Aproveite as férias para se atualizar sobre as publicações da Igreja no Brasil com e-books da Edições CNBB
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- Terça, 05 Janeiro 2021 09:26
Desde 2019, a Edições CNBB, editora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, vem investindo suas ações para ampliar a sua presença no mundo digital. Neste sentido, de acordo com o consultor de gestão de processos da Conferência, José Bezerra Luna, a atuação vem se dando em duas frentes: maior presença, intensificação da divulgação e conexão de todo o trabalho que desenvolve com as redes sociais e a ampliação da oferta de publicações em formato de e-books.
Segundo Luna, a Edições CNBB intensificou sua presença no Facebook, no canal do YouTube e no Instagram com divulgação de cards, obras e campanhas de evangelização e adotou, desde maio de 2020, a prática de publicar todo novo título em formato físico e também digital.
“Não podemos esquecer que a missão da Edições CNBB é evangelizar e ela o faz por meio de suas obras, então temos feito muita campanha, nos inserindo seja de forma espontânea ou patrocinada, nos perfis, de tal maneira que aumentamos bastante o nosso alcance no público cada vez mais digital”, disse.
Segundo ele, a Edições CNBB está usando as plataformas digitais para alcançar todas as pessoas, paróquias, dioceses e o fiel na ponta. O processo de publicação digital foi iniciado em 2019 e intensificado com a pandemia. Até agora, a editora conta com 33 publicações em formato de e-book.
Compra fácil e simples
O consultor de processos da Edições da CNBB informa que a compra de algum título digital obedece a um ritual bem simples: o usuário vai ao site da editora, escolhe sua obra e é direcionado para uma das plataformas digitais para ebooks de acordo com o dispositivo que possui: o kindle da Amazon, na Apple Store ou na Play Store do Google e no Rakuten Kobo onde também conseguirá fazer seu download.
“Isto é muito simples porque o próprio site da Edições CNBB, onde tem o campo ‘livros digitais’, já direciona o cliente de acordo com seu gosto e dispositivo para leitura indicado. Com isso, vamos aumentando o alcance da Edições CNBB nos meios digitais tornando mais uma opção que o usuário tem”, afirmou.
O mais importante, segundo Luna, é que a evangelização e a palavra, os textos, as publicações, as diretrizes, os diretórios e documentos e o conteúdo da Igreja possam ser mais facilmente acessados pelos fieis.
Oração: o respiro da vida nova
A presente obra contém as palavras mais significativas do Papa Francisco sobre oração, a fim de ajudar os cristãos a viverem sua relação pessoal com o Senhor. A introdução ao texto, redigida pelo patriarca de Moscou, Kirill, mostra a profunda sintonia entre os católicos e ortodoxos na vivência da dimensão cristã do encontro com o Senhor; pois, de fato, pela comunhão com o Espírito Santo, mesmo quando se reza no segredo do próprio quarto, na realidade se reza com toda a Igreja e o mundo inteiro. A obra termina com um belo texto em que o Papa Francisco apresenta o papel e o “lugar” da oração na vida cristã, que é a nova vida que o Espírito Santo nos deu no Batismo, que em Jesus nos tornou verdadeiros filhos do Pai.
Santa Dulce dos Pobres: um dom para a Igreja, um dom para o Brasil
Pode-se dizer que Santa Dulce dos Pobres continua atendendo aos pobres, por meio daqueles que assumiram suas obras sociais. Seu exemplo continua arrastando muitos que se sentem impulsionados a também se dedicarem aos mais necessitados. Essa constatação fica clara à medida em que o leitor percorre as páginas de Santa Dulce dos Pobres: um dom para a Igreja, um dom para o Brasil. Dom Murilo S. R. Krieger inspira com sua obra os que acompanham sua reflexão que vai desde a beatificação até a canonização de Santa Dulce.
A Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) representa uma das experiências mais valiosas de missão evangelizadora em nosso país. O Texto-Base da CFE 2021 nos ajuda, por meio do tema escolhido – “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor” – e do lema – “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef 2,14a) – a sinalizar que o diálogo é o nosso melhor testemunho. A fé nos lembra de que Cristo é nossa Paz e nos anima a prosseguir pelo caminho da unidade na diversidade. Com ela, afirmamos que a fraternidade e o diálogo são compromissos de amor, porque Cristo fez uma unidade daquilo que era dividido. A escolha por testemunhar a fé vivida em diversidade desafia-nos a realizar a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021.
Site da Edições CNBB: www.edicoescnbb.com.br
Fonte: site da CNBB
O Papa: líder de esperança no ano da pandemia
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- Segunda, 28 Dezembro 2020 13:42
Os 84 anos do Papa Francisco foram comemorados nos últimos dias de 2020, o “ano terrível” da pandemia do coronavírus que já conta com mais de 1,5 milhões de vítimas no mundo inteiro e com um impacto catastrófico na economia global. Neste contexto, o Papa tem desempenhado e continua a desempenhar um papel de liderança espiritual reconhecido também no mundo secular. Ferruccio De Bortoli, colunista, presidente da Associação VIDAS e ex-diretor do Corriere della Sera fala sobre este aspecto do Santo Padre:
Entrevista com Ferruccio De Bortoli:
A liderança do Papa Francisco me parece ter tido o papel de substituir outras lideranças. Estou falando da liderança política, que, em diferentes níveis e de diferentes maneiras, encontrou-se completamente inadequada, surpreendida e enfraquecida pela pandemia. É um evento que colocou em crise até os líderes totalitários, aqueles que de alguma forma conseguiam controlar e rastrear a vida de seus cidadãos. Neste contexto – especialmente com aquelas imagens extraordinárias de 27 de março em frente à Praça São Pedro completamente deserta – me parece que o Papa conseguiu interpretar o papel de “líder da esperança”. Porque este ano todos, independentemente de sua religião, precisavam e ainda precisam de uma visão diferente do futuro e de um retorno à crença em si mesmos e nos outros.
Uma resposta profunda à demanda de esperança
Foi exatamente para pedir o fim da pandemia que naquela sexta-feira de março passado, Francisco presidiu um momento extraordinário de oração no átrio da Basílica de São Pedro que continua sendo um dos gestos mais fortes do Pontificado neste 2020. Uma “Statio Orbis”, literalmente uma pausa, na qual crentes de todo o mundo se uniram ao Papa em torno do mistério eucarístico. A homilia na qual Francisco transformou a angústia da humanidade em uma oração a Deus e um chamado à fraternidade foi pronunciada enquanto a chuva banhava a praça deserta, enquanto milhões de pessoas assistiam à transmissão daquelas imagens.
Uma praça vazia, mas paradoxalmente mais cheia do que o normal, como assinalou o Padre Federico Lombardi, presidente da Fundação Joseph Ratzinger-Bento XVI e ex-diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé:
Entrevista com o Padre Federico Lombardi:
Sempre me pareceu claro que a praça estava vazia fisicamente, mas cheia espiritualmente. Na verdade, acredito que raramente em nossa experiência ao longo de muitos anos e décadas houve um tempo em que sentimos tanto a praça como o centro de uma presença espiritual e uma abundância de relacionamentos, orações e presenças de todas as partes do mundo. Portanto, era um vazio exterior que foi contraposto por uma grande “cheia” interior de comunicação. Não foram apenas as palavras do Papa, mas também as expectativas, as dores, as esperanças da humanidade que se concentravam e se encontravam naquele momento, colocando-se diante de Deus, em um lugar tão significativo. Porém, não podemos esquecer, que embora este evento tenha ocorrido em março passado, ainda estamos em plena pandemia, estamos no auge da segunda onda. Portanto, o serviço espiritual, a mensagem que tivemos naquela noite continua a ser de extrema atualidade.
Naquele momento estávamos na Quaresma, hoje estamos no Advento, mas a pandemia chegou ainda mais perto de cada um de nós e continua a nos tocar com uma série de lutos e sofrimentos. Assim, a presença e o apoio e orientação espiritual que o Papa Francisco pode nos dar com sua inspiração para a oração e a solidariedade, continuam sendo absolutamente importantes e marcam esta parte do pontificado. O ano que está para terminar foi também para o papado, portanto para o Papa Francisco, o ano da pandemia. Por conseguinte, o ano em que o Santo Padre e a Igreja realizaram uma ação de presença e solidariedade, acompanhamento e anúncio do Evangelho, conforto e esperança, em meio a uma dor sem limites e a uma demanda sem limites por orientação e por esperança. A resposta do Papa a este desafio sem precedentes e inquietante foi, acredito na opinião de todos, absolutamente pronta, adequada e profunda tanto na frente espiritual como na do convite à solidariedade.
Em 15 de março, nas primeiras semanas da pandemia e do consequente lockdown, o Papa Francisco fez uma saída inesperada do Vaticano para venerar o ícone Salus Populi Romani na Basílica de Santa Maria Maior. Em seguida foi à igreja de São Marcelo na via del Corso, rezar em frente ao crucifixo que os romanos do século XVI levaram em procissão contra a peste. Gestos que também são marcantes por sua conexão com as devoções tradicionais e por seu significado simbólico, como aponta o Cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura:
São gestos que destacam alguns aspectos da fé, de modo geral, mas de uma forma particular também da maneira como o Papa Francisco a expressa. No mundo ocidental, temos uma grande tradição que entrelaça razão e fé: todos lembram da encíclica Fides et ratio de João Paulo II, na qual fé e razão são as duas asas que nos permitem ascender ao céu do mistério. Na realidade, sabemos que o conhecimento bíblico, o conhecimento da fé, é muito mais complexo do que o simples conhecimento. De fato, requer também o aspecto afetivo, efetivo e volitivo, bem como o intelectual. Pois bem, acredito que nesses gestos, feitos pelo Papa durante este ano difícil, a dimensão simbólica brilha acima de tudo, assim como foi para a oração de 27 de março, naturalmente. Por um lado, a caminhada concreta do Papa ao longo de uma rua de uma cidade que naquele momento estava em silêncio, em dor, em provação, na escuridão e na solidão. Por outro lado, a dimensão emocional, sentimental própria das devoções populares que nunca devemos cancelar, mesmo que não possa ser um aspecto exclusivo. A devoção popular, de fato cara ao Papa Francisco, tem estas duas dimensões: o símbolo e o sentimento, as emoções, a paixão, a ternura, que nunca devem ser canceladas para viver a plenitude da crença.
Fonte: Site do Vatican News
Site de Campanhas da CNBB fornece subsídios e informações sobre a CFE 2021
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- Segunda, 28 Dezembro 2020 13:37
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dispõe de um site exclusivo para as Campanhas da Evangelização e Fraternidade. O projeto foi realizado em parceria com a Agência Minha Paróquia e está no ar desde o ano passado
O site visa atuar como uma plataforma única para que as pessoas se informem sobre cada uma das principais campanhas da CNBB, bem como para que tenham acesso aos materiais, além de ser possível assistir vídeos e desfrutar de uma cronologia detalhada sobre as edições das campanhas já realizadas.
CFE 2021
Na próxima edição, de 2021, a CNBB une-se novamente às demais Igrejas-membro do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs para mais uma Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE). “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor” é o tema que conduzirá as reflexões, à luz do lema bíblico “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef. 2.14).
Para assegurar o acesso aos materiais da CFE 2021, o site de Campanhas já conta com informações atualizadas. Nele, já se encontram matérias e subsídios da Campanha, disponíveis para download.
Clique aqui e conheça o site.
Clique aqui e tenha acesso aos materiais da CFE 2021.
*Fonte: Site da CNBB
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