Dom João Justino é o novo presidente da Comissão para Cultura e Educação da CNBB
- Detalhes
- Quinta, 23 Abril 2015 09:52
O bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), dom João Justino de Medeiros Silva, foi eleito no segundo escrutínio para presidir a Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O sacerdote é nascido em Juiz de Fora, onde recebeu ordenação presbiteral em 1992, após estudar Filosofia e Teologia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio.
Dom João Justino foi eleito com 227 votos do total de 280 votantes, alcançando a maioria absoluta requerida de 141 votos para o cargo. A Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação da CNBB foi presidida no quadriênio de 2011-2015 por dom Joaquim Giovani Mol Guimarães.
Fonte: CNBB
Dom Gil fala sobre o tema da CF 2015, em Tribuna Livre na Câmara Municipal
- Detalhes
- Sexta, 20 Março 2015 12:26
Na última quinta-feira (20), o arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, ocupou a Tribuna Livre em reunião ordinária na Câmara Municipal de Juiz de Fora. Na presença de grande parte dos vereadores, o pastor tratou do tema da Campanha da Fraternidade 2015 (CF 2015), Igreja e Sociedade.
Durante sua apresentação, Dom Gil destacou que os temas da Campanha da Fraternidade (CF) sempre são de cunho social. Ele falou sobre a preocupação da Igreja com os problemas que a sociedade vive e refletiu que a “Igreja no Brasil está sempre olhando onde estão as lacunas sociais e pensando no que fazer para preenchê-las”.
Foram destacados também durante a fala do arcebispo, os desafios atuais da sociedade brasileira como a violência e o crescimento populacional e a necessidade de uma reforma política. O pastor refletiu que a CF quer falar com toda a sociedade e não apenas com os católicos e as pessoas que frequentam a Igreja.
Dom Gil ressaltou também sobre a importância de ter esse espaço na Câmara Municipal para abordar o tema. “A Câmara Municipal é um órgão de extrema importância na vida de uma sociedade, de uma cidade. Por isso fazemos questão de vir. Sempre somos convidados com muita simpatia por algum vereador para vir falar sobre o tema da CF e sempre há mais pessoas no plenário. Acredito que esse momento é muito importante, pois esse é o diálogo que a Igreja quer ter”.
Fonte: Arquidiocese de Juiz de Fora
Papa envia mensagem ao Brasil no início da CF-2015
- Detalhes
- Sexta, 20 Fevereiro 2015 11:02
A Igreja no Brasil inicia nesta quarta-feira de Cinzas, 18, junto ao período quaresmal a Campanha da Fraternidade. Para essa ocasião, o Papa Francisco enviou uma mensagem aos fiéis de todo o Brasil. Em sua palavra o Santo Padre pediu que cada pessoa faça um exame de consciência sobre o seu empenho "concreto e efetivo" na construção de uma sociedade mais justa, fraterna e pacífica.
A iniciativa brasileira se realiza dentro do contexto das celebrações dos 50 anos do Concílio Vaticano II e tem como tema: “Igreja e Sociedade” e o lema: “Eu vim para servir” (Mc 10,45). A partir dessa proposta temática, a Igreja pretende levar os fiéis a refletir sobre "o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a Sociedade propostos pelo Vaticano II para melhor servir ao povo brasileiro no atual momento e contribuir com a construção do reino de Deus".
Eis a íntegra da mensagem:
Queridos irmãos e irmãs do Brasil!
Aproxima-se a Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa: tempo de penitência, oração e caridade, tempo de renovar nossas vidas, identificando-nos com Jesus através da sua entrega generosa aos irmãos, sobretudo aos mais necessitados. Neste ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, inspirando-se nas palavras d’Ele «O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos» (Mc 10,45), propõe como tema de sua habitual Campanha «Fraternidade: Igreja e Sociedade».
De fato a Igreja, enquanto «comunidade congregada por aqueles que, crendo, voltam o seu olhar a Jesus, autor da salvação e princípio da unidade» (Const. Dogmática Lumen gentium, 3), não pode ser indiferente às necessidades daqueles que estão ao seu redor, pois, «as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo» (Const. Pastoral Gaudium et spes, 1). Mas, o que fazer? Durante os quarenta dias em que Deus chama o seu povo à conversão, a Campanha da Fraternidade quer ajudar a aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a Sociedade - propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II - como serviço de edificação do Reino de Deus, no coração e na vida do povo brasileiro.
A contribuição da Igreja, no respeito pela laicidade do Estado (cfr. Idem, 76) e sem esquecer a autonomia das realidades terrenas (cfr. Idem, 36), encontra forma concreta na sua Doutrina Social, com a qual quer «assumir evangelicamente e a partir da perspectiva do Reino as tarefas prioritárias que contribuem para a dignificação do ser humano e a trabalhar junto com os demais cidadãos e instituições para o bem do ser humano» (Documento de Aparecida, 384). Isso não é uma tarefa exclusiva das instituições: cada um deve fazer a sua parte, começando pela minha casa, no meu trabalho, junto das pessoas com quem me relaciono. E de modo concreto, é preciso ajudar aqueles que são mais pobres e necessitados. Lembremo-nos que «cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumentos de Deus ao serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam integrar-se plenamente na sociedade; isto supõe estar docilmente atentos, para ouvir o clamor do pobre e socorrê-lo» (Exort. Apost. Evangelii gaudium, 187), sobretudo sabendo acolher, «porque quando somos generosos acolhendo uma pessoa e partilhamos algo com ela – um pouco de comida, um lugar na nossa casa, o nosso tempo - não ficamos mais pobres, mas enriquecemos» (Discurso na Comunidade de Varginha, 25/7/2013). Assim, examinemos a consciência sobre o compromisso concreto e efetivo de cada um na construção de uma sociedade mais justa, fraterna e pacífica.
Queridos irmãos e irmãs, quando Jesus nos diz «Eu vim para servir» (cf. Mc 10, 45), nos ensina aquilo que resume a identidade do cristão: amar servindo. Por isso, faço votos que o caminho quaresmal deste ano, à luz das propostas da Campanha da Fraternidade, predisponha os corações para a vida nova que Cristo nos oferece, e que a força transformadora que brota da sua Ressureição alcance a todos em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural e fortaleça em cada coração sentimentos de fraternidade e de viva cooperação. A todos e a cada um, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, envio de todo coração a Bênção Apostólica, pedindo que nunca deixem de rezar por mim.
Fonte: Portal A12
Veja mais:
- Coral Arquidiocesano Benedictus reinicia atividades e faz testes para novos membros
- Vereadores aprovam projeto que torna Semana da Caridade evento oficial de Juiz de Fora
- Ano da Paz já tem iniciativas pelo Brasil
- Abertas inscrições para o Curso de Canto Gregoriano de Juiz de Fora
- Catedral arrecada panetones e brinquedos para Campanha de Natal
- Arquidiocese de Juiz de Fora celebra Mês do Dízimo
- XV Semana da Filosofia começa no próximo dia 27
- Dia Mundial das Missões
- Província Eclesiástica distribui Cartilha de Orientações sobre as Eleições para as comunidades
- Fazenda Esperança promove Festa de São Francisco