Celebração e procissão arquidiocesanas celebram 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida

procissaoNa última quinta-feira, 12 de outubro, os brasileiros celebraram uma data muito especial: o Jubileu dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba do Sul. Na Arquidiocese de Juiz de Fora, a data foi lembrada em todas as paróquias e especialmente em celebração e procissão arquidiocesanas que reuniram cerca de 20 mil pessoas.

Mesmo debaixo de forte sol e calor, os juiz-foranos chegaram por volta das 15h ao estacionamento do Shopping Jardim Norte, localizado no Bairro Mariano Procópio, para participarem da Santa Missa prevista para as 16h. A celebração, presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, contou com a presença de diversos padres, diáconos e seminaristas de Juiz de Fora. Após a missa, Dom Gil abençoou o sal e o jogou no Rio Paraibuna - que é afluente do Paraíba do Sul - e ainda plantou três mudas de árvores - homenageando a Santíssima Trindade - nas margens do rio que corta o município.

“Benzemos o sal, tal qual o profeta Eliseu fez no Antigo Testamento, e assim jogamos o sal bento nas águas do Rio Paraibuna, para santifica-las, para que elas possam ser sinal de vida e não de morte, e possam abençoar toda a nossa cidade. As três árvores são homenagens ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Representam a nossa devoção à vida e o nosso respeito à natureza; Deus criou a casa para nós”, destacou o arcebispo.

Logo após, uma procissão tomou as ruas das regiões Norte e Leste de Juiz de Fora em direção à Paróquia Nossa Senhora Aparecida localizada no bairro homônimo. Caminhando às margens do Rio Paraibuna, os fiéis rezaram e entoaram hinos de louvor a Deus e à Padroeira do Brasil. Na chegada à Matriz dedicada à Senhora Aparecida, Dom Gil presidiu nova celebração, desta vez concelebrada pelo administrador paroquial local, Padre José Domício Ferreira da Silva, e pelo Padre Tarcísio Marcelino Ferreira Monay. Novamente, centenas de fiéis acompanharam a última celebração do dia festivo e, ao final, consagraram-se à Nossa Senhora Aparecida.

“É uma grande emoção para todos nós, um grande aprofundamento da fé acompanhar todo este povo e este povo acompanhar a imagenzinha de Nossa Senhora, que fala por si mesma. A imagem fala, ela é a expressão do amor de Deus, da presença de Deus no nosso meio, daquilo que Ele fez: enviar o seu Filho através do seio virginal de Maria, para salvar a humanidade. Essa comemoração aqui em Juiz de Fora enche o nosso coração de alegria e esperamos que isso se reverta em grande bênção para a nossa arquidiocese e para todo o nosso povo brasileiro”, finalizou Dom Gil.

Na paróquia dedicada à Nossa Senhora Aparecida, foram cinco missas celebradas desde as 6h. Segundo Padre Domício, aproximadamente 15 mil fiéis passaram pela igreja que guarda a Imagem Peregrina doada pelo Santuário Nacional. “É um momento muito importante para a história do nosso Brasil; o país inteiro se tornou um grande santuário. Por aqui, muitas pessoas passaram ao longo do dia, se colocando com muita piedade diante da imagem, ofertando rosas para sinalizar esse amor do nosso povo para com a Mãe Aparecida”.

A Arquidiocese de Juiz de Fora ainda possui outras duas paróquias dedicadas à Padroeira do Brasil, uma localizada no Bairro Linhares e a outra, no município de Arantina (MG), além da quase-paróquia que fica no Bairro Granjas Betânia.

Clique aqui e confira as fotos das missas e da procissão arquidiocesana.

Fonte: www.arquidiocesejuizdefora.org.br

Fiéis celebraram os 300 anos de Nossa Senhora Aparecida

materiaO Dia de Nossa Senhora Aparecida, 12 de outubro, foi especial na Catedral Metropolitana de Juiz de Fora. Ao longo do dia, foram celebradas seis missas e mais de oito mil pessoas passaram pela igreja para prestarem seus agradecimentos e fazerem seus pedidos à padroeira do Brasil, que celebrou 300 anos do encontro da imagem, no Rio Paraíba do Sul. Além disso, as celebrações também homenagearam as crianças, que receberam bênção especial.

O destaque da programação foi a missa das 11h30, presidida pelo arcebispo metropolitano, dom Gil Antônio Moreira e concelebrada pelo pároco da Catedral, monsenhor Luiz Carlos de Paula e pelo vigário, padre Luiz Eduardo de Ávila. A missa também contou com a participação do diácono Waldeci Rodrigues da Silva. Como já se tornou tradição, esta celebração contou com a presença de cerca de 2 mil motociclistas, que realizaram a 22ª Motociata de Nossa Senhora.

Os condutores percorreram as ruas centrais de Juiz de Fora e foram recebidos no estacionamento da Catedral, onde receberam uma bênção e rezaram pedindo pela proteção e paz no trânsito. Logo após, uma motocicleta entrou na igreja com a imagem da santa, e ficou estacionada no presbitério, durante toda a celebração.

Dom Gil falou sobre a liturgia do dia, a importância de celebrar os 300 anos do encontro da imagem da padroeira do Brasil, no Rio Paraíba do Sul. Da alegria em receber os motociclistas na paróquia e ressaltou que “somos um povo que acredita na vitória diante dos desafios e, por isso, devemos ser como Nossa Senhora que se manteve de pé diante da Cruz”.

“Que Nossa Senhora Aparecida leve ao pai, em nome de seu Filho Jesus, nossos pedidos para que sejam vencidas a corrupção e as crises políticas, econômicas e de moral em nossa pátria”, disse o arcebispo.

Ele destacou também que nesses 300 anos de aparição o povo brasileiro pode ser considerar uma grande família cujo Pai é Deus. E que antes de surgir a bandeira, ou qualquer outro símbolo de nossa nação, Nossa Senhora Aparecida já intercedia por nós. “Nosso coração brasileiro também suplica pelas crianças para que cresçam em estatura e graça e que sejam protegidas de toda atitude anticristã”, completou.

No final da celebração, Dom Gil recebeu de presente uma camisa da Motociata que foi pensada especialmente para a celebração do tricentenário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Rio Paraíba do Sul.


Participação

A aposentada Therezinha R. do Nascimento, 75, participa dessa missa com os motociclistas há mais de quatro anos e disse que nesse ano será mais especial pois o Brasil celebra os 300 anos de aparição da imagem. “Gosto de coisas que emocionam”, completou.

Já Hilda Amaro da Silva, 86, também aposentada contou já participa há muitos anos e que seu filho Reginaldo da Silva, que é motoboy, já entrou com a imagem na igreja duas vezes. “Eu sempre choro quando vejo a entrada de Nossa Senhora Aparecida. Gosto muito de participar e pra mim é uma bênção”, concluiu.

Clique aqui e confira as fotos.

Capela Senhor dos Passos sedia concerto em homenagem ao Padre José Maurício Nunes Garcia

13-10 Coral BenedictusNesta sexta-feira, 13 de outubro, o Coral Polifônico Arquidiocesano Benedictus apresentará um concerto em celebração aos 250 anos do nascimento do Padre José Maurício Nunes Garcia. O sacerdote é considerado por muitos como o maior compositor erudito brasileiro do século XVIII e, talvez, o maior compositor sacro das Américas.

A apresentação será na Capela Senhor dos Passos, que fica na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, a partir das 20h. O concerto em homenagem ao compositor colonial brasileiro será um recital para coro e contará com o acompanhamento de orquestra de câmara e órgão, tendo a participação de solistas da cena vocal juiz-forana, com a regência do maestro Fábio Figueira Santos.

A entrada é gratuita mediante apresentação de convite individual que poderá ser retirado na secretaria da Catedral Metropolitana no dia do concerto. O número de entradas é limitado.

Antes da apresentação, no mesmo local, o arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, presidirá Santa Missa em ação de graças pela obra sacra de Padre José Maurício Nunes Garcia. A Capela Nosso Senhor dos Passos fica na Av. Barão do Rio Branco, 3353 - Alto dos Passos.

Padre José Maurício Nunes Garcia

Há 250 anos nascia José Maurício Nunes Garcia, o padre mulato, o padre mestre. Considerado por muitos como o maior compositor erudito brasileiro do século XVIII e, talvez, o maior compositor sacro das Américas, é considerado, ainda, o mais importante compositor não europeu de sua época.

O Padre José Maurício Nunes Garcia, autor de mais de 400 obras, muitas delas ainda desconhecidas, viveu no Rio de Janeiro entre 1767 e 1830. Com a chegada da família real portuguesa em 1808, D. João VI, impressionado com o padre, o nomeia mestre da Capela Real.

Fonte: site da Arquidiocese JF

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