Rodoviária de Juiz de Fora sediará missas a partir de janeiro de 2023

Rodoviaria-de-JFO Padre Erélis Camilo Resende de Paiva, Administrador da Paróquia Nossa Senhora da Cabeça, do Bairro São Dimas, em Juiz de Fora, presidirá Santa Missa no Terminal Rodoviário Miguel Mansur na tarde deste sábado, 24 de dezembro. A celebração está prevista para as 16h, durante ação promovida pelas associações de moradores dos bairros São Dimas, Fábrica e Cerâmica junto às crianças da região.

Segundo o sacerdote, a ideia surgiu após um convite para que ele ajudasse na distribuição dos brinquedos aos pequenos e reafirmou um desejo que já vinha tendo, de celebrar naquele espaço. “Eu fiz o Cerco de Jericó após a Festa de Nossa Senhora da Cabeça e no último dia fiz uma procissão com o Santíssimo saindo da Matriz, passando pelas igrejas Nossa Senhora Aparecida e São Geraldo, e voltando pela passarela que sai atrás da rodoviária. Dei a bênção com o Santíssimo em frente à rodoviária e vi muitos taxistas que pararam para pedir a bênção, abriram seus carros”, relatou Padre Erélis.

A intenção dele é que, a partir de janeiro de 2023, o terminal rodoviário receba missas semanais, às quartas-feiras, às 19h30. “Eu escolhi celebrar na rodoviária porque é um lugar onde passa gente de todos os lugares, e as pessoas precisam de oração e da palavra de Deus.” O local sediará as celebrações em honra a São Judas Tadeu, padroeiro das causas impossíveis, promovidas por Padre Erélis há vários anos.

Além da Eucaristia, o sacerdote fará atendimentos na capela da rodoviária. A data da primeira Missa ainda será confirmada.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora
Foto: Prefeitura de Juiz de Fora

Papa Francisco: “juntos” é o nome da paz em 2023

hands-2888625 1280“É hora de pararmos um pouco para nos interrogar, aprender, crescer e deixar transformar”: este é o convite do Papa Francisco contido na mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2023, celebrado em 1º de janeiro.

O tema escolhido pelo Pontífice é “Ninguém pode salvar-se sozinho. Juntos, recomecemos a partir da Covid-19 para traçar sendas de paz”.

Passados três anos, é justamente a experiência da pandemia o fio condutor da mensagem.

“A Covid-19 precipitou-nos no coração da noite, desestabilizando a nossa vida quotidiana, transtornando os nossos planos e hábitos, subvertendo a aparente tranquilidade mesmo das sociedades mais privilegiadas, gerando desorientação e sofrimento, causando a morte de tantos irmãos e irmãs.”

Os efeitos foram de longa duração: além do luto, o vírus causou um mal-estar generalizado, ameaçou a segurança laboral de muitas pessoas, agravou a solidão em nossas sociedades, fez aflorar contradições e desigualdades e fragilidades.

Então vem a pergunta: “O que é que aprendemos com esta situação de pandemia?”.

Francisco não tem dúvidas: “A maior lição que Covid-19 nos deixa em herança é a consciência de que todos precisamos uns dos outros, que o nosso maior tesouro, ainda que o mais frágil, é a fraternidade humana, fundada na filiação divina comum, e que ninguém pode salvar-se sozinho”.

Por conseguinte, é urgente buscar e promover, juntos, os valores universais que traçam o caminho desta fraternidade humana.

A própria pandemia favoreceu atitudes positivas, como um regresso à humildade; uma redução de certas pretensões consumistas; um renovado sentido de solidariedade, bem como um empenho, “em alguns casos verdadeiramente heroico”, de muitas pessoas que se doaram para que todos conseguissem superar do melhor modo possível o drama da emergência.

O segredo, aponta o Papa, está na palavra “juntos”.

“Com efeito, é juntos, na fraternidade e solidariedade, que construímos a paz, garantimos a justiça, superamos os acontecimentos mais dolorosos. De fato, as respostas mais eficazes à pandemia foram aquelas que viram grupos sociais, instituições públicas e privadas, organizações internacionais unidos para responder ao desafio, deixando de lado interesses particulares.”

Mas quando o mundo ainda se recuperava do trauma, eis que outro fato colocou a humanidade à dura prova: a guerra na Ucrânia. Francisco fala de “desgraça”, “flagelo” que, diferentemente da Covid, foi pilotado por “opções humanas culpáveis”. A guerra ceifa vítimas inocentes e suas consequências vão além-fronteiras, como demonstram o aumento do preço do trigo e energia.

“Não era esta, sem dúvida, a estação pós-Covid que esperávamos ou por que ansiávamos”, lamenta o Pontífice, definindo a guerra uma “derrota da humanidade” para a qual ainda não há vacina.

“Com certeza, o vírus da guerra é mais difícil de derrotar do que aqueles que atingem o organismo humano, porque o primeiro não provem de fora, mas do íntimo do coração humano, corrompido pelo pecado.”

E vem a última pergunta: “Que fazer?”

Antes de mais nada, deixar que Deus transforme nossos corações. E depois, pensar em termos comunitários. Não existe mais o espaço dos nossos interesses pessoais ou nacionais, mas “é hora de nos comprometermos todos em prol da cura de nossa sociedade e do nosso planeta”.

Outra lição deixada pela pandemia é que as crises morais, sociais, políticas e econômicas estão interligadas. “E assim somos chamados a enfrentar, com responsabilidade e compaixão, os desafios do nosso mundo.”

E os desafios, infelizmente, não são poucos: guerras, alterações climáticas, desigualdades, desemprego, migração e o “escândalo dos povos famintos”.

“Compartilho estas reflexões com a esperança de que, no novo ano, possamos caminhar juntos valorizando tudo o que a história nos pode ensinar”, conclui o Santo Padre, fazendo os melhores votos aos Chefes de Estado e de Governo, aos Responsáveis das Organizações Internacionais, aos líderes das várias religiões.

“Desejo a todos os homens e mulheres de boa vontade que possam, como artesãos de paz, construir dia após dia um ano feliz! Maria Imaculada, Mãe de Jesus e Rainha da Paz, interceda por nós e pelo mundo inteiro.”

Fonte: Site Vatican News
Foto: Pixabay

Tradução brasileira da 3ª edição do Missal Romano é entregue à Santa Sé e ao Papa Francisco

Papa-abencoa-traducao-do-Missal-RomanoA Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) entregou, dia 15 de dezembro, ao Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos do Vaticano a tradução brasileira da 3ª edição do Missal Romano. A revisão da 3ª edição foi concluída depois de 19 anos de trabalho da Comissão para os Textos Litúrgicos da CNBB.

O material, revisado e aprovado na 59ª Assembleia Geral da CNBB, foi entregue pessoalmente pelo bispo de Paranaguá (PR) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Liturgia da CNBB, dom Edmar Peron, e pelo assessor da comissão, padre Leonardo Pinheiro, ao prefeito do dicastério, dom Arthur Roche (foto acima à direita). O missal também foi apresentado ao Papa Francisco durante a Audiência Geral da quarta-feira, 14 de dezembro.

Antes das agendas no Vaticano, os representantes da CNBB passaram por Fátima, em Portugal, cumprindo uma visita de cortesia e para celebração de acordos e de projetos de colaboração com a Comissão Episcopal de Liturgia e Espiritualidade da conferência de Portugal.

Além da revisão da 3ª edição do Missal Romano, os emissários da CNBB também entregaram ao mesmo dicastério o “Rito de Instituição do Catequista”, aprovado pelos bispos do Brasil em sua 59ª assembleia geral.

“Tivemos a graça de apresentar o material ao Papa Francisco. Com muito carinho, ele acolheu e abençoou todos os que trabalharam nestes 19 anos. Coroando este nosso trabalho junto à CNBB, entregamos ao Dicastério da Santa Sé responsável por analisar e dar o aval para a publicação da terceira edição do Missal no Brasil”, disse o assessor da comissão, padre Leonardo Pinheiro.

Entrega-do-Missal-ao-Discasterio-300x225Celebração de uma conquista

O representante da Comissão de Liturgia da CNBB celebrou a conquista. “Foi uma experiência muito rica nestes dias. A conclusão de um trabalho que soma mais de 19 anos”. Padre Leonardo destacou o trabalho dedicado de tantas pessoas (peritos, linguistas, liturgistas, assessores e bispos) para a tradução brasileira da 3ª edição do Missal Romano. “Apresentamos aqui em Roma o fruto de todo esse esforço”, comemorou.

Ele lembrou também do empenho dos grupos que trabalharam na etapa final para consolidar a versão apresentada ao Vaticano como revisores, diagramadores, impressão, Arquivo e Centro de Documentação e Informação e a equipe da Edições CNBB. “Nós fomos muito bem acolhidos nesta viagem que fazemos, desde a passagem por Portugal, estreitando laços e conhecendo também o rico trabalho que fazem na animação da vida litúrgica daquele país”, disse.

Fonte: Site da CNBB

Leia mais

NEWSLETTER
Cadastre-se e receba as novidades da Catedral.
  1. Facebook
  2. Twitter
  3. Instagram
  4. Video