Procissão do Encontro reúne milhares de juiz-foranos na Catedral Metropolitana

procissaoNa noite da última Terça-feira Santa, 11 de abril, milhares de fiéis participaram da Procissão do Encontro, que culminou no adro da Catedral Metropolitana. As procissões com as imagens do Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores saíram, respectivamente, da Capela da Santa Casa de Misericórdia e da Igreja São Sebastião, ambas no Centro de Juiz de Fora.

Antes das procissões, os fiéis participaram de celebrações nas duas igrejas. Na Capela Senhor dos Passos, na Santa Casa, a missa foi presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, e concelebrada pelo vigário geral da Arquidiocese, Monsenhor Miguel Falabella de Castro. O diácono Waldeci Rodrigues da Silva também esteve presente. Após a Celebração Eucarística, o arcebispo acompanhou a procissão até a Catedral.

Na Igreja São Sebastião, a missa foi conduzida pelo vigário geral da Arquidiocese, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, e pelos padres Welington Nascimento de Souza e Norbert Ernst Prittwitz, SVD. O diácono Adelmo Resende de Carvalho auxiliou na celebração.

No momento do encontro entre as imagens de Jesus e Maria, no adro da Catedral, foi proferido o Sermão do Encontro. O responsável pela reflexão foi o Padre Vanderlei Santos de Souza, CSsR, que fez uma relação do encontro doloroso entre Mãe e Filho, no caminho do calvário, com situações cotidianas. “Há toda uma reflexão no sentido de que Maria e Jesus nos levam a buscar transformar a nossa vida de desencontros em encontros, a sermos solidários com aqueles que padecem. Essa cena descrita no evangelho nos faz pensar em como podemos encontrar aqueles que estão sofrendo, aqueles que são humilhados pela dor, pela derrota”, explicou o sacerdote redentorista.

Ao falar sobre a importância do momento do encontro entre Nossa Senhora e Cristo, o arcebispo metropolitano, Dom Gil, o caracterizou como de grande significação na vivência da Semana Santa, no qual convivemos com o Senhor na Sua dor, para depois experimentarmos a Sua vitória. “Em Maria, nós encontramos o sinal da fortaleza de alguém que foi capaz de enfrentar sofrimentos tão pesados, mas não perder a confiança em Deus. Esse momento do encontro nos impulsiona para que, como ela, sejamos firmes diante dos sofrimentos, sejam físicos, morais ou espirituais, e nunca percamos a nossa confiança na proteção divina”.

Após o Sermão do Encontro, as imagens do Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores foram levadas para o interior da Catedral, onde ficaram para veneração dos fiéis.

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Fonte: Assessoria da Arquidiocese JF

Quarta-feira Santa: preparação para o Tríduo Pascal

DSC08697A programação da Semana Santa na quarta-feira começou às 07h na Catedral, com missa presidida pelo arcebispo metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira. E, às 19h, haverá Missa seguida de Via-Sacra.

Dom Gil, em sua homilia, explicou que ao trair Jesus, Judas agiu por sua própria vontade e não sofreu por uma “obrigação do destino”. “O pecado maior de Judas não foi a ganância, de entregar Jesus por algumas moedas, e sim a falta de fé no Filho de Deus”.

O arcebispo chamou a atenção dos fiéis para o fato de se acostumarem em ir à Igreja, ou mesmo, de receber a Comunhão por simples acomodação. “Acostumar-se com as coisas sagradas e não dar espaço para Deus agir em nossos corações é muito perigoso”, completa.

Outro ponto importante que Dom Gil destacou foi que “temos que observar se em nossa caminhada terrena estamos cometendo traições. Não devemos ser traidores e, assim, não deixar Deus nos modificar a cada dia”.

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Segunda-feira Santa é marcada por Missa e Procissão do Depósito

segundasantaA Segunda-feira Santa, na Catedral, foi marcada por missa presidida pelo arcebispo metropolitano Dom Gil Antônio Moreira e Procissão do Depósito, que fez a transladação da imagem de Nossa Senhora das Dores da Catedral para a Igreja de São Sebastião – da qual sairá hoje para a Procissão do Encontro.

Em sua homilia, Dom Gil citou a passagem do Evangelho do dia que mostra Maria, irmã de Lázaro, que unge os pés de Jesus com perfume. Ao explicar que o perfume era utilizado pelos judeus para perfumar os corpos de pessoas mortas e que Jesus, de fato, estava prestes a morrer, Dom Gil disse que “Cristo é o doce perfume do Pai. ” E, falou ainda que, “quem vive na graça, vive perfumado com o amor de Deus”.

O arcebispo destacou também que “Jesus não revidou os ataques que sofreu, mas suportou tudo por nossa causa”. E explicou que tudo aquilo que pudermos fazer pelos “pequeninos” estaremos fazendo pelo próprio Cristo. “O sofrimento de Cristo vemos nos mais carentes, mas [devemos estar cientes que] a ajuda aos pobres sem Deus não é caridade, mas sim filantropia”.

Dom Gil exortou os fiéis a acompanhar os passos de Maria, durante a procissão do Depósito. “O que devemos fazer é imitá-la. Em Maria não há nada além de fortaleza, pois vemos ela chorosa, mas sempre de pé para nos dar o exemplo de que podemos cair, mas devemos nos levantar. Pois a vitória que perfumará nossas vidas será a Ressurreição do Senhor”. completou.

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