Recordando caminhada vocacional, Dom Dirceu de Oliveira Medeiros preside Missas em Juiz de Fora

DSCN1424Dom Dirceu de Oliveira Medeiros presidiu Santa Missa na Catedral Metropolitana no dia 6 de fevereiro. O Bispo eleito de Camaçari (BA), que pertence ao Clero da Diocese de São João del-Rei e, portanto, à Província Eclesiástica de Juiz de Fora, foi convidado pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, que concelebrou a Eucaristia.

Também estiveram presentes o Vigário Geral, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, o Administrador Paroquial, Padre José de Anchieta Moura Lima, e os diáconos João Roberto da Silva e Antônio Valentino, que serviram ao Altar. Familiares de Dom Dirceu que residem em Juiz de Fora acompanharam a Missa presencialmente.

No início da celebração, o Arcebispo de Juiz de Fora fez uma saudação ao Bispo de Camaçari, que cursou Filosofia e Teologia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio. “Quis a providência de Deus que você viesse celebrar a sua primeira missa episcopal nesta Catedral justamente no 5º Domingo do Tempo Comum, Ano C, quando o Evangelho de São Lucas traz o seu lema episcopal – ‘Por tua palavra lançarei as redes’. Para nós, esta feliz coincidência muito significa, pois nos privilegia, dado que o seu lema é pronunciado na liturgia pela primeira vez depois que você foi eleito bispo pelo amado Papa Francisco. Nesta Catedral, centro da Província Eclesiástica da qual faz parte a sua originária Igreja Particular, a estimadíssima Diocese de São João del-Rei, você teve oportunidade de celebrar tantas vezes; já na época de sua formação seminarística a frequentava, quando foi aluno do nosso Seminário”, recordou.

Dom Gil se aprofundou ao falar sobre o lema episcopal escolhido por Dom Dirceu. “O seu lema é expressão de sua total confiança e seu imenso amor a Cristo, assemelhando o seu coração ao de Pedro, que pela primeira vez pronunciou estas palavras proféticas. Este será o motivo diário de sua vida episcopal, como é também o motivo principal de toda a Igreja. É na confiança total e ilimitada na palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo que a Igreja age, seja nas horas alegres, seja nas horas difíceis, nos desafios que às vezes tem que enfrentar. A rede de Cristo vem sendo diuturnamente lançada nos mares da história e agora você, caro Dom Dirceu, de forma muito especial, faz parte dos pescadores de pessoas humanas para Deus.”

Dom Gil e Dom Dirceu estabeleceram uma forte amizade no período em que a diocese são-joanense ficou vacante – entre o falecimento de Dom Célio de Oliveira Goulart, em 19 de janeiro de 2018, e a posse de Dom José Eudes Campos do Nascimento, em 2 de fevereiro de 2019. Neste período, o então Padre Dirceu, que era Vigário Geral, exerceu a função de Administrador Diocesano. “A amizade com Dom Gil foi se consolidando ao longo do tempo, sobretudo no período de vacância da nossa diocese, em que ele se mostrou muito solícito, com um espírito de paternidade nos ajudando muito, dentro das suas possibilidades, naquele momento difícil”, contou Dom Dirceu. “Quantas vezes eu estive aqui, em momentos fortes, nesta Catedral, participando de celebrações. Então este é o momento de revisitar a história, revisitar um lugar significativo para a minha vocação”, revelou o bispo, cujos pais nasceram em Bias Fortes (MG), município que fica no território da Arquidiocese de Juiz de Fora.

A posse de Dom Dirceu de Oliveira Medeiros na Diocese de Camaçari (BA) aconteceu no dia 19 de fevereiro.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Vida de consagrados e consagradas é celebrada na Festa da Apresentação do Senhor

DSCN1327A Catedral de Juiz de Fora recebeu, no dia 02 de fevereiro, representantes de congregações religiosas e novas comunidades para a Missa em recordação ao 26º Dia Mundial da Vida Consagrada. A Eucaristia foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, e concelebrada por padres religiosos, além do Vigário Paroquial, Padre Luiz Carlos Vitório.

Como acontece tradicionalmente no Dia da Apresentação do Senhor, quando também é lembrada a devoção à Nossa Senhora das Candeias, da Luz, da Purificação ou da Candelária, a Celebração Eucarística começou com a bênção das velas, na porta principal da igreja, e seguiu com uma pequena procissão até o altar. Dom Gil explicou o motivo de a vida consagrada ser celebrada neste dia, por iniciativa do Papa Paulo VI, hoje santo. “Aquela consagração que o próprio Filho de Deus quis participar continua na Igreja, através da consagração de vida dos nossos religiosos e religiosas”, afirmou.

O Arcebispo ainda ressaltou a importância dos consagrados em nossa Igreja Particular. “A presença dos religiosos é uma grande força em nossa Arquidiocese no sentido da evangelização, da Pastoral, do Sínodo; trabalham muito e trabalham bem, sejam os homens, sejam as mulheres. Mas eles representam muito mais por aquilo que são, o testemunho de vida consagrada, totalmente dedicada a Deus.”

De acordo com o Coordenador do Núcleo de Juiz de Fora da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), Frei Carlos Roberto de Oliveira Charles, OFMConv., “a Festa da Luz lembra que a vida religiosa consagrada é uma refração da luz que é Jesus, o Ressuscitado que ilumina a nossa vida, que nos traz o evangelho, nos faz construir o Reino de Deus. Por isso, os religiosos e religiosas são chamados a ser, no mundo, esta luz que ilumina o mundo a partir da vivência do evangelho, da vida comunitária em fraternidade.”

O frade franciscano ainda falou da variedade de carismas presentes na Arquidiocese de Juiz de Fora. “Como diz o Papa Francisco, onde estão os consagrados, há alegria. A gente vê a alegria manifesta também na nossa Arquidiocese pela diversidade de carismas, de grupos, de comunidades que estão a serviço da evangelização através do testemunho – seja nos hospitais, nas escolas, nas paróquias, nos serviços às pessoas em situação de rua; todas essas pessoas estão, de fato, sinalizando o Reino de Deus na sua diversidade”, afirmou.

O Superior Provincial dos Redentoristas, Padre Nelson Antônio Linhares de Souza, CSsR, apontou que a consagração que religiosos e religiosas fazem diante de Deus vem através dos votos de pobreza, castidade e obediência. “Esses votos são apenas meios da grande consagração, ou seja, da entrega da vida do religioso e da religiosa para Deus. É próprio do religioso a vida em comum, a vida de oração e também o contato com o povo, além das irmãs e também dos monges contemplativos, que têm uma vida mais interna, mais enclausurada.” O sacerdote ainda fez um relato de sua experiência. “Eu sou missionário redentorista há 34 anos, e como redentorista eu sou chamado a anunciar o Redentor, o Salvador, o Libertador. Isso me deixa muito feliz e me realiza como pessoa. Então, celebrar o Dia Mundial da Vida Religiosa significa renovar a minha consagração a Deus.”

Vale a pena destacar que a vida consagrada também contempla os leigos que fazem parte de institutos religiosos, contemplativos, seculares, entre outros. É o que explica Frei Carlos Charles. “Existe a vida religiosa tradicional, que é feita pelos conselhos evangélicos, e, agora, como o Espírito suscita entre nós novos rumos, nós temos acolhido na Igreja as novas comunidades de vida e missão, que são compostas de leigos que estão inseridos no mundo, mas têm essa consagração pessoal e comunitária. É o novo rosto, o novo formato da vida religiosa”, finalizou.

Ao final da celebração, Dom Gil Antônio Moreira deu a bênção da garganta aos presentes e aos que acompanhavam ao vivo pela WebTV “A Voz Católica”, recordando o Dia de São Brás, celebrado na quinta-feira (3).

Clique aqui e confira as fotos da celebração.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Celebração Eucarística marca início do segundo ano do triênio preparatório para o centenário diocesano

DSCN1225A Diocese de Juiz de Fora completou 98 anos de criação, no dia 1º de fevereiro. A data foi lembrada durante Missa em ação de graças, na Catedral Metropolitana, quando foi oficialmente aberto o segundo ano do triênio preparatório para o centenário. A Eucaristia foi presidida pelo Arcebispo, Dom Gil Antônio Moreira, e concelebrada pelo Vigário Geral, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, pelo Administrador da Catedral, Padre José de Anchieta Moura Lima, e por outros sacerdotes. O Diácono Ruy Figueiredo Neves serviu ao Altar.

Em entrevista, Dom Gil ressaltou a importância daquela celebração. “Nós celebramos os louvores de Deus, agradecemos os seus favores, tudo isso vem do Alto. Então é o momento de a comunidade arquidiocesana celebrar ações de graças. Depois, na caminhada sinodal, é também um momento formativo, porque olhando para Santo Antônio nós aprendemos muitas coisas. Durante todo este ano vamos procurar visualizar, por assim dizer, na vida e no coração de Santo Antônio, os ensinamentos de Deus para a nossa vida e para a vida da nossa Arquidiocese”, completou o Arcebispo, lembrando que ao santo português, que é padroeiro de Juiz de Fora, do Seminário, da Catedral e de diversas paróquias, será dedicado o ano de 2022.

Dom Gil ainda destacou características de Santo Antônio que devem servir de exemplo a todos os cristãos, entre elas, seu coração oblativo. “Era um homem que estava sempre disposto a doar a sua vida, seu tempo, seu serviço para Deus, para os outros, para a Igreja. A segunda coisa que podemos destacar é o seu amor à Palavra de Deus: era um grande professor, estudioso da Bíblia e por isso ele recebeu o título de ‘doutor do evangelho’.”

Àquelas pessoas que têm dificuldade para entender as nomenclaturas utilizadas pela Igreja, o Arcebispo Metropolitano explicou que “a diocese é sempre uma circunscrição, um grupo de paróquias que são confiadas de forma regular a um bispo. A arquidiocese também é uma diocese confiada a um bispo, mas que tem certas responsabilidades com dioceses vizinhas, que formam uma província.” No caso da Arquidiocese de Juiz de Fora, a Província Eclesiástica é formada pelas dioceses de Juiz de Fora, Leopoldina e São João del-Rei.

Ao final da Missa, Dom Gil abençoou os pães de Santo Antônio – gesto que ocorre tradicionalmente às terças-feiras, na Catedral -, que foram distribuídos aos presentes.

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Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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