5.000 Escoteiros europeus com o Papa em agosto

Papa-Francisco-com-escoteiros-italianos-em-junho-de-2015-Papa-Francisco-com-escoteiros-italianos-em-junho-de-2015De 27 de julho a 3 de agosto, a Itália e a cidade de Roma serão meta do Euromoot, no âmbito do qual cerca de 5.000 Scolte e Rover da Europa, provenientes de mais de 20 nações, virão ao Vaticano para o encontro com o Papa Francisco.

No escotismo europeu, a palavra Euromoot indica um encontro internacional de Scolte e Rover (respectivamente rapazes e moças com idades entre 16 e 21 anos). Já no Brasil, por exemplo, rapazes e moças de 15 a 17 anos estão agrupados no Ramo Sênior e de 18 a 21 anos no Ramo Pioneiro.

Este evento permitirá a milhares de jovens provenientes de diferentes países encontrarem-se e fazerem amizade, auxiliados por atividades destinadas a motivar e facilitar o conhecimento recíproco e a redescoberta das comuns raízes culturais e espirituais.

Durante a semana, os jovens terão a possibilidade de descobrir que o verdadeiro patrimônio europeu é a capacidade de viver juntos em paz e fraternidade, em torno de valores compartilhados e a um objetivo comum, que é Cristo.

Três fases marcam as atividades da semana

De 27 de julho a 1° de agosto, o “Campo Mobile”, nos dias 1 e 2 de agosto, o encontro em quatro pontos diferentes nos portões da capital italiana e finalmente em 3 de agosto o destino final, Roma e a Basílica de São Pedro.

Quanto à primeira fase, nos últimos meses os jovens tiveram a oportunidade de fazer contatos e formar grupos de parcerias internacionais, reunindo de 30 a 50 jovens de 2 ou 3 nacionalidades diferentes, que caminharão por algumas regiões italianas (Úmbria, Abruzzo, Toscana e Lácio).

Em caminho por itinerários históricos

Estas comunidades em caminho percorrerão itinerários históricos como a Via Francígena, o Caminho de São Bento, o Caminho de São Francisco, nas pegadas de grandes Santos como São Paulo, os Santos Cirilo e Metódio, São Francisco de Assis, São Bento de Núrsia ou Santa Catarina de Siena, Santos que, além de alguns serem patronos da Europa, representam com suas vidas um caminho ideal a ser seguido, para redescobrir a herança cultural cristã.

O caminho, no entanto, não será apenas o físico, pelo contrário; além das pernas, se caminhará com o espírito, com a mente e com o coração. As parcerias passarão, de fato, por pontos pré-estabelecidos, onde terão a oportunidade de falar sobre questões que os levarão a se questionar sobre a própria identidade de cidadãos europeus e cristãos e a redescobrir o valor da Palavra com uma atividade que recorda os antigos exercícios amanuenses dos monges beneditinos: “Il mobile scriptoria”!

Pontos de encontro onde pode viver a dimensão europeia

A segunda fase, na qual milhares de jovens irão convergir em 4 pontos pré-estabelecidos, representará uma ocasião em que as Escoteiras e os Rovers poderão fazer um conhecimento recíproco das tradições e das características de cada nação participante, ouvir conferências de caráter histórico e espiritual e, subdivididos em laboratórios temáticos, dedicar-se ao aprendizado de novas habilidades, do canto ao valor da custódia da terra como um dom de Deus, às técnicas do escotismo de vida ao ar livre. Em suma, pontos de encontro onde será possível experimentar em primeira pessoa a dimensão europeia!

A audiência no Vaticano com o Papa Francisco e a Missa com o cardeal Bagnasco

Finalmente, em 3 de agosto em Roma, todos os participantes, partindo dos 4 pontos nos pórticos da cidade, se encontrarão inicialmente na Sala Paulo VI para a audiência com o Papa Francisco, 25 anos após o encontro com o então Papa São João Paulo II, para depois, em um segundo momento, transferirem-se para a Basílica de São Pedro para participar da Missa de encerramento presidida pelo cardeal Angelo Bagnasco. Graças ao Euromoot, os escoteiros da Europa-FSE dão vida à fraternidade europeia e criam uma rede de amizade e solidariedade em toda a Europa, e para além dela.

Fonte: Site Vatican News

Presidência da CNBB participa de Seminário de Estudo do Documento de Trabalho do Sínodo para a Amazônia

Dom-walmor-1-1200x762 cReflexões, discernimento e consensos marcaram o Seminário de Estudo do Documento de Trabalho do Sínodo para a Amazônia que terminou no final da tarde da última quinta-feira (18), em Brasília. Com o objetivo de assessorar os bispos para compreender melhor os desafios e potencialidades do Sínodo, a atividade foi organizada pelo Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular/CESEEP e pela Rede Eclesial Pan-Amazônica/REPAM-Brasil.

Durante os três dias de atividade, iniciados na última terça-feira (16), os participantes puderam aprofundar as temáticas discutidas no Instrumentum Laboris, bem como identificar as possíveis carências e imprecisões no texto. Ainda, os bispos participaram de oficinas de texto como preparação das aulas sinodais, que ocorrerão na assembleia de outubro, no Vaticano.

O Seminário de Estudo está dentro de um caminho de reflexões em preparação para o Sínodo, iniciado em janeiro desse ano por diversas instituições que auxiliam os bispos. De acordo com Moema Miranda, assessora da REPAM-Brasil, depois do encontro de teólogos promovido pela REPAM, do encontro da Rede Ameríndia, a atividade desses dias foi um grande marco. “A presenta dos especialistas e das especialistas deu muita força com a consciência de que são os bispos agora. É deles agora a tarefa, mas não estão sozinhos, eles contam com a nossa oração e também com toda a nossa ajuda”, completou Moema.

Dom Canísio Klaus, bispo de Sinop, no Mato Grosso, avaliou como positiva a metodologia de trabalho e o aprofundamento que foi feito no Seminário. “Ele agregou as novidades, sobretudo dos encaminhamentos para o Sínodo, e também de estudo e de compromisso de preparar bem a nossa participação ativa na assembleia sinodal”, afirmou Dom Canísio.

Presidência CNBB – O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo e o bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da entidade, dom Joel Portella participaram do seminário e manifestaram apoio ao processo sinodal. Os dois vice-presidentes da CNBB também participaram do evento. “Esse desejo de encontrar saídas e soluções, ou indicações para a evangelização no território da Amazônia, acho que esse esforço desses três dias em torno dessa busca caracterizaria esses dias”, destacou Dom Jaime Spengler, 1º vice-presidente da CNBB.

Além dos brasileiros residentes na Amazônia, o Seminário reuniu participantes de outras regiões do país, de outros países da Pan-Amazônia e de outras igrejas cristãs. Os pastores luteranos Roberto Zwetsch e Romi Bencke, secretária-geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil/CONIC, participaram do Seminário de Estudo. “Fiquei muito alegre com o convite e muito honrado. A aula sinodal para mim já começou. Fiquei muito feliz de conhecer os bispos presentes e esse grupo fantástico de assessores e assessora. Saio daqui muito esperançoso, mesmo sabendo das dificuldades do processo”, afirmou o pastor Roberto.

Ao final do encontro, os participantes elencaram possíveis estratégias, ações e os próximos passos que serão dados até a realização do Sínodo, em outubro.

Fonte: Site da CNBB

Papa: religião não leva à guerra; a fraternidade une

Francisco-recorda-atentado-em-Buenos-AiresO Papa Francisco enviou uma mensagem por ocasião dos 25 anos do atentado contra o centro judaico “AMIA” de Buenos Aires.

Em 18 de julho de 1994, a Associação Mutual Israelita Argentina foi atacada e 85 pessoas morreram e centenas ficaram feridas.

Ao presidente da Associação, Jorge Knoblovits, o Pontífice expressa seu apoio às famílias das vítimas e repudiou os ataques terroristas que são cometidos em nome da religião.

“Passaram-se 25 anos da tragédia da AMIA. Como no primeiro dia, a cada 18 de julho meu coração acompanha os familiares das vítimas, sejam judias ou cristãs. E desde o primeiro dia, peço a Deus pelo descanso eterno de quem perdeu a vida neste ato de loucura”, assim tem início a carta de Francisco.

O Papa recorda também quem sobreviveu ao atentado. “Peço também por quem sobreviveu à explosão, levando desde então a feridas em seus corpos e em suas almas”.

Guerra Mundial em pedaços

Nos parágrafos sucessivos, Francisco condena o terrorismo “em nome da religião”, reiterando que estamos atravessando uma “terceira guerra mundial em pedaços”, devido à proliferação de ataques terroristas em várias partes do mundo nos últimos 25 anos.

“Demasiadas vezes nesses 25 anos vimos vidas e esperanças truncadas em nome da religião”, lê-se ainda na carta. “Bem sabemos que não é a religião que incita e leva à guerra, mas a obscuridade nos corações de quem comete atos irracionais. Deus nos chamou para viver como irmãos”, escreve ainda o Papa.

Fraternidade não tem limites ideológicos

Por fim, Francisco enfatiza que a fraternidade “une a humanidade” e atravessa “limites geográficos e ideológicos”.

“Nesta recordação dos 25 anos, estou com vocês e rezo com vocês. Que o Deus de nossos pais os abençoe e os proteja”, conclui o Pontífice.

O atentado

Ocorrido no bairro portenho de Once, o bombardeio do prédio AMIA foi o ataque mais mortal da Argentina. Até hoje, ninguém foi condenado. Em 2005, o então arcebispo, cardeal Jorge Mario Bergoglio, hoje Papa Francisco, foi a primeira personalidade pública a assinar uma petição pedindo Justiça.

Fonte: Site Vatican News

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