Diocese de Colatina adere à campanha “Pequenos Reis Magos”
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- Segunda, 26 Dezembro 2016 12:29
A diocese de Colatina está entre as 16 dioceses do Brasil que aderiram à campanha “Pequenos Reis Magos”. Trata-se de uma ação mundial que envolve as crianças e jovens da catequese, durante o período de Advento e Natal, em benefício de pequenos em situação de risco que vivem em países pobres.
No Brasil, a campanha é motivada pela Pastoral da Criança. Os Pequenos Reis Magos de 2016 cantarão, celebrarão e abençoarão as casas em que passarem e com o recurso arrecadado ajudarão as crianças da Guatemala, Guiné-Bissau, Haiti e Moçambique. O valor obtido será enviado aos países após a celebração da ação de graças pela campanha, na sede da Pastoral da Criança, em Curitiba (PR), no dia 15 de janeiro.
Neste ano, além de Colatina, participam da iniciativa as arquidioceses de Belém (PA), Curitiba (PR), Maringá (PR), Natal (RN), Paraíba (PB), Porto Alegre (RS), Salvador (BA) e as dioceses de Estância (SE), Barra do Garças (MT), Barra do Piraí (RJ), Bragança do Pará (PA), Nazaré (PE), São José dos Pinhais (PR), São Mateus (ES) e Tocantinópolis (TO).
Qualquer diocese pode se candidatar para realizar a campanha, mas é necessário que o bispo concorde com a iniciativa e escolha até três paróquias para realizá-la.
‘Pequenos Reis Magos’
Em meados de 1843, Auguste von Sartorius, menina nascida em uma família rica de Aachen, ficou sensibilizada com as notícias sobre crianças carentes e em perigo de vida na China e na África. Quando tinha 13 anos, decidiu angariar dinheiro com os amigos e parentes para resolver a situação das crianças no mundo.
Desde 1959, essa prática foi retomada como uma ação de solidariedade que acontece até hoje, organizada pela Kindermissionswerk, beneficiando projetos com crianças de diversos países. E que também desperta, nas próprias crianças, uma atitude missionária.
Próximo ao dia 6 de janeiro, cerca de 500 mil crianças alemãs, entre 8 e 13 anos, de 12.500 paróquias, saem pelas ruas como Sternsinger, os Cantores da Estrela. Vestidos como Reis Magos, as crianças levam à frente uma estrela e marcam nas casas por onde passam a sigla “C+M+B”, em latim: Christus Mansionem Benedicat, que em português significa: "Cristo abençoe este lar". Após cantarem e abençoarem as residências, elas arrecadam dinheiro para as crianças e jovens vulneráveis do mundo.
As crianças alemãs já ajudam a Pastoral da Criança Internacional, contribuindo para atividades nas Filipinas, na Guatemala e no Panamá. Futuramente, ajudarão as crianças africanas e de outros países da América Latina e Caribe.
Fonte: CNBB Leste 2 com informações da diocese de Colatina
Papa propõe contemplar presépio para viver verdadeiro Natal
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- Quarta, 21 Dezembro 2016 12:44
O Papa Francisco convidou, no Angelus do último domingo, à preparação do “verdadeiro Natal” com a ajuda do presépio, apresentando em particular as figuras de São José e da Virgem Maria.
“Procuremos entrar no verdadeiro Natal, o de Jesus que está próximo, é Deus conosco, próximo de nós, para receber a graça desta festa, que é uma graça de amor, de humildade e de ternura”, disse, antes da recitação da oração do Angelus, na Praça de São Pedro.
“Nisto ajuda-nos muito o presépio”, realçou, perante milhares de peregrinos e visitantes.
Francisco recordou que no próximo domingo já será Natal, pedindo que nesta semana todos procurem “encontrar um momento para parar, fazer um pouco de silêncio”.
“Imaginemos Nossa Senhora e São José, que estão a caminho de Belém, imaginemos como vão: o caminho, o cansaço, mas também a alegria, a emoção, depois a ânsia de encontrar um lugar, a preocupação, e por aí fora”, referiu.
Na catequese dominical, o Papa apresentou Maria como modelo de quem permitiu a Deus “mudar o destino da humanidade” ao “acolher Jesus”.
“Também nós podemos cooperar no seu desígnio de salvação para nós mesmos e o mundo”, prosseguiu.
Maria e José, que “deixaram que Deus se aproximasse deles”, foram definidos por Francisco como “os primeiros que acolheram Jesus através da fé”, uma dimensão fundamental para entender “o mistério do Natal”.
“Maria ajuda-nos a colocar-nos em atitude de disponibilidade para acolher o Filho de Deus na nossa vida concreta, na nossa carne; José leva-nos a procurar cada vez mais a vontade de Deus e a segui-la com plena confiança”, precisou.
No final do encontro de oração, o Papa agradeceu às pessoas e instituições que no sábado lhe deram os parabéns, pelo seu 80.º aniversário natalício.
Fonte: Canção Nova
Arquidiocese de Palmas manifesta preocupação com roubos e casos de intolerância religiosa
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- Quarta, 21 Dezembro 2016 12:29
Diante de casos de roubos, furtos, vandalismo em Igrejas, casas paroquiais e centros pastorais, além de profanações de sacrários e destruições de imagens de outros símbolos religiosos, a arquidiocese de Palmas (TO) emitiu uma nota lamentando a violência e a intolerância religiosa presentes em tais fatos. O texto, assinado pelo arcebispo metropolitano, dom Pedro Brito Guimarães, apresenta o repúdio veemente a “todo tipo de proselitismo, de fundamentalismo, de vandalismo, de intolerância e de revanchismo”. Dom Pedro ressalta a posição da Igreja em favor do diálogo, do respeito, da tolerância e da interajuda entre as Igrejas e conclama a todos os fiéis “a dobrarem seus joelhos e a levantarem suas mãos, em súplicas e orações, pela conversão dos pecadores”.
Leia a nota na íntegra:
NOTA SOBRE ROUBOS, FURTOS, VADALISMOS E INTOLERÂNCIAS RELIGIOSAS
A Arquidiocese de Palmas, no pleno exercício de sua missão, com dor na alma, lágrimas nos olhos e aperto no coração, sente-se no dever de comunicar aos fieis, às pessoas de boa vontade, aos Meios de Comunicação e às Autoridades competentes, os constantes roubos e furtos de Igrejas, Casas Paroquiais e Centros Pastorais, bem como as profanações de sacrários e as destruições de Imagens e de outros símbolos religiosos, como o que ocorreu nas imediações do Santuário Nossa Senhora de Fátima, em Palmas. E, ao mesmo tempo, comunicar os roubos de carros e outros danos ao patrimônio de pessoas, nos estacionamentos e entornos das nossas Igrejas. Somente neste ano de 2016 foram registrados 63 casos, em 32 das 36 paróquias da nossa Arquidiocese.
Intolerância religiosa é crime de ódio, inafiançável e imprescritível, que fere a liberdade e a dignidade humana. A base da religião é amor; da convivência fraterna é o respeito; e das relações sociais é a legalidade. Por que todo este ódio? A quem interessa estas atitudes? E elas estão a serviço de que e de quem? Somos uma Igreja fundada e que vive dentro da legalidade. A liberdade de expressão e de culto é assegurada pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e pela Constituição Federal do Brasil. Além do mais, no Artigo 7º, do Acordo Brasil - Santa Sé, é dito textualmente: “A república Federativa do Brasil assegura, nos termos do seu ordenamento jurídico, as medidas necessárias para garantir a proteção dos lugares de culto da Igreja Católica e de suas liturgias, símbolos, imagens e objetos cultuais, contra toda forma de violação, desrespeito e uso ilegítimo”.
Somos a Igreja da paz. É de lamentar que tenhamos que assistir a ato tão selvagem e sorrateiro, na calada da noite, a cinco dias do Natal de Nosso Senhor Jesus, o Príncipe da Paz. Ele, de fato, é a nossa Paz. Por meio de seu sangue, os que antes estavam distantes, foram aproximados. De povos diversos, fez um só, derrubando assim o muro de separação. E em seu próprio corpo desfez toda a inimizade (Ef 2,13-14).
Somos irmãos uns dos outros. Somos filhos e filhas do mesmo Deus e Pai. Repudiamos, com veemência, todo tipo de proselitismo, de fundamentalismo, de vandalismo, de intolerância e de revanchismo. Somos, de fato, a favor do diálogo, do respeito, da tolerância e da interajuda entre as Igrejas. Somos, enfim, contrários ao ódio, à vingança e à guerra de religião. Tais atitudes em nada contribuem para o aprimoramento das relações intereclesiais e nem para a construção do Reino de Deus aqui na terra.
Portanto, conclamamos a todos os fieis da Arquidiocese de Palmas a dobrarem seus joelhos e a levantarem suas mãos, em súplicas e orações, pela conversão dos pecadores. Que de presente, neste Natal, Jesus nos dê a sua Paz, sobretudo, aos corações amargurados. E que o Senhor tenha misericórdia de nós. Em nome do Menino Jesus, o Filho de Maria, reclinado no presépio, a minha bênção apostólica a todos!
Dom Pedro Brito Guimarães
Arcebispo Metropolitano de Palmas
Fonte: CNBB
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