Lançado o vídeo da segunda fase da Ação Solidária Emergencial “É Tempo De Cuidar”

E-Tempo-de-Cuidar-segunda-fase-1A Ação Solidária Emergencial “É Tempo de Cuidar”– uma iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Cáritas Brasileira – entrou em sua segunda fase ganhando um novo impulso. “Um trabalho bonito, necessário, desenvolvido com o empenho de evangelizadores de muitas dioceses – de norte a sul e leste a oeste – de todo o Brasil”, afirma o presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo.

O início desta segunda fase da Ação Solidária Emergencial se deu no Domingo da Misericórdia, 11 de abril, quando todas as comunidades e paróquias católicas do Brasil foram convidadas a repicar os sinos salientando a importância da manifestação de sinais de esperança, fé e solidariedade diante das mortes pela Covid-19.

E é neste contexto, o de conclamar mais uma vez, todas as comunidades de fé a se unirem em um grande mutirão de ajuda aos que mais necessitam, é que a Ação Solidária Emergencial lançou no dia 7 de maio, o vídeo oficial de sua segunda fase.

No vídeo representantes de várias instituições como a própria CNBB, a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), o Movimento de Educação de Base (MEB) e a Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC) estimulam a todos a participarem da iniciativa.

Confira, abaixo, o vídeo:



A Ação Emergencial

A Ação Solidária Emergencial “É tempo de Cuidar” foi lançada no dia 12 de abril do ano passado, Domingo de Páscoa, com a intenção ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar, e entrou em sua segunda fase no Domingo da Misericórdia, dia 11 de abril, a partir da homenagem proposta pela CNBB em solidariedade às vítimas da COVID-19 que estimulou o repicar conjunto dos sinos das paróquias de todo o Brasil.

Com um alcance de mais de 1,1 milhão de pessoas beneficiadas, foram arrecadados em recursos financeiros mais de R$ 4,5 milhões e distribuídos cerca de 5,9 milhões de quilos de alimentos. O balanço aponta ainda que as populações em situação de vulnerabilidade receberam 713 mil refeições prontas, 675 mil peças de roupas e calçados, além de 405 mil kits de higiene pessoal e 409 mil equipamentos de proteção individual.

A “É tempo de cuidar” continua com seu propósito de ajudar a combater a fome no Brasil. Para tanto, está desenvolvendo ações de mobilização, as quais pretendem atingir não somente as entidades da Igreja, mas também as organizações dos mais diversos segmentos da sociedade civil, por meio do estabelecimento de parcerias e desenvolvimento de projetos conjuntos.

Balanço da primeira fase

Durante a programação da 58ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil (AG CNBB), na celebração de abertura, dia 12 de abril, será lançada esta segunda fase. Na apresentação do relatório do presidente, a ser apresentado aos bispos no primeiro dia da Assembleia, será feito um balanço com os resultados da primeira fase. Na tarde do dia 14 de abril, às 14h45, será apresentado um balanço geral e a segunda fase da campanha ao episcopado brasileiro.

A Cáritas Brasileira, organização que sistematiza e monitora os dados da campanha, no balanço de 23 de março, aponta 823 ações registradas em 140 arquidioceses e dioceses brasileiras, com a marca de 5,868.961 mil kilos de alimentos. Em recursos financeiros, a campanha atingiu R$ 4,523.832,00.

Em sua primeira fase, a campanha produziu e distribuiu para as populações mais vulneráveis cerca de 717 mil alimentos (quentinhas), arrecadou e distribuiu 727.832 mil unidades de roupas e calçados, 411.580 mil kits de higiene e 414.114 mil equipamentos de proteção individual. Mais de 1,1 milhão de pessoas foram beneficiadas. O mapa com os dados pode ser acessado aqui.

Fonte: Site da CNBB

Papa Francisco institui o Ministério de Catequista

papa-assinando-VM“Fidelidade ao passado e responsabilidade pelo presente” são “as condições indispensáveis para que a Igreja possa desempenhar a sua missão no mundo”: assim escreve o Papa Francisco no Motu proprio “Antiquum ministerium” – assinado no dia 10 de maio, memória litúrgica de São João de Ávila, presbítero e doutor da Igreja – com o qual institui o ministério de catequista. No contexto da evangelização no mundo contemporâneo e diante da “imposição de uma cultura globalizada”, de fato, “é necessário reconhecer a presença de leigos e leigas que, em virtude de seu Batismo, se sentem chamados a colaborar no serviço da catequese”. Além disso o Pontífice enfatiza a importância de “um encontro autêntico com as gerações mais jovens”, como também “a necessidade de metodologias e instrumentos criativos que tornem o anúncio do Evangelho coerente com a transformação missionária da Igreja”.

Um novo ministério, mas com origens antigas

O novo ministério tem origens muito antigas que remontam ao Novo Testamento: de forma germinal, é mencionado, por exemplo, no Evangelho de Lucas e nas Cartas de São Paulo Apóstolo aos Coríntios e aos Gálatas. Mas “toda a história da evangelização nestes dois milênios”, escreve o Papa, “manifesta com grande evidência como foi eficaz a missão dos catequistas”, que asseguraram que “a fé fosse um válido sustentáculo para a existência pessoal de cada ser humano”, chegando ao ponto de “até dar a sua vida” para este fim. Por isso desde o Concílio Vaticano II tem havido uma crescente consciência de que “a tarefa do catequista é da maior importância”, bem como necessária para o “desenvolvimento da comunidade cristã”. Ainda hoje, continua o Motu Proprio, “muitos catequistas competentes e perseverantes” realizam “uma missão insubstituível na transmissão e no aprofundamento da fé”, enquanto uma “longa série” de beatos, santos e mártires catequistas “marcaram a missão da Igreja”, constituindo “uma fonte fecunda para toda a história da espiritualidade cristã”.

Transformar a sociedade através dos valores cristãos

Sem diminuir em nada a “missão própria do bispo, o primeiro catequista na sua diocese”, nem a “responsabilidade peculiar dos pais” quanto à formação cristã de seus filhos, portanto, o Papa exorta a valorizar os leigos que colaboram no serviço da catequese, indo ao encontro “dos muitos que esperam conhecer a beleza, a bondade e a verdade da fé cristã”. É tarefa dos Pastores – destaca ainda Francisco – reconhecer “ministérios laicais capazes de contribuir para a transformação da sociedade através da penetração dos valores cristãos no mundo social, político e econômico”.

Evitar formas de clericalização

Testemunha da fé, mestre, mistagogo, acompanhante e pedagogo, o catequista – explica o Pontífice – é chamado a exprimir a sua competência no serviço pastoral da transmissão da fé desde o primeiro anúncio até a preparação para os sacramentos da iniciação cristã, incluindo a formação permanente. Mas tudo isso só é possível “através da oração, do estudo e da participação direta na vida da comunidade”, para que a identidade do catequista se desenvolva com “coerência e responsabilidade”. Receber o ministério laical de catequista, de fato, “imprime uma acentuação maior ao empenho missionário típico de cada batizado”. E deve ser desempenhado – recomenda Francisco – “de forma plenamente secular, sem cair em qualquer tentativa de clericalização”.

Congregação para o Culto Divino publicará Rito de Instituição

O ministério laical de catequista também tem “um forte valor vocacional” porque “é um serviço estável prestado à Igreja local” que requer “o devido discernimento por parte do bispo” e um Rito de Instituição especial que a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos publicará em breve. Ao mesmo tempo – assinala o Pontífice – os catequistas devem ser homens e mulheres “de fé profunda e maturidade humana”; devem participar ativamente da vida da comunidade cristã; devem ser capazes de “acolhimento, generosidade e uma vida de comunhão fraterna”; devem ser formados do ponto de vista bíblico, teológico, pastoral e pedagógico; devem ter amadurecido a prévia experiência da catequese; devem colaborar fielmente com os presbíteros e diáconos e “ser animados por um verdadeiro entusiasmo apostólico”.

O convite do Papa para as Conferências Episcopais

Por fim, o Papa convida as Conferências Episcopais a “tornarem realidade o ministério de catequista”, estabelecendo o iter formativo necessário e os critérios normativos para o acesso ao mesmo, encontrando as formas mais coerentes para o serviço e em conformidade com o Motu proprio que poderá também ser recebido, “com base no próprio direito particular”, pelas Igrejas Orientais.

Fonte: Site Vatican News

Pino Scafuro é nomeado como moderador do CHARIS

Charis


Pino Scafuro foi nomeado pelo Dicastério Leigos, Família e Vida como moderador do CHARIS, Serviço Internacional da Renovação Carismática Católica. Pino participou ativamente da constituição do CHARIS a pedido do Papa Francisco e já faz parte desse Serviço Internacional.

A nomeação ad interim (por tempo determinado) foi divulgada pelo próprio dicastério em nota assinada pelo prefeito, Cardeal Kevin Farrell, e pelo secretário, padre Alexandre Awi Mello. O documento é datado do último 7 de maio.

“Temos confiança de que foi uma boa escolha, e de que o Senhor continuará nos conduzindo! Rezemos por Pino e por este novo tempo no CHARIS”, diz a coordenadora do Serviço Nacional de Comunhão (SNC) do Charis Brasil, Kátia Roldi Zavaris.

Scafuro sucede a Jean-Luc Moens, que pediu para deixar o cargo em março passado por necessidades pessoais. Ele tomou a decisão para estar mais perto de sua família em uma situação difícil.

Até então, Pino Scafuro é representante da América Latina de Língua Hispana no CHARIS. Da Argentina, ele é colaborador do Papa Francisco desde que Bergoglio era cardeal em Buenos Aires.

O CHARIS foi instituído pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida em 8 de dezembro de 2018. Seus estatutos entraram em vigor na Solenidade de Pentecostes há dois anos.

Fonte: Site Notícias Canção Nova

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