Seminário Nacional de Catequese acontece, de forma online, nos dias 04 a 06 de novembro

WhatsApp-Image-2020-10-28-at-14.19.15-oxlaq1ln850v4sydiaigsq3ldz7kwt0xzjvkasbr08A Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) irá realizar o Seminário Nacional de Catequese à Serviço da Iniciação à Vida Cristã, com o lema “Jesus chamou os que Ele quis, para estarem com Ele e enviá-los a anunciar (cf Mc 3,13-14)”. A iniciativa acontecerá de 04 a 06 de novembro, de forma online, e será transmitida a partir das 20h nas redes sociais da CNBB (@cnbbnacional) e da Catequese do Brasil (@catequesedobrasil).

Segundo o padre Jânison de Sá, assessor da Comissão, a iniciativa busca retomar a reflexão do Documento 107 da Conferência, aprovado pelos bispos em 2017, intitulado “Iniciação à Vida Cristã: itinerário para formar discípulos missionários”. “É necessário retomar toda a discussão e reflexão da Iniciação à Vida Cristã, uma temática tão pertinente e importante para a Ação Evangelizadora e Catequética da nossa Igreja”, explicou.

Ainda de acordo com o padre Jânison, o seminário trará uma abordagem metodológica e, por meio disso, buscará entender os processos históricos e a relação entre o Diretório Geral que culminou com a Catequese Renovada; e o Diretório de 1997 que culmina com o Diretório Nacional de Catequese de 2006. “É importante refletirmos um pouco sobre a nossa história, então veremos do Concílio Vaticano II até os dias atuais e entenderemos o sentido da catequese e da Iniciação à Vida Cristã em diversos períodos”, salientou.

Programação

No dia 04 de novembro será feita uma reflexão do itinerário histórico da reflexão catequética do Concílio Vaticano II aos dias atuais. O convidado para assessorar o momento é o irmão marista Balbino Eduardo Juárez Ramírez, da Guatemala.

No dia 05 haverá a participação de dois painelistas. O primeiro tema a ser discutido será “O Diretório Geral para a Catequese de 1971 à Catequese Renovada de 1983”, pelo padre Luiz Alves de Lima, e o segundo será “O Diretório Geral para a Catequese de 1997 ao Diretório Nacional de Catequese de 1996”, pelo irmão Israel José Nery.

No último dia, 06, haverá outros dois painéis. O primeiro sobre o “Documento de Aparecida à Iniciação à Vida Cristã em 2017”, pela irmã Sueli Cruz, e o segundo sobre o “Documento 107 – Iniciação à Vida Cristã: itinerário para formar discípulos missionários” ao Novo Diretório de Catequese, pelo padre Abimar Oliveira de Moraes, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Fonte: Site da CNBB

Papa reconhece martírio de Isabel Cristina Campos, assassinada em Juiz de Fora em 1982

Serva-de-Deus-Isabel-CristinaNessa terça-feira, 27 de outubro, o Papa Francisco autorizou a Congregação para as Causas dos Santos a promulgar o decreto que reconhece o martírio da Serva de Deus Isabel Cristina Mrad Campos, morta por ódio à fé em Juiz de Fora no dia 1º de setembro de 1982.

Por conta da notícia, o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, enviou mensagem aos padres pedindo que sejam colocadas, em todas as missas desta quarta-feira (28), ações de graças por mais este passo no Processo de Beatificação e Canonização da jovem.

“O martírio veio ratificar as atitudes mais profundas de Isabel, que levaram às últimas consequências seu anseio de amar e respeitar a Deus, evitando ofendê-lo. Sua coerência e coragem há, sem dúvida, de levar muitos jovens a imitá-la na santidade, vencendo as tentações ao mal e a atração de prazeres vazios e descobrindo os verdadeiros valores que dão sentido e alegria à vida”, escreveu o agora Servo de Deus Dom Luciano Mendes de Almeida, então Arcebispo de Mariana, à Folha de São Paulo em 10 de fevereiro de 2001, 15 dias depois de instalado o processo canônico.

Isabel Cristina*

A Serva de Deus Isabel Cristina nasceu em Barbacena, aos 29 de junho de 1962. No início de 1982, transferiu-se para Juiz de Fora, a fim de iniciar os estudos preparatórios para o vestibular de Medicina. Ela queria ser médica pediatra, com a vocação para atender, especialmente, as crianças carentes.

No dia 1º de setembro de 1982, foi violentamente assassinada, depois de lutar valentemente para defender sua pureza e virgindade. Agredida com uma cadeira na cabeça, amordaçada, atada com uma corda e uma cinta, resistiu enquanto pôde, morrendo virgem, pura e casta. Foi ferida por 15 facadas desferidas por seu agressor.

Por iniciativa do Servo de Deus Dom Luciano Mendes de Almeida, então arcebispo da Arquidiocese de Mariana, observadas as normas vigentes do Código de Direito Canônico, foi constituído o Tribunal Eclesiástico para o Estudo da Causa da Serva de Deus, instalado em 26 de janeiro de 2001, no Santuário da Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, em Barbacena.

Após oito anos de estudos e pesquisas, no dia 26 de agosto de 2009, foi procedida a exumação do cadáver e feita a trasladação dos restos mortais da Serva de Deus, do cemitério da Paróquia de Santo Antônio para o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, onde repousam, sob a veneração dos fiéis. No dia 1º de setembro de 2009, o arcebispo emérito de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha, encerrou o processo a nível Arquidiocesano.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora, com informações do site da Arquidiocese de Mariana

Homoafetividade: fala do Papa é sobre dignidade e não muda doutrina sobre a família

fala-papa-francisco-homossexuais-oxcgqgq9hi5etl7bc0gg3hcieevgwyxerajn6hrm2gApós a repercussão da fala do Papa Francisco em um documentário sobre o direito de homossexuais a estarem em uma família e de terem uma proteção legal, o bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers, respondeu ao portal G1 a respeito do tema.

Perguntado se havia algum posicionamento da Conferência a respeito do tema, dom Ricardo explicou que, dentro da CNBB, “não houve nenhum tipo de avaliação em relação à fala do Papa Francisco para o documentário”. Mas ofereceu luzes para entender a fala do pontífice e a visão da Igreja sobre o tema.

“Percebo que o Papa Francisco mais uma vez demonstra sua serenidade, voltando-se também às questões reais da vida cotidiana. Ele tem uma sensibilidade pastoral tão aguçada que nos impressiona com seu nível de humanidade”, observou.

Ressaltando que era uma fala para um documentário, não um pronunciamento oficial ou que se insere em seu magistério, dom Ricardo salientou a forma com que Francisco aborda o tema, também em sintonia com os apelos contra a “globalização da indiferença”. “O Papa fala com o coração aberto sobre os reais sofrimentos das pessoas de condição homoafetiva. Em uma sociedade que exclui com preconceitos e violência, é uma fala sobre dignidade e, acima de tudo de respeito que devemos ter para com todas as pessoas”, afirmou.

“No caso das pessoas em condição homoafetiva, muitas delas são abandonadas pelas suas famílias, discriminadas pela sociedade, e à margem dos direitos de ter uma cidadania respeitada. A realidade da discriminação também pode levar à violência e à exclusão social. Portanto, diante desses perigos, o Papa entende que uma lei deve buscar garantir a seguridade que toda pessoa merece por ser cidadão de direitos”, apontou.

Doutrina sobre a família

O comentário do Papa, dentro do contexto do documentário, no entanto, não muda em nada do ponto de vista doutrinal ou dogmático sobre a família, segundo dom Ricardo, que destacou o parágrafo 292 da Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris laetitia – sobre a alegria do amor na família para salientar a continuidade da Igreja que caminha “em pleno acordo com a Tradição da Igreja sobre a sacralidade do Matrimônio e sua dignidade no plano de Deus”.

“O matrimônio cristão, reflexo da união entre Cristo e a Igreja, realiza-se plenamente na união entre um homem e uma mulher, que se doam reciprocamente com um amor exclusivo e livre fidelidade, se pertencem até a morte e abrem à transmissão da vida, consagrados pelo sacramento que lhes confere a graça para se constituírem como Igreja doméstica e serem fermento de vida nova para a sociedade" (Amoris laetitia, n. 292).

Outro bispo que também situou a fala do Papa Francisco em acordo com o Magistério e a Doutrina sobre a dignidade da pessoa humana e sobre a família foi dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande (MS). Em vídeo postado no canal da Arquidiocese no YouTube ele resgata a fala do Papa e explica que a mesma “se insere perfeitamente dentro daquilo que a Igreja manifesta, por exemplo, no Catecismo”.

Fonte: Site da CNBB

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