Primeira missa da Quarta-feira Santa lembrou a traição de Judas

quarta-feira-santaNa manhã desta Quarta-feira Santa, dia 17 de abril, o arcebispo metropolitano de Juiz de Fora presidiu a primeira Celebração Eucarística do dia na Catedral. Com ele, concelebrou o vigário paroquial, Padre José Maurício de Paula. A missa teve, ainda, a participação do diácono Waldeci Rodrigues da Silva.

A celebração lembrou o momento em que Jesus foi traído por um de seus Apóstolos. “Na missa de hoje nós celebramos a traição de Judas. Ele foi um dos Apóstolos que recebeu a confiança do Senhor, inclusive para ser o tesoureiro do grupo. Mas este mesmo acabou caindo na grande infidelidade e traindo a Cristo. O Senhor, contudo, foi fiel ao Pai até o fim. Nem as torturas, nem a morte o afastaram do projeto do Pai. E a pergunta que se faz no dia de hoje é a seguinte: a quem queremos seguir? Aos traidores ou a Cristo?”, refletiu Dom Gil.

Após a celebração, os fiéis foram atendidos para confissões individuais na parte da manhã. Ainda nesta quarta-feira (17), haverá celebração na Catedral Metropolitana às 19h, seguida de Via-Sacra. No mesmo horário, Dom Gil celebrará o Ofício das Trevas na Paróquia São Mateus, no bairro homônimo.

* Fonte: site da Arquidiocese JF com colaboração de Leandro Novaes

Encontro entre imagens do Senhor dos Passos e Nossa Senhora emociona fiéis na Catedral

procissao encontroA Procissão do Encontro é, sem dúvidas, uma das celebrações mais emocionantes da Semana Santa. Ano após ano, os fiéis têm a oportunidade de presenciar, neste dia, o encontro doloroso entre Maria e seu Filho, Jesus, no caminho do Calvário. Por isso, não é difícil notar, estampadas nos olhos daqueles que acompanham as procissões, a emoção e a dor daquele momento.

E na noite dessa terça-feira, 16 de abril, não foi diferente. A chuva não espantou as milhares de pessoas que participaram das missas na Capela Senhor dos Passos e na Igreja São Sebastião, ambas na região central de Juiz de Fora. Após as celebrações, os cortejos com as imagens de Nossa Senhora das Dores e do Senhor dos Passos seguiram para a Catedral Metropolitana, onde o arcebispo Dom Gil Antônio Moreira, que havia presidido a celebração na capela da Santa Casa de Misericórdia, proclamou o Sermão do Encontro.

“As procissões na Semana Santa são oportunidade de refletir sobre momentos exatos do padecimento de Cristo em nosso favor e quais são os efeitos disso em nosso coração. O Papa Francisco tem falado muito sobre a cultura do encontro. O mundo de hoje é individualista, as pessoas passam umas pelas outras e não dão nem sinal. Por isso, o encontro de Maria com Jesus é um encontro de fidelidade, que nos ajuda a criar essa cultura do encontro sob o prisma da luz de Jesus Cristo”, afirmou o arcebispo.

Dom Gil ainda ressaltou a importância da Mãe de Jesus na história da Salvação. “Deus não quis enviar o seu Filho sem a participação de Maria. As duas pessoas mais importantes de toda a História da humanidade são Cristo, em primeiro lugar, porque além de ser homem é Deus, e em segundo lugar Nossa Senhora, porque ela foi escolhida por Deus para ser a mãe do Salvador. Por isso, quando nós vemos Maria se encontrando com seu Filho, vemos também a sua participação no sofrimento d’Ele. E ela representa toda a humanidade. Somos chamados a encontrar Cristo em todos os momentos, sobretudo nos momentos mais difíceis”.

O vigário geral da Arquidiocese e pároco da Catedral, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, conduziu a Santa Missa na Igreja São Sebastião e destacou a beleza da celebração do encontro. “Os dois se olham. Momento tão bonito e tão triste. Que nós possamos buscar sempre encontrar com Jesus, encontrar com o Senhor a cada momento na nossa vida. De modo muito especial, participando dos Sacramentos, participando da vida da Igreja, tendo vida de oração. Que nós possamos buscar também o encontro com Jesus na palavra de Deus, na Sagrada Eucaristia. Que nós possamos encontrar também com nossos irmãos e irmãs, indo ao encontro daqueles que precisam de nós. Maria foi ao encontro do seu filho, que tanto sofria, que nós possamos também, como Igreja, irmos ao encontro dos sofredores”.

Ao final do sermão de Dom Gil, foi dada a bênção final e os fiéis presentes puderam venerar as imagens de Nossa Senhora e do Senhor dos Passos.

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* Fonte: site da Arquidiocese JF

Missa e Procissão do Depósito marcam a Segunda-feira Santa na Catedral

deposito

Na noite da última segunda-feira foi celebrado o depósito de Nossa Senhora. A missa foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, na Catedral Metropolitana de Juiz de Fora. A transladação da imagem de Nossa Senhora das Dores foi feita da Catedral para a Igreja de São Sebastião – da qual sairá nesta terça-feira (16) para a Procissão do Encontro.

No segundo dia da semana mais importante da Igreja Católica, as paróquias podem ter programações diferentes, mas na Catedral é tradição realizar essa missa e procissão a fim de meditar as dores de Nossa Senhora. Dom Gil, em entrevista, afirmou que “nessas sete dores nós contemplamos todas as dores da humanidade, e, sobretudo, a esperança. Maria sofreu sem esmorecer. Sem perder a esperança. Sempre manifestou sua confiança em Deus. Então, as sete dores nos mostram a fortaleza de Maria”.

Em sua homilia, Dom Gil citou a passagem do Evangelho do dia, que mostra Maria, irmã de Lázaro, ungindo os pés de Jesus com perfume e destacou a reação de Judas e os sinais que ele dava de sua traição, alertando-nos, também, ao mal-uso do dinheiro. O arcebispo recordou o cenário que Jesus se encontrava, com os poderosos o perseguindo.

As respostas de Jesus eram as melhores, assim como de Maria. “Hoje meditamos sobre a realidade da fortaleza de Maria diante das dores e sofrimentos”, explicou ele, e adentrando no exemplo que Nossa Senhora deixou a todos. “A igreja selecionou sete momentos da caminhada de Maria. A beleza está na fortaleza de Maria. Ela acreditou. ‘Feliz és tu porque acreditastes’ ”, completou.

Ao final da celebração todos foram intimados a participarem da procissão rumo a Igreja de São Sebastião, para meditarem profundamente todas as dores. Ao chegar no ponto final, Dom Gil orientou a todos a respeito do sofrimento, dizendo que é preciso saber sofrer. “É algo inevitável, porém, a exemplo de Maria, possível de ser superado”.

O convite para participação das celebrações do dia de hoje foi reforçado: às 19h ocorrem as missas na Capela Senhor dos Passos (Santa Casa de Misericórdia) e na Igreja São Sebastião. Em seguida, às 20h será a saída da procissão com a imagem do Senhor dos Passos da Capela da Santa Casa de Misericórdia. Simultaneamente a saída da procissão com a imagem de Nossa Senhora das Dores da Igreja São Sebastião.

* Fonte: site da Arquidiocese JF

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