Papa pede aos jovens que sigam Maria na escuta, coragem e serviço

Intencao-do-maio-do-papa“Ao falar sobre a família, quero começar por me dirigir primeiro aos jovens”, inicia Francisco na mensagem em vídeo do mês de maio com a intenção de oração que o Pontífice confia à Igreja Católica através da Rede Mundial de Oração do Papa. Ele pede para rezar pela fé dos jovens e cita Maria como modelo para poder se identificar na “coragem, escuta e dedicação ao serviço”:

“Ela foi corajosa e determinada em dizer ‘sim’ ao Senhor. Vocês, os jovens que querem construir algo novo, um mundo melhor, sigam o seu exemplo, arrisquem-se. Não se esqueçam que para seguir Maria precisam discernir e descobrir o que Jesus quer de vocês, e não o que vocês pensam que podem fazer.”

A importância de ouvir os avós

E, nesse discernimento, alerta o Papa, além do exemplo de Maria, “é muito útil escutar as palavras dos avós”. Francisco novamente fala da importância em encontrar na mensagem dos avós “uma sabedoria” que irá levar os jovens para questões que vão além do momento atual, dando “uma visão geral das preocupações”.

No entanto, os jovens também precisam ser mais escutados. “Precisamos criar mais espaços onde a voz dos jovens possa ser ouvida”, Francisco escreve na exortação Christus vivit. Esse pedido do Pontífice já foi acolhido em 2019 pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, ao criar um organismo internacional para representar os jovens a fim de encorajar a participação e a corresponsabilidade nas Igrejas particulares. E é precisamente em colaboração com esse dicastério que o Vídeo do Papa de maio foi produzido: o primeiro de uma série de três, com intenções de oração que serão dedicadas à família, em junho, e aos idosos, em julho.

Maria e a JMJ Lisboa

O exemplo de Maria para os jovens, indicado pelo Papa Francisco no vídeo, é sublinhado pelo Padre João Chagas, responsável pelo Setor Jovens do Dicastério para os Leigos, Família e Vida, ao lembrar que “o tema da próxima Jornada Mundial da Juventude, a JMJ Lisboa 2023, será mariano: ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’ (Lc 1, 39). Toda a viagem de preparação para este evento é um convite aos jovens para se erguerem e ajudarem o mundo a fazê-lo. Na sua última mensagem aos jovens, o Santo Padre fez o seguinte convite: ‘ajudemo-nos mutuamente a erguer-nos juntos, e neste momento histórico difícil seremos profetas de novos tempos, cheios de esperança. Que a Virgem Maria interceda por nós’ (Papa Francisco, Mensagem para a XXXVI JMJ)”.

O Pe. Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, obra pontifícia que conta com uma seção juvenil, o Movimento Eucarístico Jovem, recordou que desde o início do seu pontificado, o Papa Francisco tem sublinhado a importância de um novo entendimento entre as gerações, em particular entre avós e netos. Ele comentou: “Não é por acaso que Francisco gosta frequentemente de recordar o profeta Joel: ‘Depois disto, derramarei o meu espírito sobre cada homem, e os vossos filhos e as vossas filhas tornar-se-ão profetas; os vossos anciãos terão sonhos, os vossos jovens terão visões’ (Joel 3,1; cf. Atos 2,17). Com a intenção de oração deste mês, no contexto do processo sinodal, o Papa Francisco lança luz sobre a formação dos jovens no discernimento: como podemos ajudar os jovens, seguindo o estilo de Maria, a ouvir, a discernir, a reconhecer os apelos do Senhor e a servir no mundo de hoje? Este é certamente o papel dos idosos, que podem ajudar os jovens nesta tarefa. Rezemos juntos por esta intenção de oração”, como exorta o Papa:

“Rezemos, irmãs e irmãos, para que os jovens, chamados a uma vida plena, descubram em Maria o estilo de escuta, a profundidade do discernimento, a coragem da fé e a dedicação ao serviço.”

Fonte: Site Vatican News

Papa pede que os fiéis rezem um terço por dia pela paz

foto papa francisco-angelus-2301Papa Francisco fez um pedido aos fiéis na oração do Regina Coeli deste domingo: “Ao iniciar, hoje, o mês dedicado a Mãe de Deus, gostaria de convidar todos os fiéis e as comunidades a rezarem o Terço todos os dias de maio pela paz”.

O Pontífice dirigiu seu pensamento à cidade ucraniana de Mariupol, que se encontra barbaramente bombardeada e destruída, e solicitou novamente a criação de corredores humanitários para as pessoas refugiadas na siderúrgica da cidade.

“Sofro, choro pensando nos sofrimentos da população ucraniana e, em especial, aos mais frágeis, aos idosos e às crianças”, disse o Papa.

Francisco citou as terríveis notícias a respeito de crianças expulsas e deportadas. Neste contexto, o Papa pergunta se está-se em busca realmente da paz, se há vontade de evitar uma contínua escalada militar e verbal, se está sendo feito todo o possível para que se calem as armas.

“Eu lhes peço, não nos rendamos à lógica da violência, à perversa espiral das armas. Empreenda-se o caminho do diálogo e da paz”, exortou o Pontífice, convidando os fiéis a um momento silencioso de oração.

Fonte: Site Canção Nova

Edições CNBB lança livro inédito sobre “A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e seus impactos nas Dioceses”

Livro-sobre-LGPDNa tarde da última quinta-feira, (28), durante a 59ª Assembleia Geral da CNBB, foi lançado o livro “A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e seus impactos nas dioceses” pelas Edições CNBB. O assessor jurídico da CNBB, Hugo Cysneiros, informou que a publicação é resultado das discussões e perguntas levantadas e sistematizadas a partir de três encontros realizados pela CNBB.

Os encontros reuniram mais de 1.500 pessoas, entre bispos diocesanos, auxiliares, administradores diocesanos, padres, religiosos, gestores, advogados, responsáveis por arquivos, jornalistas, secretários, profissionais e empresas de tecnologia da informação, além de agentes da Pastoral da Comunicação e demais membros à serviço da Igreja.

“É uma publicação inédita, pois o conteúdo é exclusivo, uma vez que a obra foi construída a partir dessa interação com os membros da Igreja. As perguntas foram compiladas, organizadas, sistematizadas e resultaram nesta publicação”, reforçou o assessor jurídico da CNBB.

CNBB como instituição pioneira na proteção de dados

O advogado e professor universitário, Frank Ned, que atua na área de segurança da informação há mais de 30 anos, participou de todo o processo e ressaltou a importância de uma instituição como a CNBB ser pioneira na buscar caminhos e informação da melhor maneira de tratar os dados e se antecipar aos riscos.

“Esse compromisso da CNBB, como farol, de tomar iniciativa na forma de tratamento de dados, mostra como a Igreja é um exemplo para a sociedade, pois proteger dados pessoais é proteger o cidadão”, ressaltou.

O professor universitário lembrou que é preciso estar preparado e preparar todos na Igreja para não colocar a instituição em risco, afinal, segundo ele “não deve existir outra instituição no mundo com maior diversidade de dados, em função da imensa obra que promove, por meio da diversidade de sua assistência social”.

Frank ainda destacou que o tratamento adequado de dados pessoais é um movimento maduro na Europa e cada vez mais vem permeando as sociedades. No Brasil não é diferente. Ele informou que houve alteração na Constituição Federal e foi incluída a Proteção de Dados no artigo 5º, que trata dos direitos fundamentais. Isso porque, segundo ele, “cuidar da proteção de dados é proteger o indivíduo e a dignidade humana”.

O secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, expressou gratidão pelo resultado da publicação e pelo trabalho e serviço de colocar dois horizontes – academia e a Igreja – em diálogo para apontar orientações para o cuidado com a proteção de dados na Igreja. Agradeceu tanto ao trabalho realizado com a assessoria do escritório de advocacia que colabora com a CNBB tanto à edição realizada pela Edições CNBB.

CNBB e a Lei de Proteção de Dados

A Lei de proteção de dados, em vigor desde 2018, afeta a Igreja em diversos âmbitos e, por isso, tem sido tratada como prioritária pela CNBB, que busca formas de adequar suas demandas de modo a atender às exigências impostas. Para a entidade, há urgência na abordagem e aplicação das indicações da norma. Um comitê gestor está definindo a política e o tratamento de dados da entidade.

Como adquirir o livro

O livro “A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e seus impactos nas dioceses” pode ser comprado pelo site das edições CNBB com 10% de desconto para mais de 100 unidades.

Fonte: Site da CNBB *Captura de tela

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