Papa: anunciar Cristo não é marketing, mas coerência de vida
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- Segunda, 03 Dezembro 2018 11:17
Nesta sexta-feira (30), festa de Santo André, o Papa Francisco celebrou a missa na capela da Casa Santa Marta, convidando os fiéis a estarem “próximos da Igreja de Constantinopla”, a Igreja de André, rezando “pela unidade das Igrejas”.
Coerência em anunciar Cristo
Na homilia, o Pontífice exortou a deixar de lado “aquela atitude, o pecado, o vício” que cada um de nós tem “dentro” de si, para ser “mais coerente” e anunciar Jesus de modo que as pessoas creiam com o nosso testemunho.
Refletindo sobre a Primeira Leitura, em que São Paulo explica como a fé provenha da escuta e a escuta diz respeito à Palavra de Cristo, o Papa recordou como é “importante o anúncio do Evangelho”, o anúncio de que “Cristo nos salvou, de que Cristo morreu e ressuscitou por nós”. De fato, o anúncio de Jesus Cristo não é levar “uma simples notícia”, mas “a única grande Boa Notícia”. Francisco explicou então o que significa o anúncio:
“Não é um trabalho de publicidade, fazer propaganda para uma pessoa muito boa, que fez o bem, curou tantas pessoas e nos ensinou coisas belas. Não, não é publicidade. Tampouco é fazer proselitismo. Se alguém vai falar de Jesus Cristo, pregar Jesus Cristo para fazer proselitismo, não, isso não é anúncio de Cristo: isso é um trabalho, de pregador, feito com a lógica do marketing. Que é o anúncio de Cristo? Não é nem proselitismo nem propaganda nem marketing: vai além. Como é possível compreender isso? É antes de tudo ser enviado”.
Portanto, ser enviado “à missão”, fazendo entrar “em jogo a própria vida”. O apóstolo, o enviado que “leva o anúncio de Jesus Cristo”, explicou Francisco, “o faz com a condição de que coloque em jogo a própria vida, o próprio tempo, os próprios interesses, a própria carne”. O Papa citou um ditado argentino, que implica “colocar a própria carne sobre o fogo”, isto é, colocar-se em jogo.
“Esta viagem, de ir ao anúncio, arriscando a vida, porque jogo a minha vida, a minha carne – esta viagem – tem somente passagem de ida, não de volta. Voltar é apostasia. Anunciar Jesus Cristo com o testemunho. Testemunhar significa colocar em jogo a própria vida. Faço aquilo que digo”.
Os mártires experimentam o verdadeiro anúncio
A palavra, “para ser anúncio”, deve ser testemunho, reiterou Francisco, que fala de “escândalo” a propósito dos cristãos que dizem sê-lo e depois vivem “como pagãos, como descrentes”, como se não tivessem “fé”.
O Papa então convida à “coerência entre a palavra e a própria vida: isso – evidenciou – se chama testemunho”. O apóstolo, o anunciador, “aquele que leva a Palavra de Deus, é uma testemunha”, que coloca em jogo a própria vida “até o fim”, e é “também um mártir”. De outro lado, foi Deus Pai que para “fazer-se conhecer” enviou “seu Filho em carne, arriscando a própria vida”. Um fato que “escandalizava assim tanto e continua a escandalizar”, porque Deus se fez “um de nós”, numa viagem “com passagem somente de ida”.
“O diabo tentou convencê-lo a tomar outra estrada, e Ele não quis, fez a vontade do Pai até o fim. E anúncio dEle deve ir para a mesma estrada: o testemunho, porque Ele foi a testemunha do Pai feito carne. E nós devemos fazer-nos carne, isto é, fazer-nos testemunhas: fazer, fazer aquilo que dizemos. E isso é o anúncio de Cristo. Os mártires são aqueles que [demonstram] que o anúncio foi verdadeiro. Homens e mulheres que deram a vida – os apóstolos deram a vida – com o sangue; mas também tantos homens e mulheres escondidos na nossa sociedade e nas nossas famílias, que dão testemunho todos os dias, em silêncio, de Jesus Cristo, mas com a própria vida, com aquela coerência de fazer aquilo que dizem”.
Um anúncio frutuoso
O Papa recordou que todos nós, com o Batismo, assumimos “a missão” de anunciar Cristo”: vivendo como Jesus “nos ensinou a viver”, “em harmonia com aquilo que pregamos”, o anúncio será “frutuoso”. Se, ao invés, vivemos “sem coerência”, “dizendo uma coisa e fazendo outra contrária”, o resultado será o escândalo. E o escândalo dos cristãos, concluiu, faz muito mal “ao povo de Deus”.
*Fonte: Site do Vatican News
CONIC-MG tem nova diretoria
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- Segunda, 03 Dezembro 2018 11:14
O Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil de Minas Gerais (CONIC-MG), realizou no sábado, 24 de novembro, Assembleia Geral Ordinária. Os participantes se reuniram nas dependências da Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte (MG). Na ocasião, foram eleitos os novos membros da diretoria para a gestão 2018-2020.
Foram eleitos:
Presidente: Reverendo Pastor Jorge Eduardo Diniz, da Igreja Presbiteriana Unida – IPU
Vice-Presidente: Pastor Nilton Giese, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB
1º secretário: Diácono Amauri Dias de Moura, da Igreja Católica Apostólica Romana – ICAR (diácono permanente, reeleito/reconduzido)
2º secretário: Reverendo Bernardino Ovelar Arzamendia, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil – IEAB (anterior presidente)
1º tesoureiro: Luiz Ganabarino do Prado Filho, da Igreja Católica Apostólica Romana – ICAR (reeleito/reconduzido – ligado aos Focolares)
2º tesoureiro: Janett Alves Teixeira, da Igreja Católica Apostólica Romana – ICAR (ligada aos Focolares)
No Conselho Fiscal foram eleitos: Reverendo Robert Delano de Souza, da IEAB (reeleito/reconduzido); Pastora Aneli Schwarz, da IECLB (anterior vice-presidente); e Reverendo Antônio Marcos de Souza, da IPU (reeleito/reconduzido). E os suplentes, Tércia Mendes de Souza, da IECLB (reeleita/reconduzida); Reverendo Daflas Alexandre da Cruz, da IPU, e Maria de Fátima Cerqueira, da ICAR.
*Fonte: Site do Regional Leste 2
No encontro com presidente do Iraque, Papa fala sobre presença cristã no país
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- Segunda, 26 Novembro 2018 11:17
O Papa Francisco recebeu em audiência, na manhã de sábado (24), no Vaticano, o presidente da República do Iraque, Barham Saleh – acompanhado pela esposa e séquito – que sucessivamente encontrou o cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin, acompanhado pelo secretário para as Relações com os Estados, Dom Paul Richard Gallagher.
Durante os cordiais colóquios – informa um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé – foram evocadas as boas relações entre a Santa Sé e o Iraque e “os positivos desdobramentos da situação política” no país, graças aos esforços conjuntos, apoiado pela comunidade internacional, para promover a unidade nacional.
Recordando “a presença histórica dos cristãos” no Iraque, foi ressaltada “a significativa contribuição dada por eles para a reconstrução do tecido social”. No encontro, ademais, tratou-se da questão daqueles que foram obrigados a abandonar as próprias terras de origem, fazendo-se votos por seu retorno em segurança e com um lugar no futuro do Iraque.
Por fim – diz o comunicado – as partes se concentraram “sobre os diferentes conflitos e as graves crises humanitárias que afligem a região, enfatizando a oportunidade de diálogo entre os vários componentes étnicos e religiosos, para restaurar a confiança e coexistência pacífica”.
*Fonte: Site do Vatican News
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