Celebração Ecumênica relembra 500 anos da Reforma Protestante

img 8268 1A noite desta terça-feira, 2 de maio, na 55ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil foi marcada pela celebração ecumênica das Igrejas que fazem parte do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic). Estiveram presentes representantes das Igrejas Católica Apostólica Romana, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia e Igreja Presbiteriana Unida.

Na celebração, o Bispo referencial para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso, Dom Francisco Biasin covidou o bispo primaz da Igreja Anglicana no Brasil, Francisco de Assis Silva, para proferir as reflexões.

Ele recordou momentos históricos da Reforma Protestante e da Reforma Luterana, classificou momentos cruciais na história para o desenvolvimento do diálogo entre as religiões, além de pontuar traços importantes naquilo que une às Igrejas Cristãs.

O bispo da Igreja Anglicana recordou que metade das guerras e conflitos não ocorreram por causa de Jesus, nem das escrituras, mas por causa de poder, o que gerou afastamento entre as religiões. Mas no século XX, passos importantes para o diálogo e a aproximação começaram a dar sinais, como, o Congresso de Edimburgo, em 1910, a criação do Conselho Mundial de Igreja e o Concílio Vaticano II.

“Foram muito favoráveis e animadores. São movimentos que trouxeram luz, onde havia trevas, trouxeram coexistência generosa, onde antes havia disputa”, pontuou.

O bispo também fez um apelo as Igrejas presentes. “Hoje nós temos novos desafios que estão numa sociedade onde tudo se transforma rapidamente. Então precisamos maturar uma nova reforma juntos, porque hoje está virando moda as Igrejas da fé rápida, do consumo imediato e muita vezes não tão gratuito”, apela.

Precisamos continuar a caminhada ecumênica com a coragem para nos convertermos uns aos outros, principalmente aos pobres que estão tendo seus direitos arrancados, muitas vezes por representantes que se dizem cristãos. "O povo de Deus espera de nós um compromisso com a justiça e a verdade. Aprendamos juntos a redescobrir o poder de Cristo em nossas vidas e a termos coragem em nossas comunidades locais, a fazer o que esperam que a gente faça, que é revelar a face de Deus, que deu a sua vida pela justiça e pelo amor.

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Fonte: A12.com

Francisco e Jacinta Marto serão canonizados em 13 de maio pelo Papa Francisco

fatima pastorinhos francisco jacintaDois dos pastorinhos de Fátima, os beatos Francisco e Jacinta Marto serão canonizados no próximo dia 13 de maio em cerimônia presidida pelo Papa Francisco em Fátima, em sua visita por ocasião do centenário das aparições de Nossa Senhora. A data foi decidida e anunciada nesta quinta-feira, 20, em consistório, uma reunião do Papa com os cardeais.

Francisco e Jacinta serão os santos não-mártires mais jovens da história da Igreja católica. Eles foram beatificados há 17 anos, também em Fátima. “O Santuário de Fátima volta assim a ser o palco de uma cerimônia no processo de canonização de Francisco e Jacinta, depois de, a 13 de maio de 2000, João Paulo II ter presidido ali à beatificação dos dois videntes”, declara o Santuário de Fátima.

A última etapa para a canonização dos dois pastorinhos foi concluída no último dia 23 de março, quando o Papa Francisco aprovou o milagre atribuído a eles. Trata-se da cura milagrosa de uma criança no Brasil.

A decisão da comissão de peritos ou científica sobre a aceitação do milagre foi posteriormente analisada por uma comissão de teólogos, que recomendou a aceitação à Congregação para a Causa dos Santos e depois foi encaminhada ao Papa. Com a canonização no próximo dia 13 de maio, chega ao fim um processo iniciado há 65 anos.

A canonização é a confirmação, por parte da Igreja Católica, de que alguém é digno de culto público universal, podendo ser apresentado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.

A festa litúrgica de Francisco e Jacinta Marto ocorre a 20 de fevereiro, dia da morte de Jacinta.

Assista: Saiba como foi a aparição do Anjo da Paz para os três pastorinhos

“Crianças Mártires de Tlaxcala” serão proclamadas Santas em outubro

RV13040 ArticoloNo Consistório Ordinário Público de 20 de abril foram anunciadas as canonizações não somente dos mártires do Rio Grande do Norte e dos Pastorzinhos de Fátima, mas também das “Crianças Mártires de Tlaxcala”.

As “Crianças Mártires de Tlaxcala”

Cristobal, Antonio e Juan, as “Crianças Mártires de Tlaxcala”, assassinadas por ódio à fé no México, entre 1527 e 1529, também serão canonizados em 15 de outubro próximo, no Vaticano. Os três haviam sido beatificados em 6 de maio de 1990, na Basílica de Guadalupe, na Cidade do México, por São João Paulo II.

Cristóbal nasceu em Atlihuetzia, no atual Estado mexicano de Tlaxcala, então Virreinato de Nueva España. Era filho do Cacique Acxotecatl.

Sua educação deveu-se ao trabalho evangelizador que os frades franciscanos realizavam na região, entre os anos 1524 e 1527.

Depois de receber o Batismo, influenciou sua família para um caminho de conversão, o que provocou uma reação raivosa de seu progenitor.

Não conseguindo recuperar-se das queimaduras e golpes sofridos de seu pai, Cristóbal morreu aos 12 anos. Seu corpo foi enterrado no antigo Convento de São Francisco, atual Catedral de Nossa Senhora da Assunção, em Tlaxcala.

Antonio e Juan, por sua vez, nasceram em Tizatlán, região de Taxcala. Assim como Cristóbal, foram educados inicialmente pelos franciscanos, e mais tarde pelos dominicanos.

Os dois tentaram erradicar a adoração aos ídolos em seu povoado e nas aldeias vizinhas. Ao serem descobertos por moradores de Cuautinchán, em Puebla, tentando por fim à idolatria, foram golpeados até a morte por vingança. (JE)

Fonte: Rádio Vaticana

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