Nova Encíclica do papa Francisco pede conversão ecológica

enciclicaO Vaticano divulgou na manhã de hoje, 18, a nova Encíclica do papa Francisco, "Laudato si - sobre o cuidado da casa comum”. O texto trata da ecologia humana e o clima está no centro das preocupações apresentadas pelo pontífice. Além disso, são apontadas as problemáticas e desafios de preservação e prevenção, como também aspectos da proteção à criação e questões como a fome no mundo, pobreza, globalização e escassez.

Este é o primeiro documento escrito integralmente pelo pontífice, que buscou inspiração nas meditações de São Francisco de Assis, patrono dos animais e do meio ambiente. Em 2013, no início do pontificado do papa Francisco, o primeiro documento publicado foi "Lumen Fidei", que já tinha sido iniciado pelo papa emérito Bento XVI.

Em consonância com a encíclica do papa, em 2016, a Campanha da Fraternidade Ecumênica da CNBB terá como tema “Casa comum, nossa responsabilidade”. A atividade será coordenada pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic).

Conversão ecológica

Ao final da Audiência Geral da quarta-feira, 17, o papa Francisco disse que a Terra tem sido maltratada e saqueada. “Esta nossa ‘casa’ está sendo arruinada e isso prejudica a todos, especialmente os mais pobres. Portanto, o meu apelo é à responsabilidade, com base na tarefa que Deus deu ao ser humano na criação: 'cultivar e preservar' o 'jardim' em que ele o colocou. Convido todos a acolher com ânimo aberto este Documento, que está em sintonia com a Doutrina Social da Igreja”, exortou Francisco.

O papa explicou que o nome da Encíclica foi inspirado na invocação de São Francisco “Louvado sejas, meu Senhor”, que no Cântico das Criaturas recorda que a terra pode ser comparada com uma irmã e uma mãe.

A nova Encíclica é composta por seis capítulos, são eles: “O que está a acontecer à nossa casa”, “O Evangelho da criação”, “A raiz humana da crise ecológica”, “Uma ecologia integral”, “Algumas linhas de orientação e ação” e “Educação e espiritualidade ecológicas”.

Ao longo do texto, o papa convida a ouvir os gemidos da criação, exortando todos a uma “conversão ecológica”, a “mudar de rumo”, assumindo a responsabilidade de um compromisso para o “cuidado da casa comum”.

“Deus, que nos chama a uma generosa entrega e a oferecer-Lhe tudo, também nos dá as forças e a luz de que necessitamos para prosseguir. No coração deste mundo, permanece presente o Senhor da vida que tanto nos ama. Não nos abandona, não nos deixa sozinhos, porque Se uniu definitivamente à nossa terra e o seu amor sempre nos leva a encontrar novos caminhos. Que Ele seja louvado!”, disse Francisco ao final da Encíclica.

Fonte: CNBB

Dom João Justino é o novo presidente da Comissão para Cultura e Educação da CNBB

joaojustinoO bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), dom João Justino de Medeiros Silva, foi eleito no segundo escrutínio para presidir a Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O sacerdote é nascido em Juiz de Fora, onde recebeu ordenação presbiteral em 1992, após estudar Filosofia e Teologia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio.

Dom João Justino foi eleito com 227 votos do total de 280 votantes, alcançando a maioria absoluta requerida de 141 votos para o cargo. A Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação da CNBB foi presidida no quadriênio de 2011-2015 por dom Joaquim Giovani Mol Guimarães.

Fonte: CNBB

Dom Gil fala sobre o tema da CF 2015, em Tribuna Livre na Câmara Municipal

dgil camaraNa última quinta-feira (20), o arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, ocupou a Tribuna Livre em reunião ordinária na Câmara Municipal de Juiz de Fora. Na presença de grande parte dos vereadores, o pastor tratou do tema da Campanha da Fraternidade 2015 (CF 2015), Igreja e Sociedade.

Durante sua apresentação, Dom Gil destacou que os temas da Campanha da Fraternidade (CF) sempre são de cunho social. Ele falou sobre a preocupação da Igreja com os problemas que a sociedade vive e refletiu que a “Igreja no Brasil está sempre olhando onde estão as lacunas sociais e pensando no que fazer para preenchê-las”.

Foram destacados também durante a fala do arcebispo, os desafios atuais da sociedade brasileira como a violência e o crescimento populacional e a necessidade de uma reforma política. O pastor refletiu que a CF quer falar com toda a sociedade e não apenas com os católicos e as pessoas que frequentam a Igreja.

Dom Gil ressaltou também sobre a importância de ter esse espaço na Câmara Municipal para abordar o tema. “A Câmara Municipal é um órgão de extrema importância na vida de uma sociedade, de uma cidade. Por isso fazemos questão de vir. Sempre somos convidados com muita simpatia por algum vereador para vir falar sobre o tema da CF e sempre há mais pessoas no plenário. Acredito que esse momento é muito importante, pois esse é o diálogo que a Igreja quer ter”.

Fonte: Arquidiocese de Juiz de Fora


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