Diretório Administrativo 2020 traz adequações ao Direito Canônico e às leis do Estado
- Detalhes
- Terça, 17 Novembro 2020 11:50
A Arquidiocese de Juiz de Fora divulgou, nas últimas semanas, seu Diretório Administrativo 2020, fruto de dois anos de trabalho de uma Comissão designada para estudo, revisão e nova redação do documento anterior, promulgado em 2013. Os pontos aperfeiçoados foram apontados durante as revisões do I Sínodo Arquidiocesano, realizadas de 2015 a 2018, e submetidos ao parecer do Colégio dos Consultores e do Conselho Arquidiocesano de Assuntos Econômicos.
“A preocupação de adequar as normas, seja ao Direito Canônico, seja às leis do Estado, resultou num roteiro importante para os gestores e colaboradores nos diversos âmbitos de nossa Igreja, no sentido de primar pela transparência, lisura e lealdade na administração dos bens materiais pertencentes à comunidade dos fiéis”, afirma o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, na apresentação do novo Diretório.
O documento, dividido em nove capítulos, considera as últimas modificações na legislação brasileira no que diz respeito à gestão de bens e reformas trabalhistas, além de trazer esclarecimentos práticos sobre outros pontos. Entre os tópicos abordados, estão o Conselho Paroquial para Assuntos Econômicos (CPAE), os Clérigos, a Contabilidade, os Recursos Humanos e os Bens das comunidades. “Se bem aplicado, será um excelente instrumento no exercício da fiel administração de nossas paróquias e da Mitra Arquidiocesana”, aponta Dom Gil.
O Diretório Administrativo 2020 está disponível na Tesouraria da Cúria Metropolitana, onde pode ser adquirido pelas paróquias de nossa Igreja Particular.
Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora
Pastoral da Criança comemora Semana Mundial de Oração e Ação pela Criança
- Detalhes
- Segunda, 16 Novembro 2020 13:22
De 15 a 22 de novembro, a Pastoral da Criança da Arquidiocese de Juiz de Fora celebrará a “Semana Mundial de Oração e Ação pela Criança”. Nestes dias, a Pastoral propõe que voluntários, líderes, famílias, crianças e gestantes mobilizem-se, promovendo liturgias inter-religiosas, celebrações e orações.
Segundo o coordenador arquidiocesano da Pastoral da Criança, Sérgio Bastos, a data tem o intuito de chamar a atenção da população à causa, pautar os meios de comunicação, cativar mais pessoas dispostas a celebrar o que já foi conquistado e contribuir para transformar ainda mais a realidade. “É muito importante a espiritualização das crianças, semear valores e princípios desde cedo no coração delas. Queremos, com essa semana, rezar a oração com as famílias e buscar reduzir a violência, a pobreza e a construir a paz”. O coordenador ainda fala das iniciativas na Arquidiocese de Juiz de Fora. “Será um momento forte de encontro e comunhão de toda a comunidade para celebrarmos uma semana de graças, fortalecer e lembrar a importância da criança na família e em toda a sociedade”.
Por ocasião da data, várias paróquias realizarão atividades com gestos concretos, orações e ações para a proteção dos direitos e promoção do bem-estar de meninos e meninas. Já Pastoral Arquidiocesana divulgará vídeos motivacionais, com mensagens de apoio de seus representantes, foranias, paróquias, comunidades e das próprias crianças rezando por esta semana de oração.
O Dia Mundial de Oração e Ação pela Criança (20 de novembro) foi instituído durante o III Fórum Global da Rede Global de Religiões para a Infância (GNRC), realizado em Hiroshima, em maio de 2008. A data foi escolhida por ser o Dia Internacional da Infância, quando foi proclamada a Convenção sobre os Direitos da Criança pela Organização das Nações Unidas (ONU). Como no Brasil também é comemorado o Dia da Consciência Negra, o Dia Nacional do Compromisso com a Criança e Adolescente e a Educação, instituído pela Lei nº 12.685, de 18 de julho de 2012, é celebrado em 21 de novembro.
Clique aqui e confira a oração da criança.
Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora
*Colaboração: Ana Maria Roberto
Equipe Arquidiocesana da Pastoral da Criança
Padre de Juiz de Fora reúne, em três livros, temas divulgados pelo jornal “O Lampadário”
- Detalhes
- Quinta, 12 Novembro 2020 12:51
A Arquidiocese de Juiz de Fora se prepara para celebrar, daqui a pouco mais de três anos, o centenário de criação da Diocese. Nossa Igreja Particular foi criada através da Bula Pontifícia “Ad Sacrosancti Apostolatus Officium”, do Papa Pio XI, em 1º de fevereiro de 1924, e teve Dom Justino José de Santana como seu primeiro Bispo.
Dom Justino governou a Diocese de Juiz de Fora durante 33 anos, mais precisamente até sua morte, em 9 de junho de 1958. Durante esse tempo, ele foi responsável pela fundação de quatro importantes obras: o Seminário Santo Antônio, órgão formador dos futuros presbíteros; o Patronato São José, que amparava as crianças mais pobres; a Catedral de Santo Antônio, Igreja-mãe de toda a Diocese; e o jornal “O Lampadário”, instrumento de evangelização e grande divulgador de notícias.
A Catedral e o Patronato São José são tema de um livro publicado no fim do ano passado pelo Padre Luís Antônio Baldi Fávero. Para tal, o sacerdote lançou mão justamente do veículo de comunicação onde está relatada toda a história da Igreja de Juiz de Fora de 1º de março de 1926 a 29 de dezembro de 1968. As notícias publicadas no Lampadário instigaram, ainda, a edição de outras duas obras pelo presbítero: uma sobre três importantes religiosos do clero de nossa Igreja Particular – Dom Othon Mota, Monsenhor Marciano Bernardes da Fonseca e Padre Rui Nunes Vale – e outra com a reprodução de todas as poesias divulgadas durante o período pesquisado.
Por opção de Padre Luisinho, os livros não são comercializados, mas estão disponíveis para consulta em três espaços de Juiz de Fora: o Arquivo Histórico Arquidiocesano, que fica no prédio da Cúria Metropolitana; a Biblioteca do Seminário Santo Antônio; e a Biblioteca Redentorista, anexa à Igreja da Glória. Além disso, as obras podem ser baixadas através do site da Arquidiocese.
Vale ressaltar, ainda, que o Seminário Maior de nossa Arquidiocese já havia sido tema de um livro publicado pelo padre, datado de 2016.
Volume 1: “O Clero”
Os livros publicados em 2019 são fruto de uma pesquisa de três anos e meio. O ambicioso trabalho, segundo Padre Luisinho, teve início com a investigação sobre Padre Rui e culminou em estudos sobre Dom Othon e Monsenhor Marciano, ambos com processos de beatificação e canonização sendo analisados pela Santa Sé.
Dom Othon Motta foi Bispo Auxiliar de Dom Justino José de Santana de 1953 a 1956 e, de acordo com Padre Luisinho, “foi um presente para todo o povo de Deus. Não media esforços para evangelizar e era verdadeiramente um pastor junto dos diocesanos”. A pesquisa teve o objetivo de acrescentar elementos ao processo de canonização do religioso.
Este também foi o intuito do estudo sobre Monsenhor Marciano, que esteve à frente da Paróquia Santa Rita de Cássia, em Santa Rita de Jacutinga (MG), por 59 anos. Em 2011, o Arcebispo da Arquidiocese de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, concedeu autorização para a abertura dos trabalhos preliminares para seu processo de beatificação e canonização. Em janeiro de 2014, a Santa Sé comunicou que a causa poderia ser levada a efeito, dando prosseguimento aos trabalhos de estudo e divulgação dos fatos referentes ao Padrinho Vigário, inclusive de graças e milagres que ele teria realizado.
Os relatos sobre Padre Rui, por sua vez, vêm de um grande carinho alimentado por Padre Luisinho. “Tive o prazer e a alegria de encontrar-me com Padre Rui poucas vezes em minha vida. Era um homem baixo, franzino, magro, pequenino, mas de coração imenso. […] Este homem fez a opção radical pela pobreza, demonstrando que seu coração era dado aos homens como forma de amor a Jesus Cristo”, afirma o autor do livro em sua apresentação.
Clique aqui e confira a obra na íntegra.
Volume 2: “Construções – Catedral e Patronato São José”
Os relatos sobre a Catedral também nasceram da pesquisa sobre Padre Rui, que foi o Secretário da Comissão Diocesana para a construção do templo religioso. Sendo ainda o Redator-chefe d’O Lampadário, escreveu, nos anos de 1940 e 1941, artigos sobre as obras, sendo sucedido pelo Cônego Isnard da Gama.
No mesmo livro, Padre Luisinho expõe toda a história do Patronato São José, cuja trajetória está descrita no jornal diocesano. A instituição, erigida por Dom Justino, foi construída junto ao Seminário Santo Antônio e acolhia internamente meninos carentes, oferecendo formação integral. “Ao correr os olhos em cada frase ou imagem, [você] irá percebendo o valor deste grande tesouro diocesano e o que representou para a sua época”, afirma o sacerdote na introdução desta parte do estudo.
Clique aqui e confira a obra na íntegra.
Volume 3: “Poesias”
“Diante do ‘O Lampadário’, em muitas pesquisas realizadas, por ser pesquisador, deparei-me com muitas poesias e escritos de cunho poético. Comecei a folhear o semanário e lia uma poesia aqui e outra ali. Na sensibilidade percebi o grande valor daqueles escritos”, conta Padre Luisinho na abertura do último volume lançado em 2019.
Voltado especialmente para aqueles que, assim como ele, são amantes de poesias, a obra traz mais de 480 páginas de textos de autores conhecidos, como Castro Alves, além de sacerdotes e leigos da época.
Clique aqui e confira a obra na íntegra.
Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora
Veja mais:
- Sem mim...
- Arquidiocese de Juiz de Fora e Diocese de Óbidos celebram sua parceria em Missa na Catedral
- Pastoral Catequética disponibiliza materiais de apoio para catequistas
- Arquidiocese de Juiz de Fora conscientiza sobre importância do dízimo
- Diácono permanente festeja aniversário
- Missas recordam fiéis defuntos
- Dia de Finados é celebrado na Catedral
- ‘Live’ Solidária para Famílias arrecada doações para SOS Cristão
- Arquidiocese de Juiz de Fora divulga orientações aos fiéis para as Eleições 2020
- Catedral abre as portas para celebrar o Dia Nacional da Juventude