Intenção de Oração - Em julho, Papa reza por povos indígenas e missão continental

papaOs povos indígenas estão no centro da intenção de oração do Papa Francisco para este mês de julho.

Ao Apostolado da oração, o Pontífice indica a seguinte intenção: “Para que os povos indígenas, ameaçados na sua identidade e existência, sejam respeitados”.

Por ocasião da entrega do pálio, na quarta-feira (29/06) o Presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e Arcebispo de Porto Velho (RO), Dom Roque Paloschi, entregou ao Papa o Relatório de Violência contra os Povos Indígenas de 2014 e uma carta em que agradece a atenção que o pontífice tem dedicado à questão indígena e comunica as dificuldades enfrentadas pelos povos indígenas no Brasil.

“Vivemos no Brasil uma situação desesperadora diante do sofrimento dos nossos primeiros habitantes”, afirma dom Roque em sua carta. “A indiferença, o avanço dos grandes projetos do agronegócio, a construção da grandes hidrelétricas, a mineração, e a devastação do meio ambiente em general. Isso tudo traz consequências desastrosas aos povos indígenas”.

O presidente do Cimi também citou a situação de extrema vulnerabilidade vivenciada pelos Guarani e Kaiowá no Mato Grosso do Sul. “Os Guarani Kaiowá tem visto o direito às suas terras ser negado, além de sofrerem repetidas violências de grupos paramilitares e o continuado descaso do próprio Estado”, afirma dom Roque na carta endereçada ao Papa.

Em diversas ocasiões, o Papa Francisco se pronunciou em relação à importância do respeito aos povos indígenas e sobre a necessidade de se “procurar outras maneiras de entender a economia e o progresso, o valor próprio de cada criatura, o sentido humano da ecologia, a necessidade de debates sinceros e honestos”, como escreveu na Encíclica Laudato Si (Louvado Sejas), divulgada em junho de 2015 com o tema “Sobre o Cuidado da Casa Comum”.

O pontífice tem manifestado sua preocupação com as crises social e ambiental que o mundo contemporâneo enfrenta e reconhecido as importantes contribuições dos povos originários. Em encontros com indígenas na Bolívia e no México, em 2015, o Papa Francisco pediu perdão aos povos indígenas, em nome da Igreja, “pelos crimes cometidos contra os povos nativos durante a chamada conquista da América”.

“Somos profundamente agradecidos pela sua ternura e proximidade com os povos originários do mundo”, afirma dom Roque Paloschi na carta entregue ao Papa durante cerimônia na Basílica de São Pedro. “Contamos com a sua oração e bênção aos povos originários do Brasil”, conclui, assinalando que Francisco será bem-vindo quando visitar o país.

Missão Continental

Já a intenção pela evangelização para o mês de julho fala da missão continental: “Para que a Igreja na América Latina e no Caribe, através da sua missão continental, anuncie o Evangelho com renovado vigor e entusiasmo”.

A Missão Continental é o projeto proposto pela V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, que se realizou no santuário de Nossa Senhora Aparecida em 2007.

A Missão propõe uma mudança profunda de atitude: colocar toda a Igreja em “estado permanente de missão”, como aspecto fundamental da conversão pastoral. Reunidos em Aparecida, os bispos definiram a Missão Continental como “um tempo de graça para a Igreja que peregrina na América Latina e no Caribe, um tempo para tomar consciência de sua autêntica vocação cristã.

*Fonte: br.radiovaticana.va

Brasil inicia Semana Nacional Antidrogas

Solidão-Sob o slogan “Juntos Somos Fortes”, a Semana Nacional Antidrogas – de 19 a 26 de junho – busca demonstrar que é através de ações contínuas e parcerias dos diversos grupos sociais que o consumo de drogas pode ser combatido.

Apesar do destaque dado a outras drogas como crack, cocaína e maconha, o tabaco – embora lícito – é a droga que mais preocupa os especialistas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) deverá ser a terceira principal causa de mortes até 2020. Hoje, vitima mais de 200 milhões de pessoas, 7 milhões delas no Brasil, onde 40 mil morrem por ano. Além da queima de substâncias tóxicas, contidas na exaustão de diesel dos automóveis e queima de produtos químicos, a fumaça do cigarro é a principal responsável pela doença (cerca de 90% dos casos) e de 85% das mortes que provoca, segundo o Ministério da Saúde.

O psiquiatra e presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD), Angelo Américo Martinez Campana, reafirma que o Tabagismo é uma das principais causas de morte na humanidade. Ele destaca que, no Brasil, mais da metade da população consome álcool e cerca de 18% ainda fuma. Já o consumo de drogas ilícitas mais fortes, como a cocaína e crack, apesar de chamar atenção pela gravidade, menos de 2% da população as consomem.

As consequências do uso de drogas

De acordo com o Dr. Angelo, o consumo de tabaco traz consequências especialmente na saúde física, sendo o câncer o problema mais grave e prevalente.

Quanto às outras drogas, o especialista explica que as consequências sociais, físicas e mentais variam de substância para substância. “O consumo de álcool está ligado a acidentes de trânsito e trabalho, aumento da incidência de várias doenças clínicas, baixa produtividade, aumento do número de agressões e homicídios. No caso da maconha, temos jovens com sequelas graves, como perda de inteligência e motivação, além de aumentar o número de quadros psicóticos. Com a cocaína e crack, dependência química grave, agressividade, aumento da criminalidade, conflitos familiares e dificuldades no trabalho”.

As causas sociais que levam a pessoa ao consumo de drogas são importantes, segundo o doutor, mas outros fatores de vulnerabilidade também devem ser considerados. Para ele, conflitos familiares, ausência da família, fatores genéticos, biológicos e os da causa social, como a exclusão social, pobreza extrema, falta de acesso à educação e aos bens de consumo podem levar uma pessoa à dependência química.

Liberação da maconha no Brasil

Desde 2014, alguns projetos de lei tramitam na Câmara dos Deputados com a proposta de liberar a produção, industrialização e consumo de maconha no Brasil. Entre eles, se destacam os dos deputados Eurico Júnior (PV/RJ) e Jean Wyllys (PC do B).

Para Dr. Angelo a liberação do Cannabis – como é conhecida cientificamente – não resolveria os problemas desencadeados pelo tráfico, visto que as questões mais graves estão relacionadas com a venda de cocaína, no que diz respeito a drogas ilegais. “Os que advogam a liberação da maconha também pensam que o porte e consumo de qualquer droga poderia ser liberado. No caso da maconha, baseiam no fato de que é droga potencialmente fraca para adultos, porém, com muitos danos para o adolescente que caso fosse liberada, aumentaria muito o consumo apesar da proibição da venda para menores, que no nosso país não funciona a contento”.

Ao invés da liberação, para o combate às drogas, o doutor sugere campanhas de prevenção nas escolas e empresas, orientação familiar, diminuição da pobreza, melhoria do acesso aos bens de consumo e projetos sociais de inclusão. No caso das drogas lícitas, a postura deve ser a de controle mais severo da venda de álcool e tabaco, mantendo a proibição de venda para menores. Além disso, o aumento do preço e impostos e diminuição dos pontos de venda.

O que a Igreja diz?

Ao receber participantes de uma conferência internacional de agências antidrogas em junho de 2014, o Papa Francisco afirmou ser contra a liberação das drogas. “A droga não se vence com a droga. A droga é um mal e, com o mal, não pode haver relaxamento ou compromissos. Pensar em poder reduzir o dano, permitindo o uso de tóxicos àquelas pessoas que continuam a usar droga, não resolve de fato o problema. A legalização das chamadas drogas leves, mesmo de modo parcial, além de ser, pelo menos, questionável em termos de legislação, não produz os efeitos que foram prefixados”, disse o Papa.

“O flagelo das drogas continua a fazer estragos em formas e dimensões impressionantes, alimentado por um mercado vergonhoso que atravessa as fronteiras nacionais e continentais. Desta forma, continua a crescer o perigo para os jovens e adolescentes. Diante deste fenômeno, sinto necessidade de expressar minha tristeza e minha preocupação”, completou o Pontífice.

Fonte: Portal Canção Nova

Comissão Nacional da CNBB lança o “Hora da Família” 2016

horafamiliaCom o tema “Misericórdia na Família: Dom e Missão”, o subsídio Hora da Família 2016 contém roteiros para sete encontros, além de celebrações como via-sacra em família, para o Dia dos Pais, dos Avós e das Mães. O material, produzido pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) e pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, foi apresentado, em coletiva de imprensa, na sexta-feira, 8, no contexto da 54ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Com uma proposta moderna e explicativa, o material é organizado de forma interativa, sugerindo encontros participativos e celebrativos, buscando envolver a comunidade, famílias, lideranças, crianças, jovens e adultos.

“O Hora da Família, neste ano, quer nos envolver nesse clima da misericórdia divina, com vistas à missão. Não pode ficar unicamente entre os grupos de Pastoral Familiar. A nossa criatividade pastoral deve nos inspirar para que esse conteúdo seja partilhado, multiplicado, servido, também, em muitos outros ambientes onde nem sempre a Palavra está presente: escolas, centros de saúde, meios de comunicação, prédios, associações de moradores, periferias”, pede o bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, dom João Bosco Barbosa.

O assessor nacional da Comissão para a Vida e a Família, padre Moacir Arantes, comenta que o “Hora da Família” quer ajudar a todos a fazerem a experiência com a misericórdia de Deus. “Este subsídio precioso de estudo, reflexão e oração, nos convida a realizar nos grupos pastorais, de vizinhos, de amigos, ou na intimidade do nosso lar, importante reflexão a respeito das obras de misericórdia. Queremos conhecer um pouco melhor o jeito de Deus ser e agir com seus filhos e filhas, para que possamos transformar o nosso ser e nosso agir para com os outros”, explica o sacerdote.

Semana Nacional
O subsídio apresenta reflexão sobre temas familiares para a Semana Nacional da Família que, este ano, será celebrada de 14 a 21 de agosto. É possível encontrar no livreto roteiros de orações e cantos para motivar a atividade.

Confira os encontros: 

1º Encontro - Criados por um Pai Misericordioso 

2º Encontro - Criados na Misericórdia e para Misericórdia

3º Encontro -  Procurados pela Misericórdia

4º Encontro -  Família e Igreja, lugares da Misericórdia

5º Encontro -  O perdão na Família– Fonte de reconciliação e libertação

6º Encontro - As obras de misericórdia na família e da família 

7º Encontro - A família promotora da misericórdia na sociedade 

Fonte: CNBB

Confira os encontros: 
1º Encontro - Criados por um Pai Misericordioso 
2º Encontro - Criados na Misericórdia e para Misericórdia
3º Encontro -  Procurados pela Misericórdia
4º Encontro -  Família e Igreja, lugares da Misericórdia
5º Encontro -  O perdão na Família– Fonte de reconciliação e libertação
6º Encontro - As obras de misericórdia na família e da família 
7º Encontro - A família promotora da misericórdia na sociedade 

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