Dom Gil celebra missa do 17º Domingo do Tempo Comum

17 tempo comumNo último domingo (26), Dom Gil Antônio Moreira, presidiu mais uma missa na Catedral de Juiz de Fora. No dia de Sant’Ana e São Joaquim, juntamente com os padres desta paróquia, e com auxílio dos diáconos, a celebração teve como intenção especial o dia dos avós, aqueles que estão enfrentando momentos difíceis, e, como todos os dias, os falecidos nas últimas 24horas, vítimas da Covid-19.

O 17º Domingo do Tempo Comum, ano A, concluiu o ciclo das três leituras, durante os últimos três domingos, que apresenta as sete parábolas, escolhida por São Mateus, em que Jesus explica o que é o reino de Deus e como devemos comporta- nos nele.

O Arcebispo Metropolitano, Dom Gil, iniciou a homilia lembrando o pedido que havia feito na celebração anterior: preparar a liturgia de domingo com antecedência, ou seja, que os fiéis meditem as leituras antes da missa. Ele, inclusive, recomendou sites e aplicativos que possuem a liturgia diária, como o ILiturgia, Católico Orante e sites de editoras católicas em geral. Lembrando que atualmente é bastante acessível preparar a liturgia.

Ele explicou as três comparações feitas por Jesus, para explicar seu Reino. “O tesouro escondido, a pedra preciosa e a rede que vem cheia de peixes, nos ajudam a de fato entender quem é o reino. Na verdade o reino é uma pessoa, é Jesus Cristo. À medida que você está em Deus, é medida que você está no reino dEle. Assim, você vai ter inspiração para tudo, trabalhar pelos outros para caridade, viver as virtudes, trabalhar para que aja menos injustiça social, tudo isso é verdade. Mas se você não estiver imerso em Deus tudo na sua vida terá sentido parcial ou nenhum sentido.”

Dom Gil lembrou que toda comparação auxilia na compreensão de algo mais importante do que a própria comparação. Assim sendo, as parábolas ajudam a entender que o reino de Deus é Deus. “Aprendamos com nosso Senhor o que é o reino e como dele participar. Deus é bom, nos quer com Ele e nEle para sempre”, concluiu o pastor.

Após o momento da Comunhão, do ápice do memorial permanente da paixão de Cristo, Dom Gil estimulou a todos renderem graças ao Pai pelo encontro com Deus. Além disso, acalmou os fiéis afirmando que chegará o momento de recebê-lo sacramentalmente.

É possível conferir as fotos da celebração no Facebook da Catedral.

Fonte: site da Arquidiocese Juiz de Fora

Arquidiocese de Juiz de Fora se despede de Monsenhor Hernani

DSC 0039-scaledNa tarde da última quarta-feira (23), a Arquidiocese de Juiz de Fora se despediu de seu padre mais antigo: Monsenhor Hernani de Oliveira. A Igreja São José do Bairro Costa Carvalho, em Juiz de Fora, sediou o velório e a celebração das Exéquias do sacerdote, que tinha 97 anos, 40 deles vividos ali, naquela mesma igreja. Ele falecera na madrugada daquele mesmo dia, na Santa Casa de Misericórdia, vítima de uma pneumonia.

Por conta da necessidade do distanciamento social, ambos os momentos contaram com a presença de poucas pessoas, entre familiares, amigos e antigos paroquianos. Respeitando as marcações feitas nos bancos do templo, os fiéis acompanharam a oração iniciada pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, e conduzida por Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues, que era primo do monsenhor.

Durante sua pregação, o bispo, natural de Bias Fortes (MG) como o falecido, se lembrou dos primeiros anos do então Padre Hernani, por quem foi acompanhado nos primeiros anos do caminho vocacional. “Eu tinha dez anos quando vim para o Seminário. Convivi com ele durante seis anos como aluno, sendo dirigido espiritualmente por ele por alguns anos. Foi meu professor de latim”. Dom Eduardo também citou características que lhe eram peculiares. “Era uma pessoa muito simples, humilde, dedicada, silenciosa. Devoto de Santa Teresinha, gostava de jogar futebol, reclamava muito no campo e era torcedor do Botafogo. Mas de uma piedade, de uma espiritualidade muito intensa, se tornou para todos nós um exemplo de dedicação à própria vocação. Guardo dele esta lembrança e espero um dia revê-lo, agora lá onde não rolam mais lágrimas, se Deus quiser”, finalizou.

Desde que chegou à Igreja Particular de Juiz de Fora, em março de 2009, Dom Gil passou a conviver diariamente com Monsenhor Hernani. Naquela época, ele já vivia no Lar Sacerdotal, que é contíguo à Residência Episcopal. “Sempre notei nele duas coisas: primeiro, que era um homem de oração. Levantava muito cedo; quando a gente ia para a capela, ele já tinha rezado o Breviário, as Laudes, o Ofício das Leituras, feito sua adoração ao Santíssimo. Rezava três, quatro terços por dia. A segunda coisa era o seu amor ao Seminário, às vocações, à formação dos futuros padres”.

O Arcebispo se recordou que o sacerdote era também um homem muito animado, sempre disposto a acompanhar as grandes festas e celebrações arquidiocesanas, mesmo com idade já avançada. “Já tem um ou dois anos que ele começou a sentir o peso da idade, foi enfraquecendo, mas sempre dando testemunho de muita paciência, nunca se revoltando contra Deus. Então é um momento que a gente tem que agradecer a Nosso Senhor a vida do Monsenhor Hernani, do seu esforço, sua dedicação a esta Arquidiocese, do trabalho desse grande pastor, servidor do Senhor”.

Para o Padre Pierre Maurício de Almeida Cantarino, atual Administrador da Paróquia São José, aquela comunidade deve dar graças a Deus por tudo o que o monsenhor fez ali. “Ele deixou aqui uma bonita história, um grande legado, e a nossa paróquia tem por ele, acima de tudo, gratidão por ter sido este esteio tão bonito de fé, acolhendo e unindo essa comunidade. Certamente esta comunidade hoje está triste com esta perda, mas tem a certeza da intercessão dele junto a São José pelo caminho que ainda temos que fazer aqui”, afirmou.

Após a celebração das Exéquias, que também foi transmitida pela internet, o corpo de Monsenhor Hernani foi levado para o Cemitério Parque da Saudade, onde foi sepultado.

Fonte: site da Arquidiocese Juiz de Fora

Com pandemia, grupos do Terço dos Homens se reúnem pelas redes sociais

A12O movimento do Terço dos Homens (TH) é bastante consolidado no Brasil. Neste ano, 85 mil pessoas estiveram presentes no Santuário Nacional de Aparecida, incluindo caravanas de Juiz de Fora.

Na Arquidiocese, diversas paróquias possuem grupos de homens que se reuniam, antes da pandemia, regularmente para rezarem o terço. Eles têm buscado alternativas para se manter em unidade e dar continuidade a seus trabalhos.

Como a maioria das iniciativas realizadas neste período de isolamento social, alguns grupos têm migrado para as redes sociais. Através das mídias da paróquia ou criando perfis próprios para o TH eles têm rezado o Santo Terço, transmitindo de suas igrejas domésticas.

Na Catedral Metropolitana, o TH acontece todos os dias, às 20h10, pela Rádio Catedral de Juiz de Fora. O grupo também criou um grupo de Whatsapp para rezar entre eles e trocarem reflexões e informações dos membros.

O Terço dos Homens

A missão do Terço dos Homens é resgatar, para o seio da Igreja de Cristo, homens de todas as idades, pois a presença masculina na Igreja é imprescindível para a formação da família e da sociedade cristã.

O Terço dos Homens é um exemplo de fé e devoção. O Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, é o Bispo referencial da CNBB para o Terço dos Homens. Ele estimula as iniciativas que muitos grupos têm realizado e enxerga essa prática oracional entre os homens como grande oportunidade e campo para a ação evangelizadora e santificadora da Igreja.

Em 2019, foi realizado o 11º Encontro Arquidiocesano do Terço dos Homens. O evento tradicional da Arquidiocese reuniu milhares de integrantes do movimento, vindos de paróquias da Igreja Particular de Juiz de Fora e de outras dioceses.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora, com informações de Portal A12

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