Campanha para a Evangelização auxilia Igreja no cumprimento da sua missão
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- Segunda, 05 Novembro 2018 12:41
Inspirada no exemplo da Igreja da Alemanha, que realiza duas campanhas anuais, a Igreja no Brasil criou a Campanha para a Evangelização no Tempo do Advento, após ser aprovada pela 35ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 1997. Na assembleia seguinte, a 36ª, a ideia saiu do papel e foi realizada pela primeira vez no advento de 1998.
Despertar os discípulos e as discípulas missionários para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais no Brasil está entre os principais enfoques da Campanha deste ano, que acontece em sintonia com a Exortação Apostólica do Papa Francisco: Gaudete et Exsultate, sobre o chamado à santidade no mundo atual, com o lema “Evangelizar partindo de Cristo”.
Sua abertura será realizada na Festa do Cristo Rei e Dia dos Cristãos Leigos e Leigas, encerramento do Ano Litúrgico, no dia 25 de novembro. A conclusão acontece no terceiro domingo do Advento, dia 16 de dezembro, quando deve ser realizada, em todas as comunidades católicas, a Coleta para a Ação Evangelizadora no Brasil, que pretende apoiar as inúmeras iniciativas da Igreja no Brasil no serviço da evangelização, da dinamização das pastorais, na luta pela justiça social, nas experiências missionárias das Igrejas irmãs e na missão ad gentes.
“Desejamos uma boa Campanha para Evangelização com as bênçãos de Deus e a proteção de Maria, mãe e seguidora de Jesus de Nazaré”, afirma a Comissão Episcopal da Campanha para Evangelização.
Partilha
O gesto concreto de colaboração na Coleta da Campanha para a Evangelização será partilhado, solidariamente, entre as arquidioceses, dioceses e prelazias, que receberão 45% dos recursos; os 18 regionais da CNBB, que terão 20%; e o Secretariado-geral da CNBB, que contará com 35% das contribuições.
“A Igreja no Brasil, mais uma vez, faz um forte apelo para que nossas comunidades locais se motivem na comunhão e na participação para que, por meio dessa partilha, muitas iniciativas de evangelização sejam fortalecidas”, afirma a Comissão Episcopal da Campanha para Evangelização.
Materiais
Os materiais da Campanha para a Evangelização estão disponíveis para download no site da Editora da CNBB (clique aqui). Foi preparado o texto motivacional, o cartaz e a oração da CE.
Oração da CE
Deus, nosso Pai, quereis a salvação de todos os povos da Terra.
Nós vos pedimos que susciteis em nós o compromisso com a Evangelização, para que todos conheçam a vida que de vós provém.
Nós vos pedimos que nossos projetos evangelizadores sirvam para nossa santificação e da sociedade inteira que, assim, será justa, fraterna e solidária.
Nós vos pedimos que, em nossas comunidades e em toda a Igreja no Brasil, cresça o sentimento de partilha e que, por meio da Coleta para a Evangelização e do testemunho de comunhão, todas as comunidades recebam a força do Evangelho.
Por nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém.
*Fonte: Site da CNBB
Papa no Angelus: o Sínodo foi um tempo de consolação e esperança
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- Segunda, 29 Outubro 2018 14:07
O Sínodo foi sobretudo momento de escuta: de fato, ouvir requer tempo, atenção, abertura da mente e do coração: disse o Papa Francisco ao rezar ao meio-dia desse domingo (28) a oração do Angelus com milhares de fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro, após ter celebrado pouco antes, na Basílica Vaticana, a missa de conclusão do Sínodo dos Bispos dedicado aos jovens. A alocução que precedeu a oração mariana foi quase toda ela dedicada ao encontro sinodal.
Multiforme realidade dos jovens entrou no Sínodo
Este compromisso da escuta, continuou o Santo Padre, “se transforma todos os dias em consolação, sobretudo porque tivemos em nosso meio a presença vivaz dos jovens, com suas histórias e suas contribuições. Através dos testemunhos dos Padres sinodais, a realidade multiforme das novas gerações entrou no Sínodo, por assim dizer, de todas as partes: de todos os continentes e das várias situações humanas e sociais”, ressaltou.
“Com esta atitude fundamental de escuta procuramos ler a realidade, colher os sinais destes nossos tempos”, frisou o Pontífice. “Um discernimento comunitário, feito à luz da Palavra de Deus e do Espírito Santo”, acrescentou. “Este é um dos dons mais bonitos que o Senhor faz à Igreja católica, ou seja, colher vozes e rostos das realidades mais variadas e assim poder tentar uma interpretação que considere a riqueza e a complexidade dos fenômenos, sempre à luz do Evangelho”.
Caminhar juntos mediante os muitos desafios de hoje
“Desse modo, discutimos sobre como caminhar juntos através dos muitos desafios, como o mundo digital, o fenômeno das migrações, o sentido do corpo e da sexualidade, o drama das guerras e das violências”, frisou o Pontífice.
Os frutos deste trabalho já estão “fermentando”, disse, como acontece com o suco da uva nos barris após a colheita. “O Sínodo dos jovens foi uma boa colheita, e promete um bom vinho”, acrescentou.
Francisco precisou que o primeiro fruto desta Assembleia deve estar no exemplo de um método que se buscou seguir desde a fase preparatória. “Um estilo sinodal que não tem como objetivo principal a redação de um documento, embora precioso e útil. Mais do que o documento, porém, é importante que se difunda um modo de ser e trabalhar juntos, jovens e anciãos, na escuta e no discernimento, para se chegar a escolhas pastorais correspondentes com a realidade”.
Deus nos ajude a apagar surtos de ódio
Na saudação aos vários grupos de fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro, o Pontífice expressou proximidade à cidade de Pittsburgh, nos EUA, em particular, à comunidade judaica, atingida no sábado por um terrível atentado à sinagoga.
“O Altíssimo acolha os defuntos em sua paz, conforte suas famílias e sustente os feridos. Todos, na realidade, somos feridos por este desumano ato de violência. O Senhor nos ajude a apagar os surtos de ódio que se desencadeiam em nossas sociedades, reforçando o sentido de humanidade, de respeito pela vida, os valores morais e civis, e o santo temor de Deus, que é Amor e Pai de todos”.
Mártires beatificados na Guatemala
O Papa lembrou ainda a Beatificação, no sábado, na Guatemala, dos mártires José Tullio Maruzzo, religioso dos Frades Menores, e Luis Obdulio Arroyo Navarro, mortos no século passado por ódio à fé, durante a perseguição contra a Igreja, comprometida em promover a justiça e a paz.
*Fonte: Site do Vatican News
Halloween: preparação para celebrar a Festa de Todos os Santos
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- Segunda, 29 Outubro 2018 14:01
A Festa de Halloween ou o Dia das Bruxas, como é mais conhecida, se popularizou no Brasil como uma comemoração folclórica popular, em que crianças e adultos se vestem de fantasias (quase carnavalescas) para se divertir. Entre os pequenos, há quem use as fantasias de bruxa pra fazer a famosa brincadeira do “trick or treat” (gostosuras ou travessuras). Mas, muitos se perguntam: “Que festa é essa?”.
Na origem, o Halloween, antes chamado de “All hallow’s eve”, significa “véspera de todos os santos”, já que se refere à noite de 31 de outubro, véspera da Festa de Todos os Santos. O bispo brasileiro da Diocese de Fall River, nos Estados Unidos, dom Edgar da Cunha, explica que a origem do Halloween é preparar as pessoas para a celebração da festa de todos os Santos. “Espantar os maus espíritos para purificar o ambiente e então celebrar a festa de todos os santos de forma pura e livre dos espíritos maus”, diz.
Em um artigo, o teólogo e filósofo André Botelho explica que a prática do Halloween vem do povo celta, o qual acreditava que, no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saíam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos, visitar as famílias e levar as pessoas ao mundo dos mortos. Segundo André, os sacerdotes druístas (religião celta) atuavam como médiuns, evocando os mortos.
“Parece que, para espantar esses fantasmas, os celtas tinham o costume de colocar objetos assustadores nas casas, como caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros”, ressalta.
De acordo com dom Edgard da Cunha, atualmente, a festa de Halloween tomou um novo sentido. As pessoas usam máscaras e assombrações sem saber o sentido ou o porquê do que fazem. O sentido original era para expulsar os espíritos maus e então poder celebrar a festa de Todos os Santos purificados.
O bispo de Fall River ressalta ainda que a Igreja nunca proibiu ou condenou a celebração de Halloween. “As pessoas devem ver o Halloween como uma tradição cultural que tem uma origem positiva para afastar o mau e celebrar o bem, ou tudo que é santo. Alguns, no entanto, veem isso como uma superstição e às vezes até uma apologia ao mau e aos maus espíritos, ou a tudo que é ruim”, esclarece.
Origens
O que é a contração do termo escocês “Allhallow-eve”, surgiu no contato da cultura celta com o Cristianismo. Essa festa é realizada, em grande parte, nos países ocidentais, sendo mais forte nos Estados Unidos, para onde foi levada por imigrantes irlandeses em meados do século XIX e chegou a ser parte do folclore popular.
Essa história de Dia das Bruxas surgiu, ainda, no antigo costume celta quando se supunha que os mortos vinham à Terra visitar seus familiares na noite de 31 e outubro. Por isso, segundo uma antiga lenda, as fantasias, as abóboras iluminadas, caveiras e etc. eram para afastar os visitantes do além. Com a proximidade dos celtas com o cristianismo essas práticas pagãs foram, em boa parte, cristianizadas pela Igreja, que instituiu a Festa de Todos os Santos, no dia 1º de novembro, e a comemoração de Finados, 2 de novembro.
*Fonte: Site da CNBB
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