o aluno poderá emitir o certificado digital do EaD gratuitamente.

Mais informações:

Via e-mail – O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.">

Fonte: Site Jovens Conectados

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