No Dia de São Bento, Dom Gil preside Eucaristia no Mosteiro Santa Cruz

Altar-do-Mosteiro-Santa-Cruz-scaledNeste sábado, 11 de julho, a Igreja celebra o Dia de São Bento, considerado o pai dos monges do Ocidente. O santo mudou a forma de os jovens viverem a vida monástica e inspirou a fundação de milhares de mosteiros ao longo da história. Esses locais tornaram-se centros de referência e deles saíram vários nomes e ícones da Igreja Católica: ao todo, foram 23 papas, cinco mil bispos e cerca de três mil santos canonizados.

As mulheres também tiveram a sua vez dentro da doutrina beneditina e, lideradas pela irmã gêmea de Bento, Santa Escolástica, desfrutaram de seus ensinamentos adotando a “Regra de São Bento”. Mais tarde, ficaram conhecidas como monjas beneditinas. Nossa Igreja Particular tem a honra de sediar um Mosteiro Beneditino feminino, localizado no Bairro Paineiras, em Juiz de Fora.

O local sediará Eucaristia em honra ao padroeiro da Europa, às 10h, presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira. Por conta das medidas de distanciamento social, a celebração não será aberta ao público, contando somente com a participação das monjas. “Nós nos alegramos de termos aqui um mosteiro beneditino feminino, o Mosteiro Santa Cruz, que foi fundado no ano de 1960, em 13 de junho, Dia de Santo Antônio. É um mosteiro que nos deixa cheios de satisfação, porque é muito apreciado e elogiado na vocação beneditina em todo o Brasil”, ressalta Dom Gil.

O Arcebispo, cuja paróquia de origem, em Itapecerica (MG), também é dedicada a São Bento, fala sobre a importância da Ordem Beneditina. “São Bento viveu intensamente a sua fé em Cristo. A sua escolha não foi propriamente para uma vida diferente, mas para uma vida radical por Cristo”. O Pastor ainda se refere ao papel dos mosteiros na história da Igreja. “Eles se tornaram muito importantes na Igreja por causa da liturgia muito bem elaborada, preparada, celebrada, cantada. É uma riqueza patrimonial e espiritual de valor inestimável. Além disso, durante toda a história, muitas reformas litúrgicas da Igreja dependeram desses locais, como a grande reforma do Concílio Vaticano II, acontecido entre 1962 e 1965. Ali nós vemos a influência de tantos beneditinos, chamados pela Igreja para ajudar como peritos”.

Fonte: site da Arquidiocese Juiz de Fora

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