Papa dedica livro às crianças: frases e desenhos mostram o caminho da tolerância e da paz

A-capa-do-livro“Papa Francisco diz… quando vejo uma criança como você, sinto no coração muita esperança”. Assim começa o livro do Santo Padre intitulado na Itália como “As crianças são esperança” (do título original “Pope Francis says…”), organizado por Pe. Antonio Spadaro, diretor da revista dos jesuítas, La Civiltà Cattolica. A obra foi publicada pela editora italiana ‘Il Libraio’ e está disponível nas livrarias desde quinta-feira (30), como antecipou o próprio tweet de Pe. Spadaro, mostrando a capa do livro e uma foto com o Papa que tem em mãos um rascunho da obra.

As crianças são esperança

Através de frases e desenhos, o livro procura trazer uma mensagem universal para fazer do mundo um lugar melhor. O Pontífice se dirige às crianças, convidando a fazer o bem, a abraçar o espírito da partilha, da tolerância e da paz, além de procurar contagiar todos com sorrisos e alegria. Com uma linguagem simples e direta, o Papa também convida os pequenos a serem generosos, a não ter medo de chorar e a fazer o bem na vida.

“Seja feliz quando está com os outros”, “brinca com os outros como se fossem uma equipe” e “queira o bem de todos” são algumas das frases do livro, protagonistas em cada página. As mensagens foram organizadas por Pe. Spadaro e as ilustrações feitas por Sheree Boyd, que trabalha em veículos como o jornal The New York Times e a revista American Baby.

A obra, que custa cerca de 10 euros, também é considerada um livro-jogo, por dar abertura à interação com os leitores. Numa das páginas, que inclusive Pe. Spadaro apresentou antecipadamente ao Pontífice, cada criança pode ver o seu rosto refletido, numa ocasião de para ver a sua própria imagem. O livro é destinado a crianças com idade a partir de 4 anos.

*Fonte: Site do Vatican News

Abertas inscrições para o Simpósio Teológico do XVIII Congresso Eucarístico Nacional

congresso-eucaristicoA Arquidiocese de Olinda e Recife sediará, entre os dias 12 e 15 de novembro de 2020, o XVIII Congresso Eucarístico Nacional (CEN 2020), na cidade de Recife (PE). O evento traz como tema “Pão em todas as mesas” e o lema “Repartiam o Pão com alegria e não havia necessitados entre eles”. Os municípios de Olinda e São Lourenço da Mata, região metropolitana da capital pernambucana, também receberão alguns eventos do Congresso. Um deles é o Simpósio Teológico.

Seu objetivo é oferecer a todas as pessoas interessadas, a partir da temática proposta pelo Congresso, um amplo espaço de reflexão e debate, em uma atmosfera sinodal, sobre o mistério da Eucaristia e os seus desdobramentos na vida eclesial. Na programação, que tem início no dia 13 de novembro, há conferências e oficiais que tratam de temas que estão em profunda comunhão com o lema e o tema do Congresso, com o intuito de contribuir na formação teológica do clero e dos leigos e leigas da Igreja do Brasil.

Teólogos das mais variadas regiões do Brasil, com ampla experiência teológica e pastoral, serão os responsáveis por proferir conferências e coordenar oficinas. “O Simpósio acontecerá nos dias 13 e 14 de novembro, com três grandes conferências. Teremos também para cada conferência três oficinas e três catequeses abertas ao público”, afirma dom Paulo Jackson, bispo de Garanhuns (PE) e um dos palestrantes do evento.

Além de dom Paulo Jackson, o arcebispo de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, ministrará uma conferência sobre “Eucaristia: alimento para a missão”. Também serão conferencistas dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA); dom Antônio Carlos Cruz, bispo de Caicó (RN); dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida (SP); dom Edmar Peron, bispo de Paranaguá (PR); dom Leomar Brustolin, bispo Auxiliar de Porto Alegre (RS); cardeal Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília; dom Francisco Biasin, Secretário Nacional da Pontifícia União Missionária e dom Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus (AM).

Clique aqui e confira a programação completa do evento.

Abaixo, confira o vídeo oficial de divulgação do Simpósio Teológico do XVIII Congresso Eucarístico Nacional (CEN 2020):



Fonte: Site da CNBB

Relatório Portas Abertas 2020: um em cada oito cristãos no mundo é discriminado

Igreja-de-São-Sebastião-em-Negombo-Sri-Lanka-após-atentado-na-Páscoa-de-2019Um em cada oito cristãos no mundo sofre atos de perseguição por causa de sua fé, ou seja, cerca de 260 milhões de pessoas. Estes são os dados que emergem da World Watch List 2020 da ONG Portas Abertas/Open Doors, apresentado na Câmara dos Deputados da Itália.

O relatório analisa os eventos ocorridos no mundo entre 1º de novembro de 2018 e 31 de outubro de 2019 em cem países potencialmente afetados pelo fenômeno e mostra como, em comparação com o ano anterior, os cristãos discriminados em um nível definido como “alto”, “muito alto” e “extremo” aumentaram em 15 milhões.

Em decréscimo número de cristãos assassinados

O número de cristãos assassinados diminuiu (de 4.305 para 2.983 vítimas), com a Nigéria permanecendo como o país mais perigoso para os cristãos devido a ataques das tribos Fulani e dos islamitas do Boko Haram. A República Centro-Africana em guerra ocupa o segundo lugar, e o Sri Lanka o terceiro, onde mais de 200 pessoas morreram nos ataques na Páscoa de 2019.

Excluídos da vida pública e perseguidos privadamente

“As mortes e os assassinatos diminuíram, mas é um número que geralmente varia de acordo com o ano e, portanto, é muito flutuante”, explica Cristian Nani, diretor da Portas Abertas / Open Doors. O que é constante, no entanto, é o aumento da pressão que diz respeito à vida pública e privada na comunidade e na Igreja.

“De acordo com vários parâmetros que analisamos – discriminação, violência, exclusão do trabalho, da saúde e da assistência médica, leis que proíbem a existência dos cristãos ou leis contra as conversões que são usadas contra cristãos”, explica ainda Nani, “todos estes fatores levam ao aumento da pressão em muitos Estados. Em pelo menos 73 países, os cristãos experimentam um alto nível de perseguição”.

Coréia do Norte e Afeganistão são os países mais perigosos

De fato, são 11 os países em que a perseguição contra os cristãos é definida como “extrema”. A Coreia do Norte ocupa a primeira posição pelo décimo oitavo ano consecutivo, país onde, segundo Portas Abertas, entre 50 mil e 70 mil cristãos estão detidos em campos de trabalho por causa de sua fé.

Seguem depois os países em guerra por anos e com um componente fundamentalista islâmico muito elevado, como Afeganistão, Somália e Líbia, seguido pelo Paquistão onde, no ano da libertação da Asia Bibi, a lei contra a blasfêmia ainda permanece em vigor.

Piora situação no Sahel

Pela primeira vez, Burkina Faso e Camarões estão entre os 50 principais países onde há discriminação contra os cristãos, testemunhando assim a difícil situação na área do Sahel, onde pelo menos 27 grupos jihadistas operam.

No norte de Burkina Faso, mais de 200 igrejas foram fechadas. “Um dos pontos essenciais da agenda desses movimentos é a eliminação da presença cristã”, explica Nani: “Eles chegam às aldeias do norte de Burkina Faso e dão um ultimato de três dias às famílias cristãs para desaparecerem do local. Se isso não acontecer depois de três dias, eles são mortos.”

No Iraque e na Síria, cristãos correm o risco de desaparecer

A perseguição contra os cristãos no Oriente Médio já perdura por anos. No Iraque, antes da guerra de 2003, havia 1,5 milhão. Hoje existem cerca de 200 mil e até os retornos à Planície de Nínive após a expulsão do Estado Islâmico são difíceis devido à falta de condições de segurança. Na Síria, em guerra há nove anos, os cristãos passaram de mais de 2 milhões para 744 mil.

Mais de 8 mil abusos contra mulheres cristãs

No geral, quase dez mil igrejas foram fechadas ou atacadas, enquanto são mais de oito mil os casos de abusos contra mulheres, causados ​​pela discriminação religiosa. “Trata-se da ponta do iceberg”, afirma Nani, “porque ainda não fomos capazes de rastrear esses fenômenos, como aquele dos casamentos forçados”.

Estima-se, diz ele, “que pelo menos 23 mulheres cristãs sofrem violência sexual todos os dias”.

América Latina

Por fim a situação na América Latina, onde sacerdotes e fiéis arriscam suas vidas, desafiando o crime organizado em países como Colômbia e México, arriscam suas vidas.

Fonte: Site do Vatican News

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