Com suspeita de coronavírus em Juiz de Fora, Arcebispo determina mudanças durante Celebrações

Eucaristia -435856Devido à suspeita da presença no novo coronavírus em Juiz de Fora, divulgada por veículos de comunicação locais no dia 26 de fevereiro, o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, determinou algumas medidas de precaução durante Missas e Celebrações.

Provisoriamente, o momento do “abraço da paz” não deve acontecer, a oração do Pai Nosso não deve ser rezada de mãos dadas e a Comunhão deve ser dada apenas nas mãos dos fiéis, e não diretamente na boca. A decisão vale para todo o território arquidiocesano, composto por Juiz de Fora e outras 36 cidades.

Segundo informações dos sites G1 – Zona da Mata e Tribuna de Minas, uma paciente com possíveis sintomas da doença deu entrada, na terça-feira (25), no Hospital Doutor Mozart Teixeira (HPS). A mulher, que não teve a idade informada e esteve recentemente na Itália, teria chegado à unidade de saúde com febre alta, dor de garganta e secreção clara.

No dia seguinte, ela foi levada para o isolamento no Hospital João Penido, onde passará por exames para que somente então possa vir ou não a ser tratada como caso suspeito. A situação ainda não foi notificada à Secretaria Estadual de Saúde (SES), que até essa quarta-feira (26), registrou duas suspeitas de coronavírus em Minas Gerais. O possível caso em Juiz de Fora, portanto, ainda não é computado pelo Ministério da Saúde, que utiliza os dados repassados pelos estados, diariamente, para consolidar e atualizar as informações sobre a doença.

Casos no Brasil

O Ministério da Saúde afirmou, no dia 26, que está comprovado o primeiro caso positivo de coronavírus no Brasil. Trata-se de um homem que mora em São Paulo, tem 61 anos e veio da Itália. Esse é o primeiro caso da doença no país e em toda a América Latina. Além dele, outros vinte casos suspeitos estão sendo monitorados em sete estados.

Província Eclesiástica

Após a determinação de Dom Gil para o território da Arquidiocese de Juiz de Fora, os bispos responsáveis pelas dioceses de Leopoldina e São João del-Rei, Dom Edson José Oriolo dos Santos e Dom José Eudes Campos do Nascimento, respectivamente, se uniram ao Metropolita para divulgarem, em conjunto, uma nota em nome da Província Eclesiástica de Juiz de Fora. No texto, os três bispos reafirmam as recomendações em prol da saúde dos fiéis.

Clique aqui e confira a nota na íntegra.

Fonte: site Arquidiocese Juiz de Fora

Quarta-feira de Cinzas marca o primeiro dia da quaresma

13No dia 26 de fevereiro, milhares de fiéis estiveram presentes na Catedral Metropolitana para celebrar o início da Quaresma e receber as cinzas, convite ao tempo de penitência. A missa foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, concelebrada pelo pároco da Catedral, Padre José Anchieta Moura Lima, também pelos padres José Maurício de Paula e Monsenhor Luiz Carlos de Paula e assistida pelos diáconos, Antônio da Silva Neto e Waldeci Silva.

Além de dar início ao período que antecede a Páscoa, marcado pelo jejum, penitência e oração, os católicos também refletiram sobre o tema da Campanha da Fraternidade (CF) deste ano que é “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34).

Em entrevista, Dom Gil falou a respeito da Campanha da Fraternidade. O Evangelho de fundo é a parábola do Bom Samaritano, ela se refere primeiramente a salvação. O bom samaritano é Jesus e aquele que está doente somos nós. Aqueles que passam ao largo são os que não ligam. Mas a parábola nos ensina a olhar o outro assim como Deus nos olhou, mandando seu filho morrer na cruz por nós. A CF nos ajuda a olhar aquelas pessoas que estão mais necessitadas e ter alguma atitude com ela a imitação de Jesus Cristo.

Sobre o significado das cinzas, em entrevista, Padre Anchieta explicou que significa: penitência, conversão e recorda a todos que somos pó e em pó vamos retornar. “A importância desse dia de hoje é justamente entrar no clima de oração de penitência, conversão, reconciliação, e buscar esse Deus que é misericórdia. A Quaresma, nesses 40 dias, nos ajuda a preparar para a grande festa da Páscoa do Senhor”, completou o sacerdote.

Na homilia o Arcebispo convocou a todos intensificar a vivência de três práticas: jejum, penitência e oração. “Recordemos que Jesus é quem fez a primeira quaresma nós imitamos Jesus. Ele passou 40 dias no deserto em penitência, jejum e oração. A Quaresma é uma caminhada com Jesus que nos ajuda a fortalecer o espírito para que possamos também sermos vitoriosos em Cristo contra qualquer força do mal”, pontou Dom Gil.

Ele explicou que a liturgia da Quarta de Cinzas é um convite a humildade, onde o rito penitencial é substituído pelo rito das cinzas e que é um tempo de dedicar-se a convivência com Cristo. Em vista disso, ele afirmou também “aconselho também a todas as pessoas a fazerem sua confissão sacramental, fazer a sua limpeza espiritual. Nós teremos mutirões de confissões nas paróquias. Não deixe passar a graça de Deus reservada para você neste tempo quaresmal”.

O Tempo Quaresmal vai até o dia 5 de abril, Domingo de Ramos, quando também é iniciada a Semana Santa.

Para conferir a galeria de fotos do evento, clique aqui.

Fonte: site Arquidiocese Juiz de Fora

Catedral Metropolitana de Juiz de Fora recebe Relíquia do Beato Antônio Frederico Ozanam

DSC 0076A Catedral Metropolitana acolheu, no dia 16 de fevereiro, durante Missa presidida pelo Arcebispo, Dom Gil Antônio Moreira, a relíquia do Beato Antônio Frederico Ozanam. O objeto sacro percorre, desde o dia 1º de fevereiro, os Conselhos Centrais vinculados ao Conselho Metropolitano de Juiz de Fora (CMJF) da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP).

A Eucaristia foi concelebrada pelo Administrador Paroquial, Padre José de Anchieta Moura Lima, e contou com o auxílio dos diáconos Antônio Valentino da Silva Neto, Waldeci Rodrigues da Silva e Jorge Luís Lopes dos Santos (Tuíte), que é o Assessor Espiritual da SSVP em nossa Igreja Particular. Dezenas de vicentinos marcaram presença na Celebração.

Dom Gil, que é confrade desde a adolescência e vem de família vicentina, ressaltou o grande amor de Antônio Frederico Ozanam a Cristo presente no pobre. “O mundo inteiro conhece a obra dos vicentinos, o mundo inteiro recebeu aquilo que esse jovem intelectual fez na França. Por isso, esse é o grande legado: o testemunho de amor aos pobres, de amor os pequeninos, o testemunho de alguém que escolheu a Cristo por inteiro na sua vida”. E pediu: “Que essa relíquia traga a bênção para todos nós e incentive todos os jovens a fazer como Frederico Ozanam: serem católicos autênticos, servindo aos pobres em primeiro lugar”.

O Arcebispo ainda falou do trabalho feito há quase dois séculos pelos integrantes da SSVP. “As conferências de São Vicente, nós sabemos, serviram e continuam servindo aos pobres de maneira muito intensa. Quando não havia organizações sociais do governo, quem fazia isto no Brasil era a Sociedade de São Vicente de Paulo, quase que sozinha. Não é uma sociedade filantrópica só, é uma sociedade que serve ao pobre por espírito de amor, por espírito que vem do coração de Deus, pela fé que professa”.

Conhecido como Diácono Tuíte, o Assessor Espiritual dos vicentinos na Arquidiocese de Juiz de Fora destaca o exemplo de Frederico Ozanam, que levava aos mais necessitados não só o alimento para o corpo, mas o amor e a presença de Deus. “Se nós, confrades e consócias, trazermos dentro do coração esse apoio, essa força, venceremos e levaremos aos mais necessitados a benção e a paz que eles precisam e que vêm de Deus”.

Clique aqui e confira mais fotos da Celebração.

Antônio Frederico Ozanam, um dos fundadores da SSVP

A Sociedade de São Vicente de Paulo foi fundada em um contexto muito importante na França (1833). A primeira reunião ocorreu em 23 de abril de 1833, na sede do Jornal A Tribuna Católica, de propriedade de Emanuel Bailly. Junto com ele, estavam os jovens Antônio Frederico Ozanam, Auguste Le Taillandier, Jules Delvaux, Paul Lamache, François Lallier e Félix Clavé. Os jovens estudantes procuravam, com a criação da Conferência de Caridade, criar um espaço onde pudessem fortalecer sua fé contra as ideologias materialistas na época nascentes, por meio do serviço aos necessitados.

Considerado o principal fundador da SSVP, Antônio Frederico Ozanam foi professor de Direito e era formado também em Letras. A grande influência de suas ideias converteu diversas pessoas ao catolicismo e seu entusiasmo ajudou a expandir a presença da SSVP no mundo. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II, em agosto de 1997. Atualmente, existe uma causa de canonização em análise pelo Vaticano.

A Relíquia do Beato foi um presente do Conselho Geral Internacional (CGI) ao Conselho Nacional do Brasil (CNB), que disponibilizou a peça para uma peregrinação por todo o território nacional. Ela consiste em um pedaço de linho na cor creme, que o bem-aventurado usava quando foi enterrado, e foi afixada em uma imagem de cerâmica que retrata Ozanam.

Fonte: site Arquidiocese de Juiz de Fora

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