Ressureição de Cristo é celebrada por Dom Gil em Missa na Catedral

pascoaNa manhã do dia mais importante do ano para os cristãos, dia 04 de abril, o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, presidiu a Missa Solene da Ressureição do Senhor na Catedral de Juiz de Fora. O momento pode ser acompanhado por centenas de fiéis através dos meios de comunicação da Arquidiocese e alguns presencialmente, respeitando o limite de ocupação do templo, de acordo com o determinado pelas autoridades.

A Missa foi concelebrado pelo Vigário Geral da Arquidiocese, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, pelo administrador paroquiall da Catedral, Padre Anchieta de Moura Lima, e contou com a participação dos Diáconos Waldeci Rodrigues e Antônio Valentino da Silva Neto. Também o Coral Benedictus esteve presente.

Antes do início da Celebração Eucarística, Dom Gil foi recebido na porta da igreja pelo Padre Anchieta, acompanhado pelo Crucifixo. Em seguida, eles fizeram a chamada Entrada Pontifical, na qual o Arcebispo aspergiu água benta nos fiéis presentes.

Desde o início da Missa, o Arcebispo acolheu a todos com grande alegria e convidou-os a celebrarem com gratidão a vitória de Cristo sobre a morte, a Ressurreição do Senhor, que também é a nossa. Na celebração ele recordou que Cristo é vitorioso em todas as circunstâncias, assim não será diferente neste tempo de pandemia.

Na homilia, Dom Gil destacou a importância da fé e da luta contra o pecado. Explicando a escuridão da madrugada, descrita do evangelho, prenuncia a chegada da luz. “Quando os três, Maria Madalena, Pedro e João, constatam a ressurreição, tudo se torna claro. O pecado nos deixa na escuridão, quando a pessoa comete um pecado, de fato, ela se sente sem condições de olhar para a luz, mas quando ela recebe o perdão, a luz lhe volta ao coração”.

Dom Gil afirmou que a festa da Páscoa é, por assim dizer, o nascimento da Igreja. A partir da fé nessa ressurreição é possível receber o batismo. “Meus irmãos, para nós, a ressurreição já começou desde o dia que nós fomos batizados. Se por acaso caímos, quando vamos ao confessionário celebrar o sacramento da penitencia ou fazemos uma contrição perfeita é ressurreição. Quando o pecador se levanta do confessionário é como Cristo que se levanta do túmulo para a vida.”

Em entrevista, o pastor enviou uma mensagem de esperança a todos. “Hoje é dia de grande alegria para todos cristãos. Cristo não permaneceu na morte, mas ressuscitou. Nesse tempo de pandemia a ressureição tem um grande significado para nós. Vivemos a escuridão da pandemia, sem saber o que vai acontecer no dia de amanhã, mas uma certeza nós temos: assim como Jesus venceu a morte, ele também vai vencer essa situação. Nós seremos vitoriosos. Essa é a nossa alegria, nossa satisfação de celebrar a Páscoa com essa confiança com essa certeza. Feliz páscoa! ”

Ao final da celebração, além de estimar uma Feliz Páscoa para todas as pessoas presentes e seus familiares, Dom Gil fez um breve comentário a respeito da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que liberou toda e qualquer cerimônia religiosa com a presença dos fiéis. Ele expressou sua satisfação com a notícia, e disse que, por hora, a arquidiocese continuará da mesma forma, sempre com todos os cuidados necessários.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Bênção a Juiz de Fora marca Vigília Pascal na Catedral Metropolitana

vigilia pascalNa noite do último sábado, 3 de abril, a Catedral de Juiz de Fora sediou a celebração mais importante do calendário litúrgico: a Vigília Pascal, durante a qual acontece a proclamação da ressurreição de Jesus. A Celebração Eucarística foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, e contou com a presença dos padres e diáconos permanentes da Paróquia Santo Antônio.

No início da cerimônia, ainda do lado de fora da igreja, que estava na penumbra, houve a bênção do fogo novo e a preparação do Círio Pascal, que simboliza o Cristo Ressuscitado. Em seguida, o templo foi se iluminando aos poucos, chegando ao ápice no momento do “Glória”, quando o sino ressoou festivamente. Durante a Liturgia da Palavra, as leituras recordaram as maravilhas que Deus realizou ao Seu povo desde o início dos tempos. Após a homilia de Dom Gil, teve início a Liturgia Batismal, durante a qual os fiéis que acompanhavam a Eucaristia pelo YouTube da WebTV “A Voz Católica”, pelo Facebook da Arquidiocese e pela Rádio Catedral 102,3 FM renovaram as suas promessas batismais.

“Esta celebração é a central de todo o ano litúrgico dos cristãos. Não há nenhuma celebração mais importante do que a Páscoa, e a gente começa justamente a proclamação da Páscoa na Vigília Pascal, com as leituras bíblicas, com o rito da renovação das promessas do batismo e proclamação das aleluias pascais. É um dia de alegria, de exultação, mesmo sabendo que nós continuamos em um mundo exigente. Mesmo sabendo que estamos num mundo de pandemia, com tantos desafios, hoje é um dia de alegria, dia de agradecimento e de confiança em Deus”, apontou o Arcebispo Metropolitano.

A celebração também foi marcada pela bênção à cidade de Juiz de Fora com o Santíssimo Sacramento, realizada da porta da Catedral, ao final da Missa. “No silêncio da hóstia branca está Jesus ressuscitado para ser nosso alimento e nossa bênção. Neste momento tão difícil para todas as cidades, e também para a nossa, que tem um número muito grande de pessoas infectadas com o coronavírus, essa bênção representa uma oração que nós elevamos a Deus para que Nosso Senhor abençoe as nossas famílias, nos ajude a enfrentar esse momento difícil e dê força para aqueles que estão enfrentando a pandemia de maneira particular”, ressaltou.

Clique aqui e confira as fotos da celebração.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Liturgia da Paixão e Descendimento da Cruz acontecem na Catedral

acao liturgicaNa tarde desta Sexta-feira Santa, 02 de abril, a Catedral Metropolitana de Juiz de Fora sediou a Solene Ação Litúrgica das 15h, horário em que Cristo morreu crucificado. De portas fechadas, a celebração foi conduzida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, e contou com a presença dos padres da Catedral.

A Ação Litúrgica começou com a prostração dos religiosos diante do altar, momento em que se deitaram no chão, de bruços, lembrando a hora exata da morte do Senhor. Logo após, houve Liturgia da Palavra, Oração Universal – acrescida pela prece pelos que padecem a pandemia do Covid-19 – e Adoração à Santa Cruz, seguida da Comunhão Eucarística. Novamente este ano, omitiu-se o beijo da cruz, sendo este substituído por um breve silêncio e inclinação da cabeça, no momento da Adoração, para comtemplar a cruz.

Dom Gil iniciou a homilia lembrando que a sexta-feira Santa é o dia de celebramos a salvação da humanidade, a grande misericórdia de Deus Pai e de nos convertermos. “Todos somos chamados, diante do Senhor, colocar e chorar, se preciso for, nossos pecados, traições, negações”. Usando o exemplo de Pedro, o Arcebispo orientou a todos a reconhecerem seus pecados e se converterem a cada queda.

Ele ainda falou que os pecados que mais ofendem ao Senhor são os cometidos pelos mais próximos, ou seja, nós cristãos, católicos. “O dia de sexta-feira santa é dia de conversão, de escutar a palavra e deixa-la cair no coração. Podemos nos aproximar do Senhor e ter um coração distante dele, como Judas”. Assim, ele pediu que neste dia, todos olhem para dentro de si mesmos e se perguntem: como anda minha vida espiritual? E meu cristianismo? Minha prática religiosa? Minha casa é verdadeiramente uma igreja doméstica?

Mais uma vez recordando o momento difícil vivido pelo mundo, Dom Gil pediu a todos que não percam a esperança. “É preciso ter confiança em Jesus, fazer deste tempo, que as vezes te dá mais tempo, tempo conversão”.

Dirigindo aos que estão sofrendo mais diretamente por conta da pandemia, acometidos com o vírus, os que perderam entes queridos, ou que estão trabalhando de forma incansável no combate a pandemia, o Dom Gil os animou com suas palavras. “Com tudo isso, participemos da paixão do Senhor! Façamos disso uma participação no calvário do Senhor, mas nunca percamos a esperança. Porque o calvário não foi uma residência, é passageiro. O túmulo não foi uma residência, é transitório. Chegou para Cristo para os apóstolos o dia da ressureição, chegou a vitória dada por Deus. Pensemos, tudo passa!”

descendimentoDescendimento da Cruz

Já a noite foi marcada pela cerimônia do descendimento da Cruz. O sermão foi realizado pelo Padre Leonardo Pinheiro, com a presença do Arcebispo, padres e diáconos. Dom Gil falou sobre o momento tão forte para a liturgia da Igreja. “Estamos representando aquele momento bíblico em que José de Arimatéia e Nicodemos desceram o corpo de Jesus do madeiro da cruz. Nossa senhora estava presente e recebeu-o em seus braços, ela o afagou com seu abraço de mãe. João Evangelista também estava presente com as santas mulheres.”

Devido ao momento delicado causado pela pandemia, Dom Gil lembrou que a tradição no Brasil é celebrar a data com procissões pela rua com a imagem de Jesus falecido. “Infelizmente não podemos fazer a procissão do enterro, celerada em todo Brasil. Por conta da pandemia temos que renunciar a isso, mas nossos corações acompanham Jesus e ele nos acompanha em nossa vida.”

O Pastor concluiu o momento reforçando que a espiritualidade da sexta-feira Santa possui um significado especial, pois recorda todos aqueles que estão sofrendo diante dos acontecimentos que estamos passando. “Nesse momento de pandemia o descendimento da cruz é muito importante, pois representa o sofrimento daqueles que estão padecendo e representa um afago do céu. Que Nossa Senhora nos acolha como mãe, como aquela que dá resposta à nossa fé e ao nosso sofrimento.”

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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