Missas recordam fiéis defuntos
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- Terça, 03 Novembro 2020 11:21
Na manhã desta segunda-feira, 2 de novembro, Dia de Finados, o Arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, presidiu Celebração Eucarística em lembrança aos fiéis que já faleceram, na Catedral Metropolitana. O mesmo aconteceu em centenas de igrejas espalhadas por todo o território arquidiocesano, visto que, este ano, por conta da pandemia da Covid-19 e para evitar aglomerações, os cemitérios não receberam missas.
Durante sua homilia, o Arcebispo apontou três pontos a serem refletidos nesta data. “Primeiramente, rezar pelos mortos que estão no purgatório, estágio de preparação para entrar no Céu, purificando-se. O segundo aspecto é compreender com exatidão o que é a morte para Jesus Cristo: ela não é o fim, mas uma passagem desta vida para outra, e deve ser bem preparada. E este é o terceiro aspecto: preparar-se bem para o momento da morte, vivendo bem a sua vida, obedecendo os mandamentos de Deus, participando da vida da Igreja, sobretudo fazendo o bem, como Nosso Senhor nos ensinou no capítulo 25 de São Mateus”.
No início da Eucaristia, Dom Gil incensou a Capela da Ressurreição da Catedral, onde estão sepultados Dom Justino José de Santana, primeiro bispo da Diocese de Juiz de Fora (1924-1958), e Dom Altivo Pacheco Ribeiro, que foi Administrador Arquidiocesano de nossa Igreja Particular entre 1977 e 1978. “Esta capela, cripta da Catedral de Juiz de Fora, é também um sinal da nossa esperança; nós nascemos para ressuscitar. Assim como o Senhor ressuscitou dos mortos, ressuscitará também o nosso pobre corpo um dia para a eternidade feliz”, afirmou.
O pastor falou ainda da Diaconia (ou Pastoral) da Esperança. “São leigos, padres e religiosos que se unem para o momento da morte de alguém, primeiro para ajudar a família a rezar, a preparar a celebração das exéquias ou da missa. Esses irmãos também visitam as famílias enlutadas e estão nos cemitérios, ajudando a respeitar esse campo santo”. A Coordenadora da Diaconia da Esperança do Cemitério Municipal de Juiz de Fora, Ane Carolina Schuwarten Damasceno, reforça a importante atuação dos voluntários. “Nos cemitérios Municipal Nossa Senhora Aparecida e Parque da Saudade, nós temos uma média de 20 a 30 ministros que atuam, hoje não presencialmente devido a essa situação pandêmica em que vivemos. O nosso trabalho é levar conforto às famílias enlutadas, levar a palavra de Cristo para trazer um pouco mais de fé e de solidariedade a esses irmãos que perderam seus entes queridos”.
Do lado de fora da Catedral, o movimento também foi intenso no velário que fica ao lado da Gruta de Nossa Senhora Aparecida. Muitas foram as pessoas que acenderam velas, no local, em lembrança a familiares e amigos que já faleceram.
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Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora