Presidente da CNBB é nomeado membro da Comissão para a América Latina (CAL)
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- Segunda, 16 Janeiro 2017 12:35
Cardeal dom Sergio da Rocha é novo membro da Comissão para “aconselhar e ajudar as Igrejas particulares na América Latina”
O arcebispo metropolitano de Brasília, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e recém criado cardeal pelo papa Francisco, dom Sergio da Rocha, foi escolhido pelo pontífice como novo membro da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL).
A Comissão é um organismo da Cúria Romana criado em 1958 que tem como função primordial “aconselhar e ajudar as Igrejas particulares na América Latina” e “estudar as questões referentes à vida e ao progresso destas Igrejas, especialmente estando à disposição dos dicastérios da Cúria interessados por motivos de competência, como das próprias Igrejas na resolução destas questões”.
Composição
Outros membros brasileiros da Comissão são os arcebispos de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer, e o emérito de Aparecida (SP), cardeal Raymundo Damasceno Assis. Preside a Comissão o cardeal canadense Marc Ouellet, e o secretário é o uruguaio professor Guzmán Carriquiry.
Fonte: CNBB com informações da Rádio Vaticano
Apostolado da Oração divulga intenções do Papa para os 12 meses de 2017
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- Segunda, 09 Janeiro 2017 08:59
O Apostolado da Oração divulgou quais serão as intenções de oração do Papa Francisco para os 12 meses do ano de 2017.
Para o mês de janeiro, a intenção de oração do Pontífice será “por todos os cristãos, para que, fiéis ao ensinamento do Senhor, se empenhem com a oração e a caridade fraterna no restabelecimento da plena comunhão eclesial, colaborando para responder aos desafios atuais da humanidade”.
Em fevereiro, o Santo Padre pede para que se reze “por todos os que vivem em provação, sobretudo os pobres, os prófugos e os marginalizados, para que encontrem acolhimento e conforto nas nossas comunidades”.
Em março, Francisco pede orações “pelos cristãos perseguidos, para que experimentem o apoio de toda a Igreja na oração e através da ajuda material”.
Em abril, a intenção de oração do Papa está voltada aos “jovens, para que saibam responder com generosidade à própria vocação, considerando seriamente também a possibilidade de se consagrarem ao Senhor no sacerdócio ou na vida consagrada”.
Em maio, se rezará “pelos cristãos em África, para que deem um testemunho profético de reconciliação, de justiça e de paz, à imagem de Jesus Misericordioso”.
Em junho, o Papa pede orações “pelos responsáveis das nações, para que se empenhem decididamente em pôr fim ao comércio de armas, que provoca tantas vítimas inocentes”.
Em julho, a intenção de oração do Santo Padre é “pelos nossos irmãos que se afastaram da fé, para que, através da nossa oração e do nosso testemunho evangélico, possam redescobrir a proximidade do Senhor misericordioso e a beleza da vida cristã”.
Em agosto, Francisco exorta para que se reze “pelos artistas do nosso tempo, para que, através das obras do seu engenho, ajudem todas as pessoas a descobrir a beleza da criação”.
Em setembro, a intenção de oração do Papa é “pelas nossas paróquias, para que, animadas pelo espírito missionário, sejam lugares de comunicação da fé e testemunho de caridade”.
Em outubro, o Santo Padre pede orações “pelo mundo do trabalho, para que sejam assegurados a todos o respeito e a tutela dos direitos e seja dada aos desempregados a possibilidade de contribuírem para a edificação do bem comum”.
Em novembro, Francisco rezará “pelos cristãos na Ásia, para que, testemunhando o Evangelho com palavras e obras, favoreçam o diálogo, a paz e a compreensão recíproca, sobretudo com aqueles que pertencem a outras religiões”.
Em dezembro, a intenção de oração do Papa Francisco será “pelos idosos, para que, sustentados pelas famílias e pelas comunidades cristãs, colaborem com a sua sabedoria e experiência na transmissão da fé e na educação das novas gerações”.
Fonte: Gaudium Press
Nota da CNBB sobre o massacre no Complexo Penitenciário de Manaus
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- Segunda, 09 Janeiro 2017 08:48
"Pedimos às autoridades competentes a rigorosa apuração dessa tragédia", afirmam os bispos.
A presidência da CNBB emitiu, na tarde do dia 4 de janeiro, uma Nota aos bispos, padres, religiosos, leigos e a todas as pessoas de boa vontade a respeito do massacre no complexo penitenciário de Manaus (AM).
No texto, os bispos afirmam que estão unidos a dom Sérgio Castriani, arcebispo de Manaus, e, com ele manifestam "repúdio contra a mentalidade daqueles que banalizam a vida achando que a mesma é descartável e que se pode matar e praticar todo tipo de crime e violência contra os cidadãos”.
Os bispos ainda pedem "às autoridades competentes a rigorosa apuração dessa tragédia, na sua complexidade conjuntural e estrutural, e, acima de tudo, a busca de um sistema penitenciário mais justo, digno e humano".
Leia a Nota:
NOTA DA CNBB SOBRE O MASSACRE NO COMPLEXO PENITENCIÁRIO DE MANAUS
Estive na prisão e me visitastes (Mt 25,36)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, através da sua Presidência, manifesta seu repúdio e sua indignação diante do massacre de presos ocorrido, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus (AM). Nós nos unimos ao arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani, e à Pastoral Carcerária, para reafirmar a defesa incondicional da vida dos encarcerados e a solidariedade com as suas famílias. “Manifestamos nosso repúdio contra a mentalidade daqueles que banalizam a vida achando que a mesma é descartável e que se pode matar e praticar todo tipo de crime e violência contra os cidadãos” (Nota Pública da Arquidiocese de Manaus).
O Papa Francisco, na audiência geral desta quarta-feira, 4 de janeiro, referindo-se a esse massacre, afirmou: “Renovo o apelo para que as prisões sejam lugares de reeducação e reinserção social, e que as condições de vida dos reclusos sejam dignas de pessoas humanas”. Nestes três pilares mencionados pelo Papa, estão construídas, há muitos anos, a posição e solicitude da Igreja, diante da realidade de vida dos encarcerados no Brasil: a reeducação, a reinserção social e o respeito pela dignidade humana.
A Igreja tem oferecido a sua contribuição para defesa da dignidade dos encarcerados e promoção da justiça social. Por intermédio da CNBB, manifesta sua disposição de continuar trabalhando, para que se implante uma segurança que proporcione condições de vida pacífica para os cidadãos e para as comunidades.
A Pastoral Carcerária acompanha as unidades prisionais em todo o País e tem, reiteradas vezes, chamado a atenção para os graves problemas do sistema penitenciário: a superlotação e a falta de estrutura das unidades prisionais, a privatização dos presídios, a necessária reeducação e reinserção social dos presos. Nos últimos anos, a Pastoral Carcerária tem insistido na elaboração e execução de Políticas Públicas que contemplem o revigoramento das Defensorias Públicas, Ouvidorias e Corregedorias autônomas, bem como o controle externo das políticas penitenciárias no País.
Pedimos às autoridades competentes a rigorosa apuração dessa tragédia, na sua complexidade conjuntural e estrutural, e, acima de tudo, a busca de um sistema penitenciário mais justo, digno e humano.
Solidários com as famílias das vítimas desse massacre, rezemos, com o Papa Francisco, “pelos detentos mortos e vivos, e também por todos os encarcerados do mundo, para que as prisões sejam para reinserir e não sejam superlotadas”.
Brasília-DF, 4 de janeiro de 2017
Dom Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB
Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB
Fonte: CNBB
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