CNBB manifesta solidariedade com a Arquidiocese de Campinas e familiares das vítimas

lutocatedral2-1200x762 cRegionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifestaram solidariedade com a Arquidiocese de Campinas e com as famílias das vítimas do atentado ocorrido na Catedral da cidade paulista, no final da tarde dessa terça-feira, 11 de dezembro.

O atentado deixou pelo menos cinco pessoas mortas, inclusive o atirador, e outras quatro feridas, segundo informações do Corpo de Bombeiros. O delegado José Henrique Ventura confirmou que o atirador é Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos. O homem entrou na Catedral com duas armas, uma pistola automática 9mm e um revólver calibre 38.

Segundo informações da Guarda Municipal Campinas, Euler começou a atirar com uma das armas em direção às pessoas que acompanhavam o final de uma missa, realizada no local. Entre 18 e 20 pessoas estavam no local após a celebração, presidida pelo Padre Amauri Ribeiro Thomazzi, vigário paroquial da Catedral. Ainda de acordo com a Guarda Municipal, em seguida policiais militares e guardas municipais entraram no local. Um dos agentes atirou no suspeito, que se matou em seguida. A Catedral foi fechada para o atendimento das vítimas e o início da investigação da Polícia Civil.

Arquidiocese

Mons. José Eduardo Meschiatti, administrador da Arquidiocese de Campinas, e Mons. Rafael Capelato, pároco da Catedral, assinaram nota: “Lamentamos profundamente o ocorrido. Sofremos com as pessoas que neste momento choram a morte de seus amigos, irmãos e parentes. Pedimos a oração de todos para que estas famílias encontrem em Deus o conforto e a paz. Repudiamos todos os atos violentos e pedimos que agora, mais do que nunca, sejamos todos promotores da paz“. E informam: “A Catedral de Campinas permanecerá fechada até às 12h de amanhã, 12 de dezembro e, às 12h15, será celebrada uma missa em sufrágio das almas dos fiéis falecidos nesta tarde. Convidamos a todos para este momento de oração e vigília, pedindo a intercessão da Imaculada Conceição para todos!”.

As notas da CNBB

Dom Pedro Luiz Stringhini, presidente do Regional Sul 1 da CNBB, emitiu nota de solidariedade: “Em nome dos senhores arcebispos e bispos do Regional Sul 1 da CNBB, apresentamos ao sr. Administrador Diocesano de Campinas, Revdo. Mons. José Eduardo Meschiatti, ao Revdo. Pároco da Catedral, ao Clero e fiéis da Arquidiocese de Campinas, sentimentos de solidariedade e orações, por ocasião do ataque, ocorrido na Catedral, e que vitimou diversas pessoas. Nesse tempo santo do Advento, preparando o Natal de Jesus Cristo, Príncipe da Paz, é necessário que os cristãos intensifiquem a oração pela Paz, com gestos concretos de Fraternidade, reconciliação e amor ao próximo, depondo as armas da violência seja das mãos, seja dos corações. Como discípulos de Cristo e membros do Seu Corpo, a Igreja, sofremos com os que sofrem, sempre movidos pela esperança que não decepciona (Rm 5,5). Rezemos pelas vítimas e pelo consolo de suas famílias. Rezemos pelo agressor, pela Arquidiocese de Campinas e pela Paz“.

Dom Jaime Spengler, presidente do Regional Sul 3, acompanhado por Dom José Gislon e dom Zeno Hastenteufel, vice-presidente e secretário, respectivamente, assinam a nota de solidariedade à arquidiocese de Campinas: “O Regional Sul 3 da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil se solidariza com a Arquidiocese de Campinas/SP, diante do ataque sofrido na tarde desta terça-feira, dia 11 de dezembro, no interior de sua Catedral Metropolitana, deixando vítimas. Rezamos pelos familiares das vítimas e pelos feridos. Rezamos também pela Arquidiocese de Campinas, pedindo ao Príncipe da Paz, em favor da superação da violência, que marca a vida do nosso povo, que juntos possamos cooperar para construir dias melhores para as futuras gerações“.

Cardeal João Orani Tempesta, presidente do Regional Leste 1, também assina nota: “O regional Leste 1 da CNBB e Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro se solidarizam diante do ocorrido aos fiéis na catedral metropolitana da arquidiocese de Campinas (SP), na tarde desta terça-feira, 11 de dezembro de 2018. Em unidade e comunhão com toda a Igreja, nos unimos com a dor e em oração dos familiares das vítimas, e pedimos pela recuperação dos feridos. Rezamos também pela arquidiocese de Campinas, suplicando a Deus, que apesar deste tempo de violência que marca nossa história, não deixemos de ser instrumentos de paz. Que as vítimas descansem em paz e que seus familiares encontrem em Deus a paz tão necessária para este momento!”.

*Fonte: Site da CNBB

Papa nomeia subsecretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada

A-nomeação-do-Papa-é-para-a-Congregação-para-os-Institutos-de-Vida-Consagrada-e-Sociedades-de-Vida-Apostólica.-AFP-or-licensorsO Santo Padre nomeou subsecretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, o reverendo Padre Pier Luigi Nava, da Congregação da Companhia de Maria (Montfortinos).

Padre Pier Luigi Nava nasceu em 7 de julho de 1953 em Leffe (BG). Entrou na Congregação Companhia de Maria Congregação (Montfort). Em 28 de abril de 1978 fez a profissão perpétua e foi ordenado sacerdote em 17 de março de 1979.

Obteve o bacharelado em Teologia na Universidade de Santo Anselmo em 1978 e a Licenciatura em Direito Canônico do Pontifícia Universidade Lateranense em 1980. Ele ocupou vários cargos dentro da sua Congregação religiosa: diversas vezes superior da comunidade, conselheiro e secretário provincial, vigário assistente em duas paróquias dirigidas pelos montfortinos em Roma.

Desde 1996 é membro do Conselho de Presidência como conselheiro-especialista e da Comissão mista Bispos-Religiosos da Conferência Episcopal Italiana. No ano 2000 começou um curso sobre formação à vida consagrada na Pontifícia Faculdade de Ciências da Educação “Auxilium”, em Roma, e, desde 2014 é consultor da Congregação para Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.

Pe. Nava, em várias ocasiões, realizou o serviço de acompanhamento e animação para os Institutos de Vida Consagrada; é ampla sua bibliografia sobre tópicos referentes à vida consagrada, quer em nível educacional como jurídico.

*Fonte: Site do Vatican News

Comissão Episcopal de Textos Litúrgicos deve concluir tradução do Missal Romano até 2019

Comissão-Episcopal-de-Textos-Litúrgicos-Cetel-Crédito-Daniel-Flores-CNBBA Comissão Episcopal de Textos Litúrgicos (Cetel) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está quase finalizando a tradução do Missal Romano. O grupo esteve mais uma vez reunido na sede da CNBB, em Brasília (DF), durante os dias 27 a 29 de novembro.

Conforme o presidente da Comissão para a Liturgia da CNBB, dom Armando Bucciol, o grupo está agora tratando a última parte do Missal Romano, que se refere às Missas dos Defuntos. “É uma parte bem densa e também bem ampla”, disse.

De acordo com o bispo, todo anseiam acelerar o processo, mas devido a busca por uma linguagem compreensiva e fiel ao texto originário, por parte do grupo, o processo torna-se mais lento, porém caprichoso. “Confesso que não é fácil, mas esperamos terminar o quanto antes”, disse dom Armando.

Padre Leonardo Pinheiro, assessor nacional da Comissão para a Liturgia, concorda que o trabalho é longo e árduo. Ele explica que o processo já vem sendo feito há 12 anos e só agora é que o grupo se encaminha para a tradução das últimas páginas do missal.

“Sei que há um anseio muito grande do nosso clero, das comunidades, mas a Comissão tem se esforçado por esse trabalho minucioso, cuidadoso, mas feito com muito carinho para que se ofereça a todo o Brasil o próximo Missal Romano, levando em consideração todos os pontos necessários para uma boa e bela tradução”, disse.

Antes da Assembleia Geral da CNBB, a ser realizada em maio do próximo ano, padre Leonardo destaca que a Cetel vai se reunir mais uma vez, em fevereiro, para tentar agilizar ainda mais o processo. “Esperamos de fato que nessa reunião e na próxima consigamos terminar os trabalhos da tradução para depois ficarmos só com a parte propriamente dita da revisão, com a proposta dos bispos em Assembleia para emendas, acréscimos e correções”, finalizou.

*Fonte: Site da CNBB

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