Recordando visita do Papa ao Iraque, Dom Gil convida líder muçulmano para Missa na Catedral

domgil sheikhNa manhã do último domingo (07), o terceiro do Tempo Quaresmal, o Arcebispo, Dom Gil Antônio Moreira, presidiu Santa Missa na Catedral Metropolitana. A celebração contou com a presença de Sheikh Hosni Youssef, responsável pela Associação Muçulmana de Juiz de Fora, recordando a visita do Papa Francisco ao Iraque.

No início da celebração, Dom Gil convidou todos a se unirem ao Santo Padre. “Desde sexta-feira ele está na sua peregrinação missionária de paz, de penitência, como ele mesmo disse; fica lá até amanhã, segunda-feira, quando encerra ali a sua atividade missionária e volta para Roma. Este é um momento muito importante para a Igreja, é a primeira vez que um papa visita o Iraque, que é a pátria de Abraão, pai das três religiões monoteístas, o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo”.

Ao apresentar Sheikh Hosni, o Arcebispo de Juiz de Fora ressaltou a relação amistosa que têm. “Já nos conhecemos há muito tempo; várias vezes ele esteve comigo na minha casa. Logo que chegou, me procurou, me fez uma visita, com o mesmo espírito do Papa Francisco, de diálogo, de busca da fraternidade. Cremos no mesmo Deus, único e verdadeiro; as diferenças que há no comportamento litúrgico ou doutrinal são menores do que aquelas coisas que nos unem, que é o amor a Deus, o amor ao próximo, a busca da fraternidade, da paz, da justiça, do amor”.

O líder da comunidade muçulmana local se mostrou muito feliz com o pedido de Dom Gil. “Foi com grande honra que eu recebi esse convite através do querido senhor Arcebispo Metropolitano. Nem pensei, na hora falei com ele que o convite estava aceito. Aceitei para mostrar para o mundo inteiro como todas as religiões da Terra ordenam para manter a paz; para apresentar para todo mundo que a comunidade muçulmana também é de paz, de tranquilidade, de amor; amor pelo próximo, pelo vizinho, por outras religiões”, apontou.

Ressaltando a importância da busca de um ecumenismo e um diálogo inter-religioso verdadeiros, o Arcebispo explicou a diferença entre eles. “O verdadeiro ecumenismo é aquele que nos aproxima dos irmãos cristãos, mesmo que sejam de outros segmentos, de outras confissões, de outros credos. Ecumenismo é cada um viver intensamente a sua fé, a sua convicção, confirme a sua consciência, mas com o coração aberto para dialogar com aqueles que têm outra posição religiosa. Já o diálogo inter-religioso é feito entre cristãos e não-cristãos. Isso também não impede que nós dialoguemos com eles. Afinal de contas, nós queremos viver como filhos de Deus e como irmãos”, finalizou.

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Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Fundação Maria Mãe arrecada roupas e calçados masculinos

Fundacao-Maria-Mae-campanha-marco2021A Fundação Maria Mãe, mantenedora da Obra dos Pequeninos de Jesus, está pedindo doações de roupas e calçados masculinos. Os itens são entregues aos assistidos pela obra, que atende, por dia, uma média de 120 a 160 pessoas em situação de rua.

Os interessados em contribuir podem entrar em contato através do telefone (32) 3212-5072 ou pelo WhatsApp (32) 98838-6668. Também é possível deixar as doações na sede da fundação, que fica na Rua 31 de Maio, 56 – Ladeira.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Seminário Santo Antônio celebra 95 anos de história em nossa Arquidiocese

aniversario seminarioAconteceu na manhã do dia 1º de março, a Santa Missa pelos 95 anos do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio. O Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, presidiu a celebração que contou com a presença do Reitor do Seminário, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, o Vice-reitor, Padre Antônio Camilo de Paiva e padres do Conselho de Formação.

Para o Padre Camilo, a data representa um momento de agradecimento a Deus por termos em nossa Arquidiocese um Seminário que trabalha há anos na construção de uma Igreja cada vez mais forte. “Celebrar os 95 anos do Seminário é celebrar o pensamento pastoral da Arquidiocese de Juiz de Fora. O nosso Seminário tem uma característica muito bonita pois, desde muito tempo, nós formamos os padres e também os leigos (a). O seminário é um porto seguro Pastoral, Teológico e Bíblico da Arquidiocese de Juiz de Fora. “

Monsenhor Luiz Carlos expressou a alegria em celebrar a data e reforçou a importância dos colaboradores que auxiliam no dia a dia da casa. “Queremos agradecer os formadores, padres, funcionários, aos amigos do seminário que são pessoas que estão constantemente nos ajudando com tudo o que temos aqui. Quantas maravilhas Deus realizou nestes anos todos! Agradecemos e pedimos a Deus que continue nos abençoando, para que possamos dar continuidade nessa história tão bonita. ”

O Reitor do Seminário falou também sobre as adaptações e mudanças que ocorreram no Seminário durante o período pandêmico. “Mesmo nesse ano de pandemia, pois já vamos completar 1 ano, o nosso seminário não parou. Temos aulas e formações à distância, dentro do possível realizamos contato pessoal com os seminaristas , alunos e professores. É preciso se reinventar e renovar para responder as necessidades deste tempo especial que estamos vivendo. Começamos sem saber como caminhar e Deus foi nos iluminando para que as coisas acontecessem. ”

Durante a homilia Dom Gil destacou seu orgulho pelo Seminário e seus seminaristas. “Esse ano a missa acontece de maneira diferente, pois os seminaristas não estão presentes aqui em nosso Seminário, mas estão em casa nos acompanhando de maneira virtual e a distância. Esperamos que essa distância não nos separe, mas que nos una mais intensamente com as intenções da mente e do coração. ”

O Arcebispo também falou sobre Dom Justino, que trabalhou na fundação do Seminário. “Todos os anos celebramos este momento com festa, recordando nosso primeiro Bispo, Dom Justino José de Santana, que em seu primeiro ano de governo organizou o Seminário e o fundou em 1926. Nós agradecemos a Deus por tantas graças nestes anos todos passados. Pedimos ao nosso Senhor a continuação de suas misericórdias e que nos envie muitos seminaristas para que não falte padres para o nosso povo,” finalizou Dom Gil.

História do Seminário:

Dom Justino José de Santana, primeiro bispo de Juiz de Fora, quis logo no início de seu ministério fundar um seminário. Seu firme propósito realizou-se em 1° de março de 1926, data em que começou a funcionar o Seminário Santo Antônio. Desde então, o Seminário formou o clero da Arquidiocese de Juiz de Fora e de diversas outras dioceses do Brasil.

Muitas pessoas ofereceram o melhor de si mesmas para que o Seminário crescesse e se adaptasse aos tempos chegando amadurecido aos dias de hoje. Em 1969, a Arquidiocese deu os primeiros passos para transformá-lo em Seminário Maior, criando o curso de Filosofia. A continuação dos estudos em Juiz de Fora e o acolhimento de seminaristas de outras dioceses marcaram este momento.

O ano de 1971 viu nascer o Curso de Teologia no Seminário de Juiz de Fora. Isto possibilitava aos seminaristas completar todo o percurso da formação presbiteral no mesmo Seminário Arquidiocesano Santo Antônio.

A década de 80 foi de grande riqueza para o Seminário. Dentre as conquistas desse tempo destacam-se a descoberta da pequena comunidade como lugar ideal da formação presbiteral; uma definição mais nítida entre a formação intelectual e as outras dimensões da formação trouxe enriquecimentos da ação pedagógica; a redefinição do papel do padre formador dos seminaristas; o eixo integrador da pastoral em todas as etapas da formação; a participação de psicólogos para a melhor formação humano-afetiva dos seminaristas; a importância singular da direção espiritual.

Desde a década de 90, o Seminário acolhe para o processo completo da formação presbiteral apenas os seminaristas da Arquidiocese de Juiz de Fora. Seminaristas de outras dioceses – especialmente de Leopoldina e de São João Del Rei – e de congregações são acolhidas apenas para as atividades acadêmicas, através dos Cursos de Filosofia e Teologia.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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