Medida de isolamento adotada pela Igreja Católica evitou mortes

santuario-do-pai-das-misericordias-vazio-bancos-igreja arquivo-cnAs medidas de isolamento social determinadas pelas autoridades sanitárias adotadas pelas arquidioceses, dioceses e prelazias brasileiras, que suspenderam as atividades religiosas como as missas, podem ter evitado mais de 120 mortes no Brasil.

O estudo foi feito pela Sociedade Brasileira de Cientistas Católicos (SBCC), da qual o Setor Universidades da Comissão Episcopal Pastoral para Cultura e Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) faz parte e o Grupo de Pesquisa em Modelagem de Problemas Biológicos do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG).

“O número aproximado de vidas salvas depende do número de mortos durante o tempo do isolamento pela suspensão de missas no Brasil. Dos 3.295 óbitos pela Covid-19 neste período, poderíamos estimar que a medida salvou em torno de 125 vidas humanas, fora os milhares de infectados”, afirma o doutor em Engenharia Elétrica e professor do departamento de Matemática do Cefet, Rodrigo Cardoso. Segundo o pesquisador, o número varia entre 46 e 120, com média em 85.

Os pesquisadores utilizaram um modelo matemático para estimar o número de mortes e casos evitados de coronavírus com missas sem a presença de fiéis, que foram suspensas na maioria das dioceses brasileiras, por volta do dia 21 de março de 2020.

Segundo o estudo, “dentro das hipóteses e casos considerados nesta estimativa, os resultados apontam que apenas essa medida pode ter sido responsável pela redução de 2,6% no número de casos de infecção e mortes no país e pela redução de cerca de 9,7% do número de casos de hospitalização simultâneos durante o pico da epidemia”.

De acordo com a SBCC, mesmo a restrição aos sacramentos tendo sido dolorosa para os fiéis, é importante ressaltar que essa contribuição foi fundamental para preservar vidas. “Com esse estudo, a SBCC pretende colaborar tanto para a divulgação científica junto ao público católico, como salientar para a sociedade em geral os esforços que a Igreja tem feito no intuito de auxiliar no enfrentamento da pandemia”, diz o artigo.

Fonte: Site Canção Nova Notícias

Jornada Mundial da Juventude de Lisboa será em 2023

jmj2023 bannerAs atuais circunstâncias de saúde pública, as consequências econômicas que daí advêm e, sobretudo, a necessidade de concentrar esforços e recursos no apoio aos mais fragilizados levaram o Papa Francisco a anunciar que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) terá lugar em 2023, em Lisboa.

A decisão foi acolhida com naturalidade e confiança pelo Comitê Organizador Local (COL), que ainda partilhou com o Santo Padre o apelo a que, no atual contexto e nos próximos tempos, o foco da atenção de todos esteja no cuidado dos mais vulneráveis, das famílias e de todos os que, pelos mais diversos motivos, sofrem com os efeitos da pandemia causada pela COVID-19.

O COL da Jornada Mundial da Juventude e as equipes de trabalho já constituídas estão entusiasmados com a perspectiva de preparar da melhor forma a JMJ em Portugal, na certeza de que o evento trará à capital portuguesa a esperança e a alegria dos jovens de todo o mundo.

Encontro Mundial das Famílias

Junto ao Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, além da Jornada Mundial da Juventude, decidiu-se por adiar por um ano também o próximo Encontro Mundial das Famílias, previsto para se realizar em Roma, em junho de 2021. Portanto, o evento foi transferido para junho de 2022.

Fonte: Site Jovens Conectados

Votos contra o aborto atingem maioria no STF

Igreja-no-Brasil-pede-defesa-da-vida-Foto-Aditya-Romansa--UnsplashNo último sábado, 25 de abril, mais um passo foi dado na luta contra o aborto. A votação da Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI 5581, que teve início no Supremo Tribunal Federal (STF) na manhã do dia interior, alcançou o sexto voto contra o aborto em caso de zika vírus. O voto foi dado pela Ministra Rosa Weber, de forma on-line, atingindo a maioria.

Na sexta-feira (24), a relatora da ADI 5581, ministra Carmem Lúcia, declarou seu voto contrário à ação. “Julgo prejudicada a ação direta de inconstitucionalidade e não conheço da arguição de descumprimento de preceito fundamental”. Os ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes acompanharam, ainda no primeiro dia da votação, o voto da relatora.

Os ministros do Supremo Tribunal podem se manifestar até o dia 30 de abril, mas os votos até agora já são a maioria.

Defesa da Vida

A decisão do STF de voltar à pauta do tema motivou o posicionamento da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que lançou, no último dia 19 de abril, em sintonia com segmentos e instituições, uma nota oficial convocando os católicos a defenderem a vida e se posicionarem contra o aborto. A entidade se dirigiu, publicamente, como o fez em carta pessoal, aos ministros do STF para compartilhar, ponderar argumentações e considerar, seriamente, o dever de todos em valorizar o dom inviolável da vida.

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, Dom Ricardo Hoepers, também se manifestou e reiterou que a vida é sagrada e inviolável. “Nenhum ser humano é incompatível com a vida nem pela sua idade, saúde ou qualidades existenciais. Quando se anuncia um bebê no ventre de uma mãe, é uma dádiva. A vida é dom de Deus e nós temos um compromisso com essa vida”.

Fonte: Site da Canção Nova

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