Cortejo e Missa festiva marcam Dia de Santo Antônio no Centro de Juiz de Fora
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- Terça, 16 Junho 2020 09:01
No último sábado, 13 de junho, a Arquidiocese de Juiz de Fora celebrou seu padroeiro, Santo Antônio, de uma forma diferente: por conta da necessidade do distanciamento social, um cortejo com a imagem do santo português tomou conta da principal avenida da cidade e chamou a atenção de devotos e transeuntes. O carro-andor saiu do Seminário Arquidiocesano em direção à Catedral, levando também o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, que trazia consigo a relíquia de Santo Antônio.
Todo o trajeto foi transmitido ao vivo pelo Facebook da WebTV “A Voz Católica”. Mesmo assim, ao ouvir os cânticos e as orações, os fiéis que moram no entorno apareciam em suas janelas e portões para acenar para a comitiva e participar, mesmo que de longe, da atividade, recebendo a bênção do Arcebispo. “Foi surpreendente ver a quantidade de pessoas nas janelas, muitas emocionadas, fazendo gestos, batendo palmas; é o povo de Juiz de Fora que ama o seu padroeiro e que estava ali, o acolhendo da maneira que podia, na porta da sua casa. Fiquei de fato muito feliz com a manifestação do povo, e muitas pessoas certamente acompanharam de casa. É uma forma não só do juiz-forano, mas de todas as pessoas que estavam ligadas conosco, celebrar ação de graças pelo trabalho, pela vida, pelo exemplo de Santo Antônio”, contou Dom Gil.
Na chegada à Catedral, algumas pessoas aguardavam do lado de fora e, graças ao decreto que o prefeito Antônio Almas publicara no dia anterior, puderam participar da Eucaristia: depois de quase três meses, o templo recebia novamente o povo, ainda que de forma limitada. “Tivemos a grande alegria de, pela primeira vez, colocar cerca de 30 pessoas dentro da Catedral. É um grande presente que Santo Antônio nos dá, através do nosso prefeito, que se chama Antônio e é muito católico. Que ele abençoe também todas as autoridades que têm a responsabilidade de nos ajudar a evitar o contágio”, afirmou o Arcebispo.
Fátima Cristina Rodrigues Pereira, que mora dentro do território da Paróquia São Mateus, teve a oportunidade de participar da Santa Missa presencialmente depois de quase três meses assistindo às celebrações de casa. “Nesse tempo de pandemia, além da tristeza natural de vermos mortes, pobreza e falências, o fato de não poder vir à igreja está sendo um vazio que está doendo para mim e para muitas pessoas que eu conheço. Hoje foi uma bênção. Estou tão feliz! Foi um refrigério para a minha alma, e eu acredito que muitos dos que estão aqui estão sentindo a mesma coisa. É inexplicável”, confidenciou.
A Celebração Eucarística, além de recordar o santo casamenteiro, marcou a inauguração e bênção solene da pintura interna da principal igreja de Juiz de Fora. Originalmente entregue em 18 de março, o trabalho não pôde ser apresentado antes à população por conta do agravamento da pandemia do novo coronavírus. Ao final da Missa, depois de explicar aos presentes e espectadores um pouco do trabalho, que durou sete anos, Dom Gil aspergiu água benta e incensou as paredes da Catedral.
O atual Administrador da Paróquia Santo Antônio, Padre José de Anchieta Moura Lima, recordou o empenho dos párocos anteriores, Monsenhor Antônio Cornélio Viana e Monsenhor Luiz Carlos de Paula. “A gente tem que agradecer muito às pessoas que colaboraram conosco, que desde a época do Mons. Viana e depois com Mons. Luiz Carlos ajudaram a fazer com que realmente a gente pudesse oferecer à população de Juiz de Fora essa beleza artística”.
Outro acontecimento importante foi a reentronização, no altar-mor, da imagem original de Santo Antônio, que foi restaurada nos últimos anos. “Nós tivemos agora a oportunidade de retorná-la ao lugar de seu direito, que é o trono principal da cidade, o trono do altar da Catedral”, comemorou Dom Gil.
Além de Padre Anchieta, concelebraram com o Arcebispo o Vigário Geral da Arquidiocese e Reitor do Seminário Santo Antônio, Monsenhor Luiz Carlos, o Ecônomo da instituição, Padre Welington Nascimento de Souza, e os vigários paroquiais, padres Danilo Celso de Castro e Luiz Carlos Vitório. Os Diáconos Permanentes Antônio Valentino da Silva Neto e Jorge Luís Lopes dos Santos (Tuíte) serviram ao Altar. A celebração ainda foi abrilhantada pela participação de alguns membros do Coral Arquidiocesano Benedictus, sob a regência do Padre João Francisco Batista da Silva.
Fonte: site da Arquidiocese Juiz de Fora
Catedral celebra 32º Aniversário de Dedicação
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- Segunda, 15 Junho 2020 11:33
A Catedral celebrou 32 anos da sua Dedicação na última sexta-feira, 12 de junho. A data foi marcada por uma missa em ação de graças presidida pelo arcebispo metropolitano de Juiz de Fora, dom Gil Antônio Moreira e concelebrada pelos padres da Catedral. Também teve a participação do diácono permanente, Antonio Valentino.
Assim como nos últimos meses, a missa, que também celebrou o 9º dia da Novena de Santo Antônio, aconteceu sem presença dos fiéis e foi transmitida ao vivo pelos meios de comunicação da Arquidiocese.
Em entrevista, Dom Gil falou da Catedral, fez um breve histórico da Dedicação. “A Catedral foi benta quando ainda era matriz no século XIV, por volta de 1870, 1877. Depois ela foi reformada, ampliada, embelezada, se transformou numa verdadeira catedral, então no dia 12 de junho 1988, Dom Juvenal Roriz, arcebispo da época, sagrou então essa Catedral. Por isso, celebramos a cada ano por termos uma Catedral sagrada entre nós”.
O arcebispo destacou que “o verdadeiro templo é Igreja Viva, cada um de nós é uma pedra, um tijolo, mas essa Igreja também tem que ser bela. As paredes dessa Catedral são bonitas, porque ela tem que refletir as coisas de Jesus Cristo que são sempre belas, ela representa também já alguma coisa do céu, lá onde vamos ter o templo da eternidade, onde tudo é maravilhoso”.
Dom Gil explicou ainda sobre a importância das pinturas da Catedral. “A Igreja preza muito pelos símbolos, que silenciosamente nos falam. A Catedral é uma pregação viva, cada elemento artístico de uma igreja é um sinal, uma pregação, a pessoa precisa ler essa pregação através dos sinais”, completou.
Ao final da celebração o arcebispo, os padres concelebrantes e algumas pessoas da equipe de celebração visitaram as quatro cruzes em mármores que simbolizam a dedicação do templo.
Placa da Dedicação
No interior da igreja, próximo à entrada principal, existe uma placa com registro da cerimônia, que foi realizada em 12 de junho 1988. Além da placa, existem quatro cruzes em mármores: duas na porta de entrada, e duas próximas ao altar que simbolizam esta dedicação do templo. Cada cruz representa um dos evangelistas e possui uma vela na sua parte superior.
Esta cerimônia significa que a igreja é dedicada a Deus, e no caso da Catedral Metropolitana de Juiz de Fora, em honra a Santo Antônio, e seu uso é exclusivo ao culto divino.
Corpus Christi é marcado por celebração online e cortejo pela Avenida Rio Branco
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- Segunda, 15 Junho 2020 09:15
Na última quinta-feira foi celebrada a Festa de Corpus Christi. Neste ano, a solenidade não pode contar com a presença física dos fiéis, porém, com celebrações on-lines e cortejos em toda a Arquidiocese foi possível vivenciar a festividade. Como é de costume, no centro da cidade, as paróquias Bom Pastor e Catedral celebraram em conjunto.
A Santa Missa foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, presidiu a Santa Missa, na Paróquia do Bom Pastor. Os padres José de Anchieta Moura Lima, administrador paroquial da Catedral, e Rafael Neves de Oliveira, administrador paroquial do Bom Pastor, e Monsenhor Luiz Carlos de Paula, o Vigário Geral da Arquidiocese e da Catedral, concelebraram a Eucaristia. Os diáconos permanentes Antônio Valentino da Silva Neto e Jorge Luís Lopes dos Santos auxiliaram na celebração.
Esta é uma festa muito cara a Igreja, ela recorda o mistério central da vida dos cristãos: Jesus Eucarístico. Em vista disso, foi organizada uma programação especial para o dia. Logo no início da Missa, Dom Gil pediu a todos que participassem intensamente da liturgia. Além de frisar essa importância ao longo de toda a celebração.
Na homilia, o Arcebispo explicou o significado da festividade – Recordar a instituição da Eucaristia e profesar nossa fé na presença real de Jesus no Pão e no Vinho Eucarísticos e seu valor: “É o dia que Jesus sai do sacrário e vai visitar as cidades e o povo. Esse ano diferente, mas Jesus vai percorrer as ruas, os lares, onde você está para recordar novamente o discurso que fez aos judeus: ‘Eu sou o Pão decido do céu. Quem come deste Pão viverá eternamente’.”
Na ocasião, recordou a história da Igreja, como santos, mártires e concílios que mostram a sua fidelidade a presença Eucarística de Jesus. “Desde o início (dos tempos) a Igreja acredita que a Eucaristia é o Corpo e Sangue do Senhor”, frisou o Arcebispo.
Ele ainda explicou o quanto tal presença viva é consoladora. “Pois é Deus mesmo no nosso meio. Ele fez-se faz pão para ser o alimento. Expressão do maior amor que pode existir. Não é fruto de merecimento, mas da misericórdia e amor de Jesus, que sabe que precisamos de alimento e de remédio para conduzir nossa vida nessa terra, vencendo as intempéries.”
O Pastor lembrou como era nos anos anteriores, em que nesse local estariam reunidas cerca de 20 a 30 mil pessoas. “Certamente tanta gente tá sofrendo nesse tempo de pandemia por não receber a comunhão. Mas chegará esse dia. ‘Permanecei em mim e eu permanecerei em vós’ é a palavra de Jesus.”
Além disso, falou sobre o discernimento que tendo. “Vivendo esse tempo de pandemia, fiquei pensando nas crises que a humanidade passou e, em todas elas, o que mais vale é a fé. o que vai vale é a fé que a pessoa tem no coração. Quem tem fé confia, espera, não tem medo”.
Em entrevista, Dom Gil afirmou estar avaliando, com conjunto com as autoridades do Poder Público, a possibilidade de abertura gradativa das igrejas em breve. “Estamos pedindo uma grande graça a reabertura das Igrejas. Muitos lugares já reabriram, até Manaus, onde a situação é bastante perigosa, as igrejas estão abertas. Então, nós estamos dialogando com o Poder Público para ver se nós podemos já abrir nossas igrejas, com certos critérios. Quero pedir a você para rezar”.
Após a comunhão, o cortejo com o Santíssimo Sacramento foi realizado em carros abertos, sem a presença de fiéis, que puderam acompanhar a passagem de Jesus Eucarístico de suas casas, como também pessoas que circulavam pelo trajeto da tradicional procissão de Corpus Christi. Durante o percurso, foram feitas três paradas, durante as quais Dom Gil deu a bênção com o Santíssimo Sacramento: nas proximidades da Santa Casa de Misericórdia e do Hospital de Pronto Socorro (HPS), em frente ao Cenáculo São João Evangelista e no interior da Catedral.
No caminho possível observar diversas demonstrações de fé. Um carro com músicos e o Padre Rafael, seguia pelo caminho dando palavras de esperança, consolo e fé aos que por ali se encontravam. “A igreja continua sempre reunida, porque a igreja povo de deus espalhada pela terra celebra da festa da eucaristia”, afirmou Padre Rafael em entrevista.
“A eucaristia sempre nos leva a pensar na fraternidade. Jesus, quem partilha o dom da sua vida se dando a nós como alimento, também nos estimula a caridade. Em comunhão com a Catedral na realização deste evento, estamos fazendo um gesto solidário, vamos transformar nossa oração no compromisso com o outro, em especial os mais necessitados. Por isso estamos pedindo itens de higiene e alimentos, que podem ser entregues hoje ou longo da semana. O importante é que todos participem, demostrem-se generosos e fraternos uns com os outros, neste tempo de dificuldade”, disse o pároco do Bom Pastor. Por isso, o caminho também ocorreu esta arrecadação.
Chegando à principal igreja da cidade, novamente houve orações de adoração ao Senhor. Na sequencia, foram dados alguns recados, como o convite a Festa de Santo Antônio, ao 60 anos do Mosteiro da Santa Cruz e recordou-se dos três anos de Falecimento de Monsenhor Viana, intenção pela qual se celebrou também a missa de ontem.
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Fonte: site da Arquidiocese Juiz de Fora
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