Milhares de pessoas acompanham canonização de Madre Teresa de Calcutá

madre-teresaA missão de Madre Teresa de Calcutá “permanece nos nossos dias como um testemunho eloquente da proximidade de Deus junto dos mais pobres entre os pobres”: disse o Papa Francisco na missa de canonização da religiosa fundadora das Missionárias da Caridade, cuja celebração foi presidida na Praça São Pedro, lotada por cerca de 120 mil fiéis e peregrinos provenientes de todas as partes do mundo.

Uma dia de festa para a Igreja e para o mundo, para todos homens e mulheres de boa vontade que conheceram nesta religiosa de origem albanesa uma gigante da caridade dos nossos dias, apresentada pelo Pontífice ao mundo do voluntariado – que nestes dias celebra seu Jubileu – “como modelo de santidade para todos os Agentes de Misericórdia.
Partindo da passagem do livro da Sabedoria (9,13) em que o autor sapiencial pergunta “Qual o homem que conhece os desígnios de Deus?”, o Pontífice afirmou que esta interrogação presente na liturgia dominical apresenta a nossa vida como um mistério, cuja chave de interpretação não está em nossa posse.

“Os protagonistas da história são sempre dois: Deus de um lado e os homens do outro. A nossa missão é perceber a chamada de Deus e aceitar a sua vontade. Mas para aceitá-la sem hesitar, perguntemo-nos: qual é a vontade de Deus na minha vida?”, continuou Francisco.
“Para Deus são agradáveis todas as obras de misericórdia, porque no irmão que ajudamos, reconhecemos o rosto de Deus que ninguém pode ver (cf. Jo 1,18). Todas as vezes em que nos inclinamos às necessidades dos irmãos, dêmos de comer e beber a Jesus; vestimos, apoiamos e visitamos o Filho de Deus (cf. Mt 25,40).

“Somos chamados a por em prática o que pedimos na oração e professamos na fé.” Dito isso, o Santo Padre fez uma premente advertência: “Não existe alternativa para a caridade; quem se põe ao serviço dos irmãos, embora não o saibamos, são aqueles que amam a Deus.
A vida cristã, observou, não é uma simples ajuda oferecida nos momentos de necessidade. “Se assim fosse, certamente seria um belo sentimento de solidariedade humana, que provoca um benefício imediato, mas seria estéril, porque careceria de raízes. O compromisso que o Senhor pede, pelo contrário, é o de uma vocação para a caridade com que cada discípulo de Cristo põe ao seu serviço a própria vida, para crescer no amor todos os dias.”

Após ressaltar que na página do Evangelho proposto na liturgia do dia ouvimos que “seguiam com Jesus grandes multidões” (Lc 14,25), hoje, a “grande multidão” é representada pelo “vasto mundo do voluntariado, aqui reunido por ocasião do Jubileu da Misericórdia. Sois aquela multidão que segue o Mestre, e que torna visível o seu amor concreto por cada pessoa”, disse o Pontífice dirigindo-se diretamente a eles.

“Quantos corações os voluntários confortam! Quantas mãos apoiam; quantas lágrimas enxugam; quanto amor é derramado no serviço escondido, humilde e desinteressado! Este serviço louvável dá voz à fé e manifesta a misericórdia do Pai que se faz próximo daqueles que passam por necessidade.”

Francisco lembrou que seguir Jesus é um compromisso sério e ao mesmo tempo alegre; “exige radicalidade e coragem para reconhecer o divino Mestre no mais pobre e colocar-se ao seu serviço”.

“Para isso, os voluntários que servem os últimos e necessitados por amor de Jesus não esperam nenhum agradecimento ou gratificação, mas renunciam tudo isso porque encontraram o amor verdadeiro.”

Como o Senhor veio até mim e se inclinou sobre mim na hora da necessidade, continuou, “assim vou ao seu encontro e me inclino sobre aqueles que perderam a fé ou vivem como se Deus não existisse, sobre os jovens sem valores e ideais, sobre as famílias em crise, sobre os enfermos e os prisioneiros, sobre os refugiados e imigrantes, sobre os fracos e desamparados no corpo e no espírito, sobre os menores abandonados à própria sorte, bem como sobre os idosos deixados sozinhos.”

“Onde quer que haja uma mão estendida pedindo ajuda para levantar-se, ali deve estar a nossa presença e a presença da Igreja, que apoia e dá esperança”, afirmou Francisco com veemência.

“Madre Teresa, ao longo de toda a sua existência, foi uma dispensadora generosa da misericórdia divina, fazendo-se disponível a todos, através do acolhimento e da defesa da vida humana, dos nascituros e daqueles abandonados e descartados. Comprometeu-se na defesa da vida, proclamando incessantemente que «quem ainda não nasceu é o mais fraco, o menor, o mais miserável».”

Referindo-se ainda sobre a nova Santa, disse que a fundadora das Missionárias da Caridade se inclinou “sobre as pessoas indefesas, deixadas moribundas à beira da estrada, reconhecendo a dignidade que Deus lhes dera; fez ouvir a sua voz aos poderosos da terra, para que reconhecessem a sua culpa diante dos crimes da pobreza criada por eles mesmos.”
A misericórdia foi para ela, recordou Francisco, “sal”, que dava sabor a todas as suas obras, e a luz que iluminava a escuridão de todos aqueles que nem sequer tinham mais lágrimas para chorar pela sua pobreza e sofrimento.

“A sua missão nas periferias das cidades e nas periferias existenciais permanece nos nossos dias como um testemunho eloquente da proximidade de Deus junto dos mais pobres entre os pobres. Hoje entrego a todo o mundo do voluntariado esta figura emblemática de mulher e de consagrada: que ela seja o vosso modelo de santidade!”

“Que esta incansável agente de misericórdia nos ajude a entender mais e mais que o nosso único critério de ação é o amor gratuito, livre de qualquer ideologia e de qualquer vínculo e que é derramado sobre todos sem distinção de língua, cultura, raça ou religião.”
Madre Teresa gostava de dizer: «Talvez não fale a língua deles, mas posso sorrir». “Levemos no coração o seu sorriso e o ofereçamos a quem encontremos no nosso caminho, especialmente àqueles que sofrem. Assim abriremos horizontes de alegria e de esperança numa humanidade tão desesperançada e necessitada de compreensão e ternura”, concluiu o Papa.

Fonte: Rádio Vaticano

Inicial Blog Notícias Eventos Podcast Programação Apresentadores Anuncie Pascom lança portal nacional para informação e formação dos agentes

Site pascomA Pastoral da Comunicação (Pascom) lançou, nesta quarta-feira, 17 de agosto, um portal web para informação, formação e evangelização de agentes em todo o Brasil. O lançamento é fruto das decisões tomadas na reunião dos bispos referenciais em comunicação e os coordenadores regionais realizada em Aparecida (SP), nos dias 13 e 14 de julho.

O arcebispo de Diamantina (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, dom Darci José Nicioli, explicou o objetivo da iniciativa. “O coração da nossa missão é comunicar, compartilhar, animar a Pastoral da Comunicação. Para isso, era mais do que necessário dispor de um espaço para que os agentes e as comunidades pudessem acompanhar conteúdos relevantes no campo da nossa atuação. O portal tem esse objetivo: promover a convergência de informação e de formação para a evangelização de agentes da Pastoral da Comunicação em todo o Brasil”, disse.

A Pascom está organizada em dioceses e paróquias de todos os 18 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). No mês passado, de 14 a 17 de julho, quase 900 agentes da pastoral estiveram reunidos em Aparecida, em São Paulo, para o 5º Encontro Nacional e representavam todas as regiões do país. Cristiana, da Pascom de Terezina (PI), que pertence ao regional Nordeste 4, deu depoimento para o plenário final do encontro mostrando a importância da organização da Pastoral. “Destacamos que onde a Pascom está presente há um grande apoio dos bispos”, enfatizou.

O portal web também poderá ser instrumento para que novas paróquias e dioceses organizem a Pascom. “Notamos, pelos pedidos que recebemos em Brasília, que os bispos, o clero e as lideranças das comunidades e paróquias querem ajuda para organizar a pastoral da comunicação. Uma plataforma na internet, sempre atualizada e dinâmica, poderá colaborar bastante na resposta a esse anseio”, afirma o padre Rafael Vieira, da assessoria da Comissão.

O portal web da Pascom não é um canal de notícias gerais das comunidades, mais um espaço para a divulgação de conteúdos relacionados à comunicação e à Igreja. Ele está estruturado em quatro eixos de trabalho da pastoral: formação, articulação, produção e espiritualidade. Além disso, há espaço para a atualização das informações a respeito dos projetos e iniciativas, no campo da comunicação, por parte da Secretaria de Comunicação do Vaticano e da CNBB. Há ainda uma ênfase especial no trabalho pastoral feito em dois níveis especiais: Pascom regional e Pascom paroquial.

“Na verdade, já será um grande avanço para o nosso trabalho se conseguirmos mostrar, no portal, o rosto das nossas bases, do trabalho feito pelos agentes em cada comunidade. Queremos mostrar coisas criativas, inovadoras, cheia da alegria do Evangelho”, entusiasma padre Rafael Vieira.

A própria forma de construir um portal na internet e a sua manutenção responde ao objetivo da Comissão da CNBB que é trabalhar em conjunto. “A elaboração do portal foi realizada gratuitamente por uma agência católica, a Agência Parresia de Vitória (ES), que também doa a hospedagem e atualizações técnicas, mas o trabalho está aberto a todas as outras agências que quiserem participar e colaborar. A manutenção dos conteúdos será de responsabilidade, basicamente dos coordenadores dos regionais e a supervisão fica por nossa conta da assessoria da Comissão da CNBB”, explica padre Rafael.

Até o dia 31 de agosto, a Comissão aguarda as críticas que forem enviadas com sugestões para que o portal fique ainda melhor e mais útil. Os interessados em visitar podem acessar: pascombrasil.com.br, e as pessoas que quiserem colaborar podem enviar suas sugestões para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..">

Fonte: www.cnbb.org.br

Semana da Família 2016

cartazsnfNo contexto do Ano da Misericórdia e com a proposta de motivar as atividades da Semana Nacional da Família (SNF), que acontecerá de 14 a 21 de agosto, a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) e a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família oferecem o subsídio "Hora da Família" 2016.

"O Hora da Família, neste ano, quer nos envolver nesse clima da misericórdia divina, com vistas à missão. Não pode ficar unicamente entre os grupos de Pastoral Familiar. A nossa criatividade pastoral deve nos inspirar para que esse conteúdo seja partilhado, multiplicado, servido, também, em muitos outros ambientes onde nem sempre a Palavra está presente: escolas, centros de saúde, meios de comunicação, prédios, associações de moradores, periferias", pede o bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, dom João Bosco Barbosa.

Para adquirir

O subsídio "Hora da Família" é distribuído pela Secretaria Executiva Nacional da Pastoral Familiar – Secren. Encomendas, com antecedência, podem ser feitas pelo telefone (61) 3443-2900. O material também é distribuído pelos casais coordenadores e agentes da Pastoral Familiar nos regionais e dioceses.

Fonte: Comissão Nacional da Pastoral Familiar

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