É preciso fazer-se pequenino para encontrar Jesus, diz Papa
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- Segunda, 26 Dezembro 2016 12:33
Francisco presidiu Missa de Natal recordando que é preciso olhar para a simplicidade de Deus para viver o verdadeiro Natal
Neste sábado, 24, véspera de Natal, o Papa Francisco presidiu a Santa Missa na Basílica Vaticana. Na homilia, convidou os fiéis a deixarem de lado pretensões insaciáveis para reencontrar na simplicidade de Deus o sentido da vida.
O sinal para sempre encontrar Jesus, segundo o Papa, está na simplicidade da cena do seu nascimento, uma simplicidade que deve ser contemplada para que se possa viver o verdadeiro Natal.
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.: Íntegra da homilia
Com este sinal, explicou Francisco, o Evangelho desvenda o paradoxo do Deus que não se apresentou entre os grandes, mas na pobreza de um curral, na simplicidade da vida, na pequenez que surpreende. E para encontrar Jesus, é preciso fazer-se pequenino. “O Menino que nasce interpela-nos: chama-nos a deixar as ilusões do efêmero para ir ao essencial, renunciar às nossas pretensões insaciáveis, abandonar aquela perene insatisfação e a tristeza por algo que sempre nos faltará. Far-nos-á bem deixar estas coisas, para reencontrar na simplicidade de Deus-Menino a paz, a alegria, o sentido da vida”.
Ao falar do Menino Jesus na manjedoura, o Papa também se lembrou das crianças que não têm berço nem um pai ou mãe para lhes dar carinho. São crianças que estão nas “miseráveis manjedouras de dignidade”, ou seja, em abrigos subterrâneos para escapar de bombardeios, nas calçadas das grandes cidades ou então no fundo de barcos sobrecarregados de migrantes. Francisco também mencionou as crianças que não são permitidas nascer, que passam fome, que têm armas na mão em vez de brinquedos.
O Santo Padre também atentou para a indiferença que Jesus sofreu em seu nascimento, uma atitude que pode se repetir ainda hoje quando o Natal se torna uma festa onde o protagonista é o homem em vez de ser Jesus, quando comércio e presentes colocam na sombra a luz de Deus. Apesar disso, Natal é festa da esperança, destacou o Papa, pois a luz de Deus resplandece mesmo diante das trevas humanas.
“Entremos no verdadeiro Natal com os pastores, levemos a Jesus aquilo que somos, as nossas marginalizações, as nossas feridas não curadas. Assim, em Jesus, saborearemos o verdadeiro espírito do Natal: a beleza de ser amado por Deus”.
Fonte: Canção Nova
Diocese de Colatina adere à campanha “Pequenos Reis Magos”
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- Segunda, 26 Dezembro 2016 12:29
A diocese de Colatina está entre as 16 dioceses do Brasil que aderiram à campanha “Pequenos Reis Magos”. Trata-se de uma ação mundial que envolve as crianças e jovens da catequese, durante o período de Advento e Natal, em benefício de pequenos em situação de risco que vivem em países pobres.
No Brasil, a campanha é motivada pela Pastoral da Criança. Os Pequenos Reis Magos de 2016 cantarão, celebrarão e abençoarão as casas em que passarem e com o recurso arrecadado ajudarão as crianças da Guatemala, Guiné-Bissau, Haiti e Moçambique. O valor obtido será enviado aos países após a celebração da ação de graças pela campanha, na sede da Pastoral da Criança, em Curitiba (PR), no dia 15 de janeiro.
Neste ano, além de Colatina, participam da iniciativa as arquidioceses de Belém (PA), Curitiba (PR), Maringá (PR), Natal (RN), Paraíba (PB), Porto Alegre (RS), Salvador (BA) e as dioceses de Estância (SE), Barra do Garças (MT), Barra do Piraí (RJ), Bragança do Pará (PA), Nazaré (PE), São José dos Pinhais (PR), São Mateus (ES) e Tocantinópolis (TO).
Qualquer diocese pode se candidatar para realizar a campanha, mas é necessário que o bispo concorde com a iniciativa e escolha até três paróquias para realizá-la.
‘Pequenos Reis Magos’
Em meados de 1843, Auguste von Sartorius, menina nascida em uma família rica de Aachen, ficou sensibilizada com as notícias sobre crianças carentes e em perigo de vida na China e na África. Quando tinha 13 anos, decidiu angariar dinheiro com os amigos e parentes para resolver a situação das crianças no mundo.
Desde 1959, essa prática foi retomada como uma ação de solidariedade que acontece até hoje, organizada pela Kindermissionswerk, beneficiando projetos com crianças de diversos países. E que também desperta, nas próprias crianças, uma atitude missionária.
Próximo ao dia 6 de janeiro, cerca de 500 mil crianças alemãs, entre 8 e 13 anos, de 12.500 paróquias, saem pelas ruas como Sternsinger, os Cantores da Estrela. Vestidos como Reis Magos, as crianças levam à frente uma estrela e marcam nas casas por onde passam a sigla “C+M+B”, em latim: Christus Mansionem Benedicat, que em português significa: "Cristo abençoe este lar". Após cantarem e abençoarem as residências, elas arrecadam dinheiro para as crianças e jovens vulneráveis do mundo.
As crianças alemãs já ajudam a Pastoral da Criança Internacional, contribuindo para atividades nas Filipinas, na Guatemala e no Panamá. Futuramente, ajudarão as crianças africanas e de outros países da América Latina e Caribe.
Fonte: CNBB Leste 2 com informações da diocese de Colatina
Papa propõe contemplar presépio para viver verdadeiro Natal
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- Quarta, 21 Dezembro 2016 12:44
O Papa Francisco convidou, no Angelus do último domingo, à preparação do “verdadeiro Natal” com a ajuda do presépio, apresentando em particular as figuras de São José e da Virgem Maria.
“Procuremos entrar no verdadeiro Natal, o de Jesus que está próximo, é Deus conosco, próximo de nós, para receber a graça desta festa, que é uma graça de amor, de humildade e de ternura”, disse, antes da recitação da oração do Angelus, na Praça de São Pedro.
“Nisto ajuda-nos muito o presépio”, realçou, perante milhares de peregrinos e visitantes.
Francisco recordou que no próximo domingo já será Natal, pedindo que nesta semana todos procurem “encontrar um momento para parar, fazer um pouco de silêncio”.
“Imaginemos Nossa Senhora e São José, que estão a caminho de Belém, imaginemos como vão: o caminho, o cansaço, mas também a alegria, a emoção, depois a ânsia de encontrar um lugar, a preocupação, e por aí fora”, referiu.
Na catequese dominical, o Papa apresentou Maria como modelo de quem permitiu a Deus “mudar o destino da humanidade” ao “acolher Jesus”.
“Também nós podemos cooperar no seu desígnio de salvação para nós mesmos e o mundo”, prosseguiu.
Maria e José, que “deixaram que Deus se aproximasse deles”, foram definidos por Francisco como “os primeiros que acolheram Jesus através da fé”, uma dimensão fundamental para entender “o mistério do Natal”.
“Maria ajuda-nos a colocar-nos em atitude de disponibilidade para acolher o Filho de Deus na nossa vida concreta, na nossa carne; José leva-nos a procurar cada vez mais a vontade de Deus e a segui-la com plena confiança”, precisou.
No final do encontro de oração, o Papa agradeceu às pessoas e instituições que no sábado lhe deram os parabéns, pelo seu 80.º aniversário natalício.
Fonte: Canção Nova
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