Papa Francisco: globalização é nociva quando não valoriza diversidades

Papa-e-a-RAINa manhã desta segunda-feira (16) o Papa Francisco recebeu os jornalistas da RAI (Rádio e televisão Italiana) responsáveis pelos telejornais regionais do país. Uma iniciativa que completa 40 anos, e que demonstra o comprometimento com as “línguas e culturas das minorias”.

Globalização nociva e boa

Ao falar sobre a importância das notícias regionais Francisco afirmou que:

“ Há uma globalização nociva e uma globalização boa; a globalização por si mesma não é má; ao contrário, a tendência à globalização é boa, porque nos une ”

(…) O que pode ser nocivo é o modo de atuá-la. O Papa esclarece que não se pode uniformizar tudo e não “valorizar as diversidades, as peculiaridades, as culturas, as histórias e as tradições”.

Porém, continua Francisco se a globalização “respeita as pessoas, os grupos sociais, os povos nas suas riquezas e peculiaridades, então a globalização é boa porque nos faz crescer juntos”.

Realidade local

Depois o Papa continua dizendo que pela sua natureza os telejornais regionais “dão voz à variedade das regiões italianas com uma missão bem precisa” que se explica em duas direções: “A primeira é de entrar na realidade diária, local, feita de pessoas, de acontecimentos, de projetos, de problemas e de esperanças” e a segunda é de “interceptar a mesma realidade, para poder transmitir a um horizonte mais amplo todos os valores que pertencem à vida e à história das pessoas”.

Informação “menor”

O Papa recorda por fim que a informação local “não pode ser considerada ‘menor’ com relação à nacional”. E confirma:

“ Eu diria que é a mais genuína e a mais autêntica de toda a mídia, porque não responde às exigências de lucro ou de mensagens a serem comunicadas ”

Mas “tem a importante tarefa de valorizar as realidades e as culturas locais, sem as quais também a unidade da nação não existiria”.

Fonte: Site Vatican News

Cardeal Braz de Aviz é nomeado presidente delegado do Sínodo para a Amazônia

Cardeal-João-Braz-de-AvizO Papa Francisco nomeou os Presidentes Delegados da Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a Região Pan-amazônica, a ser realizada no Vaticano de 6 a 27 de outubro, com o tema “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”.

Os presidentes delegados são o Cardeal Baltazar Enrique Porras Cardozo, Administrador Apostólico de Caracas e Arcebispo de Mérida (Venezuela); Cardeal Pedro Ricardo Barreto Jimeno, Arcebispo de Huancayo, no Peru, e Vice-Presidente da Rede Eclesial Pan-amazônica (REPAM); e o Cardeal João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.

A nomeação dos três Presidentes Delegados foi divulgada no sábado, 7 de setembro, através de um comunicado da Sala de Imprensa do Vaticano. Os três Cardeais se juntam como Presidentes Delegados ao Relator Geral do Sínodo dos Bispos, Cardeal Claudio Hummes, Arcebispo Emérito de São Paulo e presidente da REPAM.

Do mesmo modo, o Sínodo tem como secretários especiais Dom David Martínez de Aguirre Guinea, Vigário Apostólico de Puerto Maldonado, e Pe. Michael Czerny, subsecretário da Seção de Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral e que será criado Cardeal no próximo consistório de 5 de outubro.

Sínodo

O Sínodo para Amazônia é uma resposta do Papa Francisco à realidade da Pan-Amazônia. De acordo com Francisco, “o objetivo principal desta convocação é identificar novos caminhos para a evangelização daquela porção do Povo de Deus, especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno, também por causa da crise da Floresta Amazônica, pulmão de capital importância para nosso planeta. Que os Santos intercedam por este evento eclesial para que, no respeito da beleza da Criação, todos os povos da terra louvem a Deus, Senhor do universo, e por Ele iluminados, percorram caminhos de justiça e de paz”.

*Fontes: Site do Vatican News e ACI Digital

Pontifícias Obras Missionárias divulgam o hino do Mês Missionário Extraordinário

Pontifícias-Obras-Missionárias-divulgam-o-hino-do-Mês-Missionário-ExtraordinárioAs Pontifícias Obras Missionárias (POM) divulgaram, nessa segunda-feira, 9 de setembro, o hino do Mês Missionário Extraordinário (MME). O título da música, de autoria do bispo de São Mateus (ES), dom Paulo Bosi Dal’bó, é inspirado no tema dedicado ao mês convocado pelo Papa Francisco para outubro deste ano: “Batizados e enviados”.

De acordo com as POM, a iniciativa do bispo parte do reconhecimento de que “a música é um grande veículo de comunicação e evangelização”. A ideia é que composição ajude na divulgação e reflexão do Mês Missionário.

Clique aqui e ouça o hino do Mês Missionário Extraordinário e baixe as cifras da música “Batizados e enviados”.


Letra da música “Batizados e enviados”

Batizados e enviados. A Igreja de Cristo em missão no mundo. (bis)

1) A missão que recebemos vem de Deus. O amor de Deus é fonte da Igreja em missão. É o amor que irradia e transborda, se expande, sai de si e nos transforma, nos educa e nos faz crescer na fé em Jesus. Vem, vamos juntos caminhar, soltar a voz e anunciar o Evangelho de Jesus.

Batizados e enviados. A Igreja de Cristo em missão no mundo. (bis)

2) Apaixonar-se por Jesus e o seu povo, é sinal que a missão não tem fronteiras. A Palavra, Eucaristia e o testemunho alimentam a vida missionária. Regar o amor e cuidar da criação de Deus. Vem, Santo Espírito de Deus, iluminar a nossa vida, abençoar nossa missão.

Batizados e enviados. A Igreja de Cristo em missão no mundo. (bis)

*Fonte: Site da CNBB

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