Missa dos Santos Óleos reúne milhares de fiéis na Catedral Metropolitana de Juiz de Fora

santosoleosNa manhã desta quinta-feira santa, 13 de abril, milhares de fiéis participaram da Missa dos Santos Óleos na Catedral Metropolitana de Juiz de Fora. A solenidade foi presidida pelo arcebispo Dom Gil Antônio Moreira, às 9h, com a participação de quase todos os padres e diáconos da Arquidiocese, salvo alguns que não puderam participar devido a problemas de saúde ou motivos pessoais.

O pastor explicou o significado da celebração. “A quinta-feira santa é um dia muito especial para nós, pois é o dia em que celebramos a instituição do sacerdócio. Jesus deu aos Apóstolos o poder sacerdotal para agirem em seu nome. Portanto, os padres e bispos, humildemente, dão continuidade ao sacerdócio de Cristo, anunciando a Palavra e promovendo a salvação de toda a humanidade. Neste dia, também, ocorre a bênção dos Santos Óleos, que são entregues aos padres para serem usados nas celebrações no decorrer do ano”.

No início da celebração, Dom Gil lembrou o falecimento de Dom Frei Clóvis Frainer, ocorrido no último dia 04 de abril. Dom Clóvis esteve à frente da Igreja Particular de Juiz de Fora por dez anos. O Vigário Geral da Arquidiocese, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, fez a leitura do telegrama enviado pelo Santo Padre, o Papa Francisco, em condolências ao nosso pastor.

Em seguida, o ponto alto da celebração: o arcebispo abençoou os Santos Óleos (óleo dos Enfermos, óleo dos Catecúmenos e óleo do Crisma), que foram entregues aos padres de todas as 90 paróquias que compõem a Arquidiocese.

Os Santos Óleos:

Óleo do Crisma: Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar "o bom perfume de Cristo". É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os "escolhidos" que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.

Óleo dos Catecúmenos: Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.

Óleo dos Enfermos: É usado no sacramento dos enfermos. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.

Clique aqui e confira as fotos da celebração.

Texto e fotos: Leandro Novaes (Jornal Folha Missionária)

Procissão do Encontro reúne milhares de juiz-foranos na Catedral Metropolitana

procissaoNa noite da última Terça-feira Santa, 11 de abril, milhares de fiéis participaram da Procissão do Encontro, que culminou no adro da Catedral Metropolitana. As procissões com as imagens do Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores saíram, respectivamente, da Capela da Santa Casa de Misericórdia e da Igreja São Sebastião, ambas no Centro de Juiz de Fora.

Antes das procissões, os fiéis participaram de celebrações nas duas igrejas. Na Capela Senhor dos Passos, na Santa Casa, a missa foi presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, e concelebrada pelo vigário geral da Arquidiocese, Monsenhor Miguel Falabella de Castro. O diácono Waldeci Rodrigues da Silva também esteve presente. Após a Celebração Eucarística, o arcebispo acompanhou a procissão até a Catedral.

Na Igreja São Sebastião, a missa foi conduzida pelo vigário geral da Arquidiocese, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, e pelos padres Welington Nascimento de Souza e Norbert Ernst Prittwitz, SVD. O diácono Adelmo Resende de Carvalho auxiliou na celebração.

No momento do encontro entre as imagens de Jesus e Maria, no adro da Catedral, foi proferido o Sermão do Encontro. O responsável pela reflexão foi o Padre Vanderlei Santos de Souza, CSsR, que fez uma relação do encontro doloroso entre Mãe e Filho, no caminho do calvário, com situações cotidianas. “Há toda uma reflexão no sentido de que Maria e Jesus nos levam a buscar transformar a nossa vida de desencontros em encontros, a sermos solidários com aqueles que padecem. Essa cena descrita no evangelho nos faz pensar em como podemos encontrar aqueles que estão sofrendo, aqueles que são humilhados pela dor, pela derrota”, explicou o sacerdote redentorista.

Ao falar sobre a importância do momento do encontro entre Nossa Senhora e Cristo, o arcebispo metropolitano, Dom Gil, o caracterizou como de grande significação na vivência da Semana Santa, no qual convivemos com o Senhor na Sua dor, para depois experimentarmos a Sua vitória. “Em Maria, nós encontramos o sinal da fortaleza de alguém que foi capaz de enfrentar sofrimentos tão pesados, mas não perder a confiança em Deus. Esse momento do encontro nos impulsiona para que, como ela, sejamos firmes diante dos sofrimentos, sejam físicos, morais ou espirituais, e nunca percamos a nossa confiança na proteção divina”.

Após o Sermão do Encontro, as imagens do Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores foram levadas para o interior da Catedral, onde ficaram para veneração dos fiéis.

Clique aqui e confira as fotos da Procissão do Encontro e aqui para conferir a programação completa da Semana Santa na Arquidiocese de Juiz de Fora.

Fonte: Assessoria da Arquidiocese JF

Quarta-feira Santa: preparação para o Tríduo Pascal

DSC08697A programação da Semana Santa na quarta-feira começou às 07h na Catedral, com missa presidida pelo arcebispo metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira. E, às 19h, haverá Missa seguida de Via-Sacra.

Dom Gil, em sua homilia, explicou que ao trair Jesus, Judas agiu por sua própria vontade e não sofreu por uma “obrigação do destino”. “O pecado maior de Judas não foi a ganância, de entregar Jesus por algumas moedas, e sim a falta de fé no Filho de Deus”.

O arcebispo chamou a atenção dos fiéis para o fato de se acostumarem em ir à Igreja, ou mesmo, de receber a Comunhão por simples acomodação. “Acostumar-se com as coisas sagradas e não dar espaço para Deus agir em nossos corações é muito perigoso”, completa.

Outro ponto importante que Dom Gil destacou foi que “temos que observar se em nossa caminhada terrena estamos cometendo traições. Não devemos ser traidores e, assim, não deixar Deus nos modificar a cada dia”.

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