“Tudo é ação da misericórdia de Deus em nosso favor”, afirma Dom Gil no 2º Domingo da Páscoa

domingo misericordiaA Igreja celebrou, no domingo (11), a Festa da Divina Misericórdia. Este dia, instituído no calendário litúrgico da Igreja por São João Paulo II, em 30 de abril de 2000, foi recordado durante Celebração Eucarística na Catedral de Juiz de Fora, presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira.

Durante entrevista, o Pastor lembrou que, no evangelho do Segundo Domingo da Páscoa, Cristo institui o Sacramento da Confissão. “Misericórdia de Cristo que morreu por nós, ressuscitou, procura os apóstolos, dá a eles o poder de perdoar pecados. Jesus é misericordioso também com Tomé, que não acredita; Jesus o ressuscita espiritualmente da sua incredulidade e ele reconhece que Jesus é Deus. Tudo é obra de misericórdia, tudo é ação da misericórdia de Deus em nosso favor”.

Dom Gil também explicou o sentido do famoso quadro divulgado após as experiências místicas de Santa Faustina. “Partem dois raios de seu coração aberto: os raios brancos simbolizando a água, os raios vermelhos simbolizando sangue. Portanto, o Batismo e a Eucaristia”. Além disso, o Arcebispo apontou que a data indica uma postura a todos os cristãos. “Este é um domingo de receber a misericórdia de Deus e de assumir também o nosso dever de sermos misericordiosos uns com os outros”.

A Missa das 10h, presidida por Dom Gil, foi concelebrada pelo Administrador da Catedral, Padre José de Anchieta Moura Lima, e contou com a presença dos diáconos permanentes Antônio Valentino da Silva Neto e Waldeci Rodrigues da Silva.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Aberta a 58ª Assembleia Geral da CNBB

58 assembleia geralA partir desta segunda-feira, dia 12 de abril, o Episcopado Brasileiro participa da 58ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Este encontro é sinal e instrumento de colegialidade, do afeto episcopal e da busca de comunhão entre as Igrejas particulares do país, especialmente no âmbito da ação evangelizadora.

Pela primeira vez, o encontro está sendo realizado de forma on-line em razão da pandemia. O tema geral deste encontro é “Casas da Palavra – Animação bíblica da vida e da pastoral nas comunidades eclesiais missionárias”. Hoje pela manhã os trabalhos foram iniciados com a Santa Missa, que vai ser realizada diariamente, sempre às 7h.

Participando do encontro, que segue até sexta-feira (16), o Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, destacou o ineditismo do formato virtual, que foi pensado devido aos problemas causados pela pandemia de Covid-19, e apontou a expectativa de que a Assembleia Geral corresponda à necessidade pastoral da Igreja no Brasil. “ O ano passado era para realizarmos a Assembleia presencial, estava convocada para abril, foi transportada para agosto, mas nem em uma ocasião, nem na outra, foi possível realiza-la. Neste ano será neste formato e a expectativa é que ela corresponda, ao menos em parte, àquilo que é a necessidade pastoral da Igreja no Brasil. Sempre é algo muito importante para a vivência da Igreja em todo país.”

Os bispos aprofundarão ainda cerca de outros 30 assuntos, entre os quais a análise de conjuntura; o Ano Vocacional previsto para 2023; os anos temáticos de São José e Família Amoris Laetitia, convocados pelo Papa Francisco; o Colégio Pio Brasileiro, as Comissões, organismos e Regionais; a criação do Regional Leste 3, as Edições CNBB, o Fundo Nacional de Solidariedade e a pandemia do novo coronavírus.

Ainda em entrevista, Dom Gil comentou sobre os trabalhos que serão realizados a partir deste encontro entre os bispos, mesmo que de forma on-line, seguindo o Pilar da Palavra. “O tema central é muito bonito é o pilar da palavra, baseado nas diretrizes gerais da CNBB, aprovadas três anos atrás. A caridade, a missão, a palavra e o pão são os quatro pilares dessas diretrizes que estão em funcionamento até o ano que vem”. Ele concluiu pedindo a benção de Deus para todos os bispos do Brasil e para a coordenação da CNBB nessa assembleia geral do ano de 2021.

Atualmente, Igreja Católica no Brasil conta com 278 circunscrições eclesiásticas, totalizando 475 bispos, dos quais 309 exercem alguma missão e função de governo, além dos 166 bispos eméritos. Toda esta força religiosa se fará presente nesta 58ª Assembleia Geral — mesmo os bispos eméritos, que não possuem direito a voto direto, terão sua presença garantida.

Toda a programação pode ser acompanhada pelas redes sociais da CNBB, no Facebook, e pelo YouTube. A celebração diária das 7h, que será transmitida, direto da capela Nossa Senhora Aparecida na sede da CNBB, em Brasília, pode ser acompanhada pelas principais TVs Católicas do país.

Abertura oficial

O Arcebispo de Belo Horizonte (MG) e Presidente da CNBB, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, abriu oficialmente o encontro às 8h, no horário de Brasília. “Este caminho é de grande importância, é o ponto alto do coração do serviço eclesial prestado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Somos desafiados a abrir o coração e a vivenciarmos esse caminho sob as luzes de Cristo ressuscitado, guiados e movidos pela ação do seu Espírito Santo”, motivou ele.

Durante a abertura da Assembleia, Dom Walmor reforçou a comunhão e a “irrestrita fidelidade” do episcopado brasileiro ao Papa Francisco; saudou os participantes, entre bispos, administradores diocesanos, assessores, secretários executivos de regionais, representantes dos Organismos do Povo de Deus; falou sobre o contexto e propósito do encontro e da tarefa educativa da Igreja, reconhecendo humildemente a condição também de aprendizes. O presidente da CNBB também recordou o Santuário Nacional de Aparecida, que acolhe as assembleias da CNBB há alguns anos, e homenageou os pobres, os mortos, os enlutados. Os bispos dedicaram a abertura da Assembleia também para rezarem as Laudes e invocarem o Espírito Santo com o “Veni, Creator”.

Confira mais informações da Igreja Brasil.

Fonte: Site da Rádio Catedral de JF
*Com informações do Site da CNBB

A Voz do Pai

jesus amouNo episódio da transfiguração de Jesus, Deus nos deu uma ordem: ESCUTAI-O. Também na descrição do batismo de Jesus, Deus repetiu a mesma ordem: OUVI-O. Esses verbos – escutai/ouvi – nos chama a atenção para estarmos atentos ao que Jesus quer falar conosco. Assim sendo, tudo o que emana da voz de Cristo é para ouvirmos os ensinamentos e colocá-los em prática. Jesus nos fala pela sua Palavra, a Bíblia, pela tradição da Igreja, pelo magistério da Igreja. Esse último item está em voga pois, nas lições do Papa Francisco, a Igreja ouve Jesus falar. Muitas são as mensagens maravilhosas que ouvimos ou lemos, todas eivadas de segurança. Quantos conselhos práticos para nossa vivência cristã. Suas obras contêm um acervo de ensinamentos sobre o amor, a família, a misericórdia, o perdão, a natureza que ele chama de casa comum. Quando alguém perguntou a Jesus quais eram os principais mandamentos, Ele disse claramente: amar a Deus e aos irmãos. Nisso se resume toda a lei. Falar que ama a Deus é muito fácil; o importante e necessário é agir. Amar como Jesus amou. Sentir como Jesus sentiu. Todas as vezes que procuramos colocar em prática os mandamentos, agimos em nome de Jesus.


Padre Antônio Pereira Gaio
Vigário Paroquial da Catedral

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