Arquidiocese de Juiz de Fora conscientiza sobre importância do dízimo

MES-DO-DIZIMO-reduzidoComo acontece tradicionalmente no mês de novembro, a Arquidiocese de Juiz de Fora deu início à Campanha Missionária do Dízimo 2020. Neste ano, a iniciativa tem o tema “Seu dízimo anuncia o Evangelho pelas ruas e sobre os telhados”, recordando a realização do 2º Sínodo Arquidiocesano.

“O dízimo é uma contribuição voluntária, mensal e proporcional aos rendimentos recebidos que todos nós devemos assumir como obrigação pessoal para a manutenção da paróquia e da Arquidiocese. É agradecimento e partilha, já que tudo o que temos e recebemos vem de Deus e pertence a Deus”, afirma o Vigário Geral da Arquidiocese de Juiz de Fora, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, que compõe a Comissão Arquidiocesana do Dízimo.

O Padre Geraldo Dondici Vieira, que também faz parte do grupo que organiza a campanha anual, aponta que, antes de tudo, a devolução do dízimo é um gesto de confiança e de amor a Deus. “Confiando n’Ele, Pai Providente, é que depositamos a nossa oferta, sempre pequena diante da riqueza de Deus, mas sempre importante porque nos faz participar da abundância d’Ele”. O sacerdote ressalta que, ao fiel que doa com amor, é dado muito mais. “São Lucas diz que aquele que é fiel no pouco recebe a abundância das graças divinas. Dízimo é nosso louvor ao Pai que tudo nos dá. Os rios de Deus estão sempre cheios a nos trazer todas as graças”.

O Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, sublinha que a doação mensal é um dever de todo cristão e que faz parte do espírito sinodal. “Sínodo é caminhar juntos. Por isso, quando nós estamos em comunidade e vemos os gastos que ela tem para se manter, inclusive com impostos, com salários para seus funcionários, com a conservação de suas obras e para o atendimento aos pobres, nós temos que oferecer da nossa parte algum sacrifício financeiro para o bem de todos, caminhando todos de mãos dadas. O que oferecemos a Deus e a Suas obras na Terra não nos fará falta; pelo contrário, será motivo de bênçãos”.

Além de trabalhar a conscientização acerca da importância da devolução de parte dos rendimentos a Deus, a Campanha Missionária recorda a fidelidade dos dizimistas nos últimos meses. “O dízimo está mantendo as nossas ações evangelizadoras. É bonito perceber que neste tempo de pandemia, quando não está sendo possível para alguns ir à igreja fazer a sua oferta, eles estão procurando as secretarias paroquiais, estão entregando o seu dízimo com amor, com carinho, com ternura. É bonito perceber que a pandemia não tirou esse compromisso. Que Deus abençoe a todos vocês, dizimistas”, finaliza Monsenhor Luiz Carlos.

Para onde vai o dízimo?

Segundo o Vigário Geral da Arquidiocese, o dízimo é direcionado para seis dimensões da obra evangelizadora:

– Dimensão Litúrgica: despesas com culto, toalhas, velas, flores, folhas de canto, luz, água, vinho, hóstias, etc;

– Dimensão Pastoral: é o investimento feito nas pastorais, nos movimentos, nas associações, nos grupos de serviços e em todos os trabalhos de evangelização e catequese;

– Dimensão Comunitária: inclui a remuneração dos padres, dos funcionários, a manutenção da igreja, da casa paroquial e da secretaria da paróquia;

– Dimensão Social: promoção da pessoa humana, dos pobres; é o trabalho que a Igreja realiza ao ajudar os mais carentes e as pessoas com dependência química;

– Dimensão Missionária: colaboração com as paróquias carentes, com as missões, com o anúncio da Palavra de Deus e também com os outros trabalhos missionários realizados pela Igreja;

– Dimensão Vocacional: ajuda que vai para o Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, onde é oferecida a formação de lideranças leigas, de padres e diáconos.

Campanha virtual

Por conta da pandemia da Covid-19 e dos riscos da distribuição de materiais impressos, a Comissão Arquidiocesana do Dízimo optou por realizar, em 2020, somente a divulgação virtual da Campanha Missionária. As paróquias são convidadas, através de divulgações nas redes sociais, a recordar os fiéis sobre a importância de devolver uma parte do que ganham em prol da Igreja de Deus. Além do cartaz on-line, serão divulgados vídeos semanais nas páginas da Arquidiocese de Juiz de Fora no Facebook e Instagram.

O mesmo deve ser feito durante as celebrações, o que já ocorre durante todo o ano, principalmente no segundo domingo de cada mês.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Diácono permanente festeja aniversário

diacono waldeciA comunidade paroquial da Catedral está em festa. Hoje, dia 06, o nosso Diácono permanente, Waldeci Rodrigues da Silva celebra aniversário natalício.

O diác. Waldeci nasceu em Caratinga - MG. Foi ordenado diácono no dia 29 de maio de 2011, na Catedral de Juiz de Fora - MG, onde atua desde então. O lema da ordenação foi “Em atenção à tua Palavra, lançarei as redes” (Lc 5,5).

“Para mim, ser diácono é ser imitador de Cristo. É exercer a própria diaconia de Cristo Servo; sendo humilde, servo e servidor. O diácono, exercendo a tríplice missão (diaconia da Liturgia, da Palavra e da Caridade), tem a graça de participar efetivamente das ações litúrgicas e do serviço do altar e ser instrumento para que a Palavra de Deus seja anunciada, sobretudo, no exercício de sua principal atividade que é a caridade. Ser diácono é voltar os olhos para os pobres, os humildes, aqueles que estão necessitando de alimento material e espiritual. É viver a dupla sacramentalidade, pois sendo casado, deve viver no amor e na fidelidade do seu matrimônio, assim como deve ser fiel ao seu ministério diaconal, que não é seu, mas do próprio Cristo”.

Missas recordam fiéis defuntos

16Na manhã desta segunda-feira, 2 de novembro, Dia de Finados, o Arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, presidiu Celebração Eucarística em lembrança aos fiéis que já faleceram, na Catedral Metropolitana. O mesmo aconteceu em centenas de igrejas espalhadas por todo o território arquidiocesano, visto que, este ano, por conta da pandemia da Covid-19 e para evitar aglomerações, os cemitérios não receberam missas.

Durante sua homilia, o Arcebispo apontou três pontos a serem refletidos nesta data. “Primeiramente, rezar pelos mortos que estão no purgatório, estágio de preparação para entrar no Céu, purificando-se. O segundo aspecto é compreender com exatidão o que é a morte para Jesus Cristo: ela não é o fim, mas uma passagem desta vida para outra, e deve ser bem preparada. E este é o terceiro aspecto: preparar-se bem para o momento da morte, vivendo bem a sua vida, obedecendo os mandamentos de Deus, participando da vida da Igreja, sobretudo fazendo o bem, como Nosso Senhor nos ensinou no capítulo 25 de São Mateus”.

No início da Eucaristia, Dom Gil incensou a Capela da Ressurreição da Catedral, onde estão sepultados Dom Justino José de Santana, primeiro bispo da Diocese de Juiz de Fora (1924-1958), e Dom Altivo Pacheco Ribeiro, que foi Administrador Arquidiocesano de nossa Igreja Particular entre 1977 e 1978. “Esta capela, cripta da Catedral de Juiz de Fora, é também um sinal da nossa esperança; nós nascemos para ressuscitar. Assim como o Senhor ressuscitou dos mortos, ressuscitará também o nosso pobre corpo um dia para a eternidade feliz”, afirmou.

O pastor falou ainda da Diaconia (ou Pastoral) da Esperança. “São leigos, padres e religiosos que se unem para o momento da morte de alguém, primeiro para ajudar a família a rezar, a preparar a celebração das exéquias ou da missa. Esses irmãos também visitam as famílias enlutadas e estão nos cemitérios, ajudando a respeitar esse campo santo”. A Coordenadora da Diaconia da Esperança do Cemitério Municipal de Juiz de Fora, Ane Carolina Schuwarten Damasceno, reforça a importante atuação dos voluntários. “Nos cemitérios Municipal Nossa Senhora Aparecida e Parque da Saudade, nós temos uma média de 20 a 30 ministros que atuam, hoje não presencialmente devido a essa situação pandêmica em que vivemos. O nosso trabalho é levar conforto às famílias enlutadas, levar a palavra de Cristo para trazer um pouco mais de fé e de solidariedade a esses irmãos que perderam seus entes queridos”.

Do lado de fora da Catedral, o movimento também foi intenso no velário que fica ao lado da Gruta de Nossa Senhora Aparecida. Muitas foram as pessoas que acenderam velas, no local, em lembrança a familiares e amigos que já faleceram.

Clique aqui e confira mais fotos da celebração.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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