O Vídeo do Papa: Francisco pede aos fiéis que rezem pelas famílias

video papa“Para que as famílias no mundo de hoje sejam acompanhadas com amor, respeito e conselho”: por esta intenção, o Papa Francisco pede a oração dos fiéis neste mês de julho.

No vídeo que acompanha a intenção, o Santo Padre destaca os tempos difíceis que as famílias estão enfrentando hoje, marcados pelo estresse de um mundo em crise. “A família tem que ser protegida”: é a premissa de Francisco. “Às vezes, os pais esquecem-se de brincar com os filhos.”

Com o ritmo de vida intenso, o Pontífice chama em causa a Igreja e o Estado. “A Igreja tem que animar e estar ao lado das famílias, ajudando-as a descobrir caminhos que lhes permitam superar todas estas dificuldades.”

Já o Estado tem a função de protegê-las.

Colocar-se a serviço das famílias

Comentando esta intenção, o diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, Pe. Frédéric Fornos S.J., observa que os efeitos da pandemia continuam a ser sentidos em muitas partes do mundo.

“Existem muitas famílias necessitadas e inseguras sobre o seu presente e futuro no trabalho. Diante das dificuldades e enfermidades do mundo, como essas famílias podem ser acompanhadas?”, questiona o jesuita.

O Papa nos lembra que “a família é a base da sociedade e a estrutura mais adequada para garantir às pessoas o bem integral necessário ao seu desenvolvimento permanente”.

Ao afirmar que os Estados têm a obrigação de proteger as famílias, Francisco enfatiza mais uma vez que a família não é simplesmente um assunto privado, mas um fato social.

“Neste tempo em que vivemos, as famílias precisam ser apoiadas, fortalecidas ‘acompanhadas com amor, respeito e conselho’.” Rezar por essa intenção, afima Pe. Fornos, “significa colocar-se a serviço das famílias, apoiar as associações que as ajudam a enfrentar seus vários desafios, uma vez que a verdadeira oração se encarna em nossas vidas”.

“Durante este mês de julho, dediquemos todos os dias um tempo livre para nossa família; cada pessoa sabe concretamente o que isso significa.”


Fonte: site Vatican News

Live CNBB debate os “Impactos da Covid-19 para a população negra”

Live-É-tempo-de-Cuidar-negros-1-scaledDados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que pessoas pretas e pardas são a maioria entre trabalhadores informais e desempregados. Segundo a Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e a Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP), os demarcadores sociais em um cenário de pandemia, como a do novo coronavírus, colocam esta população em uma situação de maior vulnerabilidade.

Diante deste cenário, a live “É tempo de cuidar” de amanhã, 7 de julho, terça-feira, vai debater o tema: “Impactos da Covid-19 para a população negra”. Participam desta conversa o arcebispo de Feira de Santana (BA) e referencial da Pastoral Afro-Brasileira, dom Zanoni Demettino Castro e a Marinete Morais, da Cáritas Brasileira Regional MG e Pastoral Afro Afro-Brasileira.

Participe enviando perguntas com a hashtag #tempodecuidar e marque a CNBB e a Cáritas nas publicações. A live tem início às 17h, no horário de Brasília, nas páginas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Cáritas Brasileira no Facebook e no canal da CNBB no Youtube.

Fonte: Site da CNBB

Faleceu Georg Ratzinger, o irmão do Papa emérito

papa emerito irmaoGeorg Ratzinger, irmão mais velho do Papa emérito, faleceu com a idade de 96 anos. Encontrava-se em Regensburg, a cidade onde viveu a maior parte da sua longa vida. Com a sua morte, Joseph Ratzinger, que em 18 de junho último desejou enfrentar uma viagem de avião para ver novamente o seu irmão moribundo, perdeu o único membro da família ainda vivo. Ordenados sacerdotes no mesmo dia, os dois irmãos – um músico e maestro de um famoso coral, o outro teólogo e depois bispo, cardeal e Papa – foram sempre muito unidos.

Nascido em Pleiskirchen, Baviera, em 15 de janeiro de 1924, Georg Ratzinger tocava órgão na igreja paroquial desde os 11 anos de idade. Em 1935 entrou no seminário menor de Traunstein, mas em 1942 foi alistado nas Reichsarbeitsdienst, e mais tarde na Wehrmacht, com a qual combateu também na Itália. Capturado pelos Aliados em março de 1945, permaneceu prisioneiro em Nápoles durante alguns meses antes de ser libertado e autorizado a regressar à sua família. Em 1947, junto com o seu irmão Joseph, entrou no seminário de Herzogliches Georgianum, em Munique. Em 29 de junho de 1951, ambos os irmãos, juntamente com cerca de quarenta outros companheiros, foram ordenados sacerdotes na Catedral de Freising pelo cardeal Michael von Faulhaber.

Depois de se tornar maestro de capela em Traunstein, durante trinta anos, de 1964 a 1994, foi o diretor do coral da Catedral de Regensburg, o coral dos “Regensburger Domspatzen”. Viajou o mundo fazendo inúmeros concertos e dirigiu muitas gravações para a Deutsche Grammophon, Ars Musici e outras importantes empresas discográficas com produções dedicadas a Bach, Mozart, Mendelssohn e outros compositores.

Em 22 de agosto de 2008, agradecendo ao prefeito de Castel Gandolfo que concedeu a Georg a cidadania honorária, Bento XVI disse de seu irmão: “Desde o início da minha vida meu irmão sempre foi para mim não só um companheiro, mas também um guia confiável. Ele foi para mim um ponto de orientação e referência com a clareza e determinação de suas decisões. Ele sempre me mostrou o caminho a seguir, mesmo em situações difíceis”.

“O meu irmão e eu – dissera Georg Ratzinger 11 anos atrás durante uma entrevista – éramos ambos coroinhas, ambos ajudávamos na Missa. Ficou logo claro, primeiro para mim e depois para ele, que a nossa vida seria a serviço da Igreja”. E partilhou recordações da sua infância: “Em Tittmoning Joseph tinha recebido a crisma do cardeal Michael Faulhaber, o grande arcebispo de Munique. Ele tinha ficado impressionado e disse que também ele queria tornar-se cardeal. Mas, poucos dias depois daquele encontro, observando o pintor que pintava os muros da nossa casa, disse também que quando crescesse queria ser pintor…”.

Georg Ratzinger era um homem simples e pouco habituado à diplomacia. Por exemplo, nunca escondeu o fato de não ter exultado com a eleição do irmão em abril de 2005: “Devo admitir que não esperava – disse ele – e fiquei um pouco decepcionado… Tendo em conta os seus onerosos compromissos, compreendi que a nossa relação teria de ser muito reduzida. Em todo o caso, por detrás da decisão humana dos cardeais está a vontade de Deus, e a ela devemos dizer sim”.

Em 2011, Georg Ratzinger, entrevistado por uma revista alemã, dissera: “Se ele não conseguisse mais do ponto de vista físico, o meu irmão deveria ter a coragem de se demitir”. E ele esteve entre os primeiros a receber, com meses de antecedência, a decisão histórica do Pontífice de renunciar ao ministério petrino por razões relacionadas à idade. “A idade faz-se sentir”, comentou Georg após o anúncio em fevereiro de 2013 – “O meu irmão deseja mais tranquilidade na velhice”. Apesar dos problemas com as pernas e com a visão, o irmão mais velho do Papa emérito continuou a viajar de Regensburg para Roma, permanecendo no mosteiro Mater Ecclesiae durante vários períodos, fazendo muitas vezes companhia a Bento XVI.

Também apareceu, com alguns trechos de entrevista, no documentário de 29 minutos realizado pelo jornalista Tassilo Forchheimer para a Bayerischer Rundfunk, uma emissora pública local da Baviera, que foi ao ar em janeiro de 2020.

Fonte: Site do Vatican News

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