Dom Gil celebra missa do 15º Domingo do Tempo Comum
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- Terça, 14 Julho 2020 12:42
O Arcebispo, Dom Gil Antônio Moreira, celebrou no último domingo (12), a Missa do 15º Domingo do Tempo Comum. Foram colocados nas intenções os mortos pela covid-19 e também a memória do Secretário de Esporte e Lazer da Prefeitura de Juiz de Fora, Júlio Gasparette, falecido no sábado (11), aos 71 anos, vítima de uma parada cardiorespiratória.
Dom Gil falou sobre a liturgia da Igreja e como ela é dividida. “Este é o 15º domingo do tempo comum do ano A. A liturgia é dividida em A,B e C e a cada ano um Evangelho diferente. Neste ano estamos rezando os Evangelhos de São Mateus.”
O Pastor destacou os tipos de cristãos existentes, usando como base o evangelho de São Mateus, sobre o semeador. “No 15º domingo é previsto o Evangelho da palavra do semeador. São Mateus tem 7 parábolas. O número 7 é um número simbólico de perfeição e nesta parábola Jesus quer contar o que é o Reino de Deus. Nesta primeira palavra ele nos fala daqueles que pertencem ao reino, os que tem um coração bom, com terreno fértil, mas há também aqueles que recebem a palavra e ela não vai fazer efeito algum.”
Em um outro momento, Dom Gil abordou também os que conhecem a Palavra de Deus mas não se entregam em sua totalidade. “Depois temos aqueles que a semente cai na terra, conhecem, gostam, mas não tem profundidade. Há também a semente que cai entre os espinheiros, a pessoa que começa a praticar mas não tem muito compromisso com os atos e Deus, os espinhos significam as forças do mundo contrárias a moral cristã.”
Porém, há também a semente desejada por Cristo a todos nós, como disse Dom Gil. “Existe a classe que o Nosso Senhor deseja que todos sejam pertencentes a ela que é a classe do terreno bom. O terreno bom é onde a semente dá muito fruto, mas para isso é preciso ter capacidade e disposição pelo sacrificio. O agricultor ao preparar a terra vai com uma enxada, ele precisa sacrificar um pouco a terra para que ela seja preparada e assim é o nosso coração. A pessoa que vai abraçar a Cristo tem que estar com disposição de enfrentar os sofrimentos, sacrificios e segurar a sua cruz. “
O Arcebispo finalizou falando a respeito daqueles que representam o fruto de uma semente plantada e colhida da melhor forma. “Os santos são aqueles que são apresentados pela igreja como terrenos bons. Eles acolheram a palavra e a palavra produziu frutos no coração deles. Muitos Santos nós podemos comtemplar, meditar para ver que eles, pessoas humanas conseguiram, e nós também podemos conseguir. “
É possível conferir as fotos da celebração no nosso Facebook.
Fonte: site da Arquidiocese Juiz de Fora