Rodoviária de Juiz de Fora passa a sediar missas semanais

Missa-na-rodoviariaA partir desta quarta-feira, 25 de janeiro, o Terminal Rodoviário Miguel Mansur, em Juiz de Fora, sediará missas semanais, presididas pelo Padre Erélis Camilo Resende de Paiva. O sacerdote é o Administrador da Paróquia Nossa Senhora da Cabeça, cuja Matriz está localizada a poucos metros da rodoviária.

As celebrações ocorrerão às 19h30, próximo à imagem de Nossa Senhora Rosa Mística que fica no interior do terminal. O novo local marcará o retorno da Santa Missa de São Judas Tadeu “clamando a misericórdia de Jesus por saúde e libertação”, devoção difundida por Padre Erélis nos últimos anos.

“Escolhemos rezar na rodoviária porque sabemos que muitos estão ali esperando ônibus, aguardando seus amigos que estão voltando e queremos proporcionar um momento de oração, de cura, de libertação na vida das pessoas”, explicou o presbítero.

O Terminal Rodoviário Miguel Mansur está localizado na Av. Brasil, 9501 – Bairro São Dimas.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora
*Registro da Missa celebrada por Padre Erelis na rodoviária em 24 de janeiro de 2022 / Foto: Facebook "S V São Judas Tadeu"

Vaticano divulga mensagem do Papa Francisco para o 57º Dia Mundial das Comunicações Sociais

CoracaoFoi divulgada, nesta terça-feira (24), a mensagem do Papa Francisco para o 57º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que será celebrado, este ano, em 21 de maio. A data de divulgação celebra a memória de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas, e neste ano tem como tema “Falar com o coração. Testemunhando a verdade no amor” (Ef 4, 15).

O Papa Francisco inicia o texto recordando as mensagens anteriores e afirma que “foi o coração que nos moveu para ir, ver e escutar, e é o coração que nos move para uma comunicação aberta e acolhedora”. Permeado por citações e inspirações da Palavra de Deus, o texto recorda que “o apelo para se falar com o coração interpela radicalmente este nosso tempo, tão propenso à indiferença e à indignação, baseada por vezes até na desinformação que falsifica e instrumentaliza a verdade.”

São Francisco de Sales é invocado como um exemplo de quem falava com o coração. Na carta, o Papa Francisco lembra o quarto centenário de sua morte, celebrado em 2023, e a carta apostólica recém lançada. O pontífice aponta que “para ele, a comunicação nunca deveria reduzir-se a um artifício, a uma estratégia de marketing – diríamos nós hoje –, mas era o reflexo do íntimo, a superfície visível dum núcleo de amor invisível aos olhos.”

Papa Francisco: falar segundo o estilo de Deus

Considerando o andamento do Sínodo sobre sinodalidade, Francisco expressa seu desejo para a comunicação neste processo: “uma comunicação que coloque no centro a relação com Deus e com o próximo, especialmente o mais necessitado, e esteja mais preocupada em acender o fogo da fé do que em preservar as cinzas duma identidade autorreferencial. Uma comunicação, cujas bases sejam a humildade no escutar e o desassombro no falar e que nunca separe a verdade do amor.”

O contexto da desinformação e as situações conflituosas no planeta também são citadas pelo Papa, convidando os comunicadores à promoção da cultura da paz. “Precisamos de comunicadores prontos a dialogar, ocupados na promoção dum desarmamento integral e empenhados em desmantelar a psicose bélica que se aninha nos nossos corações.”

Clique aqui e confira a íntegra da mensagem do Papa.

*Fonte: Site da Pascom Brasil

Bispos do Regional Norte 1 da CNBB: indignação e profunda solidariedade ao Povo Yanomami

Amazonia-Povo-YanomamiOs Bispos do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançaram, no dia 21 de janeiro, uma nota de indignação e solidariedade diante da situação que vive o Povo Yanomami. Os Bispos se mostram “estarrecidos e profundamente indignados”.

“Estamos vendo as imagens dos corpos esqueléticos de crianças e adultos do Povo Yanomami no Estado de Roraima, resultado das ações genocidas e ecocidas do Governo Federal anterior, que liberou as terras indígenas já homologadas para o garimpo ilegal e a extração de madeira, que destroem a floresta, contaminam as águas e os rios, geram doenças, fome e morte. Mais de 570 crianças já perderam a vida”, diz o documento.

A Terra Indígena Yanomami (TIY) é a mais extensa terra indígena no Brasil, com cerca de 9 milhões de hectares, sendo habitada por cerca de 28.000 indígenas Yanomami, falantes de 6 línguas distintas e divididos em mais de 300 comunidades além de grupos indígenas em isolamento.

O garimpo ilegal, com uma presença estimada de cerca de 20 mil garimpeiros, associados a organizações criminosas que configuram o chamado “narco-garimpo”, envolvidos em tráfico de drogas, de armas e lavagem de dinheiro, que contam com a cumplicidade de funcionários públicos e o apoio de uma parcela das elites locais, empresários e políticos, mantêm uma relação com a floresta marcada pelo extrativismo predatório.

Trata-se de uma atividade que afeta a 273 aldeias yanomami, uma situação ainda mais agravada pelo desmonte das ações de saúde junto às comunidades Yanomami. As consequências do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami é a devastação ambiental, a destruição das comunidades indígenas, o desequilíbrio da economia indígena que permite sua sobrevivência, o agravamento da situação sanitária, até o ponto de que comunidades que vivem no meio da floresta amazônica, estão sem atendimento de saúde, são milhares de indígenas abandonados sem qualquer assistência num momento de explosão exponencial de doenças provocadas também pela presença dos garimpos, uma situação que atinge sobretudo às crianças e às pessoas idosas, que sucumbem por doenças que tem tratamento.

Diante de uma situação de colapso sanitário, o atual governo brasileiro declarou, no dia 20 de janeiro de 2023, a emergência em saúde pública no território Yanomami. O Governo Federal montou uma força-tarefa para avaliar a tragédia, visitando as regiões mais afetadas para montar um plano de ação e tentar evitar mais mortes.

Os Bispos do Regional Norte 1 têm manifestado sua “profunda solidariedade ao Povo Yanomami, às famílias que perderam seus filhos e adultos, aos tuxauas e lideranças”. Junto com isso, eles dizem se colocar “ao lado dos missionários e missionárias da Igreja de Roraima e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), que há tempo vem denunciando a invasão do território Yanomami e suas trágicas consequências”.

O Regional Norte 1 da CNBB apoia “as decisões corajosas do Presidente da República e vários ministros, ministras e assessores que visitaram a região, tomando as medidas necessárias e urgentes para expulsar os invasores e salvar muitas vidas de pessoas à beira da morte”, segundo a nota.

Citando as palavras da “Querida Amazônia”, a exortação pós-sinodal do Sínodo para a Amazônia, a nota diz que “estamos diante de mais uma situação em que se repete o que foi denunciado pelo Papa Francisco na Querida Amazônia: ‘os povos nativos viram muitas vezes, impotentes, a destruição do ambiente natural que lhes permitia alimentar-se, curar-se, sobreviver e conservar um estilo de vida e uma cultura que lhes dava identidade e sentido’ (QA 13)”.

Movidos pela esperança, os Bispos suplicam “a Deus Pai, Defensor dos pobres e oprimidos, que proteja o Povo Yanomami a todas as pessoas que lutam para defender seus direitos”. Igualmente, eles pedem a intercessão pelos Yanomami de “Maria, Mãe da Amazônia e Mãe dos Povos Indígenas”.

Comissão Especial de Bioética divulga nota de solidariedade

A Comissão Especial de Bioética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma nota de solidariedade no domingo, 22 de janeiro. No texto, o grupo composto por médicos e especialistas em áreas como medicina e teologia, por exemplo, expressam indignação e tristeza diante da situação dos indígenas em situação de fome e desnutrição em aldeias Yanomami. No texto, recordam que “miséria, exploração, pobreza, fome e esquecimento atentam tanto a vida humana quanto os flagelos do aborto e da eutanásia”.

A Comissão espera que as causas “desse escândalo sejam apuradas e sanadas” e manifesta solidariedade ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi), às famílias indígenas e a “todos aqueles que promovem, defendem e cuidam dos nossos povos da Amazônia e de outros lugares do Brasil”. Clique aqui e confira o texto na íntegra.


*Com informações e fotos do site da CNBB
**Por: Padre Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

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