Nota de falecimento: Monsenhor Hernani de Oliveira

Mons.-HernaniCom imenso pesar, a Arquidiocese de Juiz de Fora comunica o falecimento de Monsenhor Hernani de Oliveira, ocorrido na madrugada desta quarta-feira, 22 de julho, na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. O sacerdote estava internado com pneumonia desde o último domingo (19). O horário do sepultamento ainda não foi definido.

Ao comunicar a notícia, ainda abalado, o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, exortou: “Rezemos em sufrágio de sua bondosa alma. Requiescat in pace”.

Monsenhor Hernani

Nascido em Bias Fortes (MG) em 18 de junho de 1923, Hernani de Oliveira era filho de Olegário Waldemar Oliveira e Carolina Augusta de Oliveira. Primogênito de seis irmãos, formou-se em Filosofia e Teologia no Seminário São José, em Mariana (MG).

Foi ordenado diácono em 1947 e padre em 8 de dezembro de 1948. Ao longo de sua caminhada, atuou por quatro décadas na Paróquia São José, do Bairro Costa Carvalho; foi professor de latim no Seminário Santo Antônio durante quase 30 anos (1949-1978) e também trabalhou durante uma década na Casa de Saúde (1945-1955). Foi professor de Ensino Religioso no Colégio Tiradentes, da Polícia Militar, e assistente do Movimento Familiar Cristão de Juiz de Fora, além de Conselheiro Espiritual das equipes de Nossa Senhora.

No Seminário Santo Antônio, conviveu com padres que hoje já são falecidos e que fizeram história em Juiz de Fora, como o capelão e radialista Wilson Valle da Costa, o Bispo Dom Altivo Pacheco Ribeiro e Martinho Reis Gaio. Exerceu também a função de Vigário Geral da Arquidiocese do final da década de 1960 até os últimos anos da gestão de Dom Geraldo Maria de Morais Penido. Nesse período, celebrou o Jubileu de Prata (25 anos de sacerdócio), sendo agraciado com o título de Monsenhor, solicitado por Dom Geraldo ao Vaticano. Em agosto de 2011, recebeu da Câmara Municipal o título de Cidadão Honorário de Juiz de Fora.

No dia 8 de dezembro de 2018, Solenidade da Imaculada Conceição de Maria, Monsenhor Hernani comemorou 70 anos de ordenação presbiteral. A data foi lembrada durante Celebração Eucarística em ação de graças realizada na Igreja São José, local onde celebrou sua primeira Missa. A Eucaristia foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, e concelebrada por diversos padres de nossa Igreja Particular. Na ocasião, o sacerdote recebeu diversas homenagens, inclusive uma placa comemorativa que está afixada na entrada da igreja.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Dom Gil celebra Missa da páscoa definitiva de Dom Henrique Soares

16 comum siteNo 16º Domingo do Tempo Comum, 19 de julho, Dom Gil Antônio Moreira presidiu a Santa Eucaristia na Catedral Metropolitana. A Missa foi celebrada em intenção pela Páscoa definitiva de Dom Henrique Soares, Bispo de Palmares (PE) falecido na noite do último sábado, em decorrência da Covid -19.

A celebração contou com uma homilia especialmente dedicada ao Bispo de Palmares. Nela, o Arcebispo de Juiz de Fora lamentou a partida do amigo, chegando a expressar um questionamento bastante comum em momentos como este. “Penso que uma pergunta está no silêncio de nossas mentes neste dia: por quê? Por que, meu Deus, ele partiu assim tão cedo, com apenas 57 anos, com um trabalho tão importante, tão grande em favor de Jesus Cristo em nossa pátria?”. Porém ele explicou que essa pergunta não é ofensiva a Deus e que Ele entende a dor de seus filhos e vai ao encontro dos mesmos, para socorrê-los.

O evangelho do dia, escrito por São Mateus, dava sequência a liturgia do domingo anterior e seguia contando parábolas de Jesus. Desta vez, a do joio e o trigo, a da semente de mostarda e a do fermento na massa, e Dom Gil as explicou a partir do exemplo de Dom Henrique.

“Dom Henrique foi um grande semeador da palavra. Dedicou seus 57 anos a semear a palavra e por isso a sua obra foi tão apreciada. Mas, como no mundo a gente semeia a palavra e o joio cresce junto, ele também teve que suportar a força de algum joio. Dom Henrique, ali no Nordeste, começou a semear a palavra e a se fazer pequeno”, afirmou o pastor. Ainda lembrou que suas obras, dentre elas materiais produzidos por ele e disponíveis na internet, permanecerão e continuarão a ser fermento na massa.

Em diversos momentos, o Arcebispo incentivou os fiéis a darem seguimento ao trabalho feito pelo bispo falecido, colocarem-se à serviço da missão de Cristo. “Também podemos ser a palavra viva, ser fermento na massa que ajuda a massa crescer”, afirmou ele.

Dom Gil pontou um fato bastante interessante: “a morte de todos aqueles que morrem de Covid-19 se parece um pouco com a morte de Jesus. Os médicos dizem que a causa mortis de Jesus foi asfixia”. (…) Deus lhe deu a graça de assemelhar a sua vida a Cristo e a sua morte ao Senhor Redentor”.

Na Catedral, assim como em grande parte da Igreja, as missas são celebradas, diariamente, em intenção pelas vítimas do novo coronavírus.

Ao final da homilia, além de agradecer, Dom Gil pediu a intercessão Dom Henrique nos desafios enfrentados atualmente. “Dom Henrique, vítima da Covid, interceda junto de Deus por nós, para que, neste tempo de pandemia, possamos crescer na fé, no exercício da espera da Eucaristia e, ao recomeçarmos o que estão chamado de novo-normal, sejamos muito mais de Deus do que somos.”

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Baixe o roteiro da celebração em família para o 16º Domingo do Tempo Comum

Roteiro-Liturgia-1-3A Igreja celebra neste domingo, 19 de junho, o 16º Domingo do Tempo Comum, e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, oferece mais uma vez o roteiro “Celebrar em família”. Clique aqui e baixe o arquivo.

No centro da celebração da Palavra, está o Evangelho de Mateus 13, dos versículos 24 ao 33. “[…] Naquele tempo, Jesus contou outra parábola à multidão: ‘O Reino dos Céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora. Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio’.” (Mt 13,24-43).

Neste contexto de pandemia, o roteiro pode ser uma valiosa opção para continuar em comunhão com a Igreja, principalmente às pessoas impossibilitadas por motivo de saúde ou idade, ou porque pertencem ao denominado ‘grupo de risco’, que devem ainda abster-se de participar das celebrações comunitárias dominicais, nos locais em que as missas já retornaram.

A Comissão Episcopal para a Liturgia da CNBB reforça a importância de celebrar verdadeiramente o Dia do Senhor, não só acompanhando pelos meios de comunicação. São muitos os horários de transmissão de missas em nossos canais católicos que podemos acompanhar, mas vivendo a dignidade de povo sacerdotal que nosso batismo nos conferiu podemos não só acompanhar, mas CELEBRAR com nossas famílias o Dia do Senhor.

*Fonte: Site da CNBB

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