CNBB e Ministério da Saúde lançam campanha de incentivo ao tratamento de pessoas portadoras do HIV

5c6c36766305d891b9fe72ec2073bdc6A campanha será realizada pelos agentes da Pastoral nas dioceses do Brasil, a partir do dia Primeiro de Dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB em parceria com o Departamento das IST, HIV/Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde lança campanha de incentivo ao tratamento das pessoas que se descobrem portadoras do HIV. A campanha será realizada pelos agentes da Pastoral da Aids e de outras pastorais nas dioceses do Brasil, a partir do dia Primeiro de Dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids.

A solenidade de lançamento da campanha será realizada no dia 29 de novembro de 2016, às 10h, na sede da CNBB, localizada no Setor de Embaixadas Sul, Quadra 801, Conjunto B, em Brasília-DF. Contará com a presença do Ministro da Saúde, Sr. Ricardo Barros, da Diretora do Departamento das IST, HIV/Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde, Dra. Adele Benzaken, do Secretário Geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, do novo assessor da Pastoral da Aids, Pe. Mauro Marçal e da nova Secretária Executiva da Pastoral da Aids, Ana Carolina Barbosa, além de representantes das Pastorais envolvidas, e autoridades governamentais.

A campanha tem como principais objetivos sensibilizar a população para buscar o diagnóstico precoce para o HIV; e acompanhar e apoiar as pessoas que se descobrem portadoras do HIV na realização do tratamento precoce, para evitar o adoecimento e ter uma melhor qualidade de vida.

Serviço Evento: Lançamento da campanha do Dia Mundial de Luta contra Aids

Data: 29 de novembro de 2016 Horário: 10h

Local: CNBB - Setor de Embaixadas Sul, Quadra 801, Conjunto B, em Brasília-DF

Fonte: CNBB

Vaticano apresenta carta do Papa pelo fim do Ano da Misericórdia

papa-assina-carta-apostolica-misericordia-et-miseraO Vaticano divulgou nesta segunda-feira, 21, a carta apostólica Misericordia et misera, do Papa Francisco, por ocasião do encerramento do Jubileu da Misericórdia. O documento pode ser lido na íntegra, em português, na página do Vaticano, e está dividido em 22 pontos.

O Santo Padre explica que essas duas palavras – misericórdia e mísera – foram as duas palavras usadas por Santo Agostinho para descrever o encontro de Jesus com a mulher adúltera. Essa passagem bíblica, segundo o Papa, ilumina a conclusão do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, “indica o caminho que somos chamados a percorrer no futuro”.

Agora que o Jubileu terminou, Francisco diz que é tempo de olhar adiante e ver como continuar experimentando a riqueza da misericórdia divina. “ As nossas comunidades serão capazes de permanecer vivas e dinâmicas na obra da nova evangelização na medida em que a ‘conversão pastoral’, que estamos chamados a viver, for plasmada dia após dia pela força renovadora da misericórdia”.

Celebração eucarística
Em primeiro lugar, Francisco aponta a celebração da misericórdia através da Missa. Dirigindo-se aos sacerdotes de modo especial, o Papa recomenda a preparação da homilia e o cuidado na sua proclamação. “Comunicar a certeza de que Deus nos ama não é um exercício de retórica, mas condição de credibilidade do próprio sacerdócio”, adverte o Pontífice. O Papa faz algumas sugestões, como de um domingo dedicado inteiramente à Palavra de Deus, em prol de sua difusão, conhecimento e aprofundamento.

Perdão
O Pontífice dedica amplo espaço na Carta Apostólica para falar do sacramento da Reconciliação, “que precisa voltar a ter o seu lugar central na vida cristã”. Francisco agradece aos “missionários da misericórdia”, que ele instituiu no início deste Jubileu para aproximar os fiéis da confissão. De fato, determinou que este ministério não termine com o fechamento da Porta Santa, mas permaneça até novas ordens. Aos confessores, o Papa pediu acolhimento, disponibilidade, generosidade e clarividência. “Não há lei nem preceito que possa impedir a Deus de reabraçar o filho. Deter-se apenas na lei equivale a invalidar a fé e a misericórdia divina”, escreve, pedindo que seja reforçada nas dioceses a celebração da iniciativa “24 horas para o Senhor”, nas proximidades do IV domingo para a Quaresma.

Absolvição do aborto
Neste contexto, se encontra a grande novidade da Carta Apostólica. A partir de agora, o Pontífice concede a todos os sacerdotes a faculdade de absolver a todas as pessoas que incorreram no pecado do aborto. “Aquilo que eu concedera de forma limitada ao período jubilar fica agora alargado no tempo, não obstante qualquer disposição em contrário. Quero reiterar com todas as minhas forças que o aborto é um grave pecado, porque põe fim a uma vida inocente; mas, com igual força, posso e devo afirmar que não existe algum pecado que a misericórdia de Deus não possa alcançar e destruir, quando encontra um coração arrependido que pede para se reconciliar com o Pai. Portanto, cada sacerdote faça-se guia, apoio e conforto no acompanhamento dos penitentes neste caminho de especial reconciliação.”

Fraternidade de S. Pio X
Na mesma linha, o Papa estende a absolvição sacramental dos pecados aos fiéis que frequentam as igrejas oficiadas pelos sacerdotes da Fraternidade de São Pio X, instituída no Ano Santo. “Para o bem pastoral destes fiéis e confiando na boa vontade dos seus sacerdotes para que se possa recuperar a plena comunhão na Igreja Católica, estabeleço por minha própria decisão de estender esta faculdade para além do período jubilar, até novas disposições sobre o assunto, a fim de que a ninguém falte jamais o sinal sacramental da reconciliação através do perdão da Igreja.”

Caridade
Francisco fala ainda da importância da consolação, principalmente na família e no momento da morte, mas é à caridade que dedica outra grande parte da Carta Apostólica: “Termina o Jubileu e fecha-se a Porta Santa. Mas a porta da misericórdia do nosso coração permanece sempre aberta. (…) Por sua natureza, a misericórdia se torna visível e palpável numa ação concreta e dinâmica”.

O Papa cita algumas iniciativas deste Ano Jubilar, como as sextas-feiras da misericórdia, para agradecer aos inúmeros voluntários que dedicam seu tempo ao próximo. Mas para incrementar essas iniciativas, o Pontífice pede que se “arregace as mangas”, com imaginação e criatividade. As obras de misericórdia – escreve – têm “valor social” diante de um mundo que continua gerando novas formas de pobreza espiritual e material, que comprometem a dignidade das pessoas.

“O caráter social da misericórdia exige que não permaneçamos inertes mas afugentemos a indiferença e a hipocrisia para que os planos e os projetos não fiquem letra morta.” Para Francisco, com as obras de misericórdia se pode criar uma verdadeira revolução cultural.

Dia Mundial dos Pobres
No final da Carta Apostólica, como mais um sinal concreto deste Ano Santo Extraordinário o Pontífice institui para toda a Igreja o Dia Mundial dos Pobres, a ser celebrado no XXXIII Domingo do Tempo Comum. “Será a mais digna preparação para bem viver a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, que Se identificou com os mais pequenos e os pobres. Será um Dia que vai ajudar as comunidades e cada batizado a refletir como a pobreza está no âmago do Evangelho e tomar consciência de que não poderá haver justiça nem paz social enquanto Lázaro jazer à porta da nossa casa. Além disso este Dia constituirá uma forma genuína de nova evangelização."

Fonte: Canção Nova Notícias
Foto: Reprodução CTV

Dom Orlando Brandes é nomeado novo Arcebispo da Arquidiocese de Aparecida

54agcnbb coletiva 06 07042016O Papa Francisco aceitou nesta quarta-feira, dia 16 de novembro, a renúncia do Cardeal Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis. E, nomeou como novo arcebispo Dom Orlando Brandes, transferindo-o da Arquidiocese de Londrina, no Paraná.

Dom Damasceno havia apresentado renúncia em fevereiro de 2012, quando completou 75 anos, conforme prevê o direito canônico. E, até a posse do novo arcebispo, marcada para o dia 21 de janeiro de 2017, ficará na Arquidiocese de Aparecida como Administrador Apostólico.

:: Nossa homenagem ao Cardeal Raymundo Damasceno Assis

Em entrevista ao vivo a Rádio Aparecida, na manhã de hoje, Dom Orlando falou sobre sua transferência para Aparecida. "Quero acolher essa nova missão que me foi confiada pelo Papa Francisco. O primeiro objetivo é conhecer o rosto da Arquidiocese de Aparecida".

"Me sinto muito feliz por tê-lo por sucessor. Terá uma especial proteção de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil. Lhe desejo que tenha um ministério muito frutuoso em Aparecida", afirmou Dom Raymundo Damasceno a Dom Orlando.

Na mesma ocasião, o Papa nomeou o monsenhor Welington de Queiroz Vieira, atualmente pároco em Araguaína (TO), como novo bispo da prelazia de Cristalândia.

:: Reveja a homilia de Dom Orlando Brandes no 3º dia da Novena da Padroeira em 5 de outubro deste ano.

Dom Orlando Brandes
Dom Orlando Brandes nasceu em 13 de abril de 1946 em Urubici, SC. É filho de Gregório Brandt e Hilda Morais Brandt (falecidos). Tem seis irmãos. Após o curso primário ingressou no Seminário João Vianney, de Lages. Em 1968 concluiu Filosofia na UCP em Curitiba. Fez seus estudos teológicos na Universidade Gregoriana e na Academia Alfonsiana (Roma) especializando-se em Teologia Moral em 1973.

Recebeu a ordenação sacerdotal em Francisco Beltrão (PR) em 6 de julho de 1974. Foi professor de Teologia Moral e Dogmática no Instituto Teológico de Santa Catarina (Itesc) de 1974 a 1994.
Vice-diretor do Itesc (1974-1982) e seu diretor (1982-1984). Diretor do Seminário Teológico (1987-1987), orientador do Seminário Dom Honorato Piazera (1990-1994), presidente, vice-presidente e Juiz do Tribunal Eclesiástico Regional de Florianópolis.

Assistente Espiritual do Seminário Nossa Senhora de Guadalupe da Diocese de Joinville, em Florianópolis. Pregador de retiros espirituais. Auxiliar na Catedral Metropolitana. Animador de diversos cursos de teologia e, por espírito missionário, passava suas férias escolares em diversas paróquias carentes no Estado e também na Bahia, Mato Grosso, Acre e Piauí.

Foi eleito pelo Papa João Paulo II no dia 9 de março de 1994 como 3° bispo diocesano de Joinville. Escolheu como lema: “Somos operários de Deus” (1 Cor 3,9).

A ordenação episcopal e posse ocorreu no dia 5 de junho de 1994 na Catedral São Francisco Xavier em Joinville, dia de São Bonifácio. No dia 10 de maio de 2006, o Papa Bento XVI nomeou Dom Orlando Brandes Arcebispo de Londrina. A tomada de posse como 4º Arcebispo da Arquidiocese de Londrina aconteceu no dia 23 de julho de 2006.

Monsenhor Welington de Queiroz Vieira
Monsenhor Welington, nomeado bispo de Cristalândia, nasceu em 11 de julho de 1968, em Tocantinópolis (TO). Fez seus estudos de Filosofia, em Brasília (DF), de Teologia no Rio de Janeiro (RJ) e dois mestrados em Roma, Itália: um em Filosofia na Pontifícia Universidade Gregoriana e em Direito Canônico na Pontifícia Universidade Lateranense.

Na diocese de Tocantinópolis, já serviu como pároco em Xambioá (TO) e Araguaína, como membro do Colégio dos Consultores e do Conselho Presbiteral, além de vigário judicial e ecônomo da diocese. Atualmente é pároco da paróquia São Paulo Apóstolo, em Araguaína.

Fonte: A12

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